domingo, 16 de agosto de 2015

Mulheres em Crise - A Sunamita

Uma história bem interessante. Suném era uma aldeia no território da Tribo de Issacar. Lá vivia uma mulher com seu marido. Ao observar que o profeta Eliseu passava por ali de tempo em tempo, resolveu preparar para ele um lugar onde pudesse repousar. Conversou com o marido sobre o assunto e com o seu consentimento fizeram um aposento para o profeta.

Em gratidão aquele ato, Eliseu profetizou que ela teria um filho. A princípio, a mulher não acreditou na história (2 Rs 4.16), mas ao conceber a criança, sua vida encheu-se de alegria. O menino já era crescido trabalhava com o pai no cultivo e sega da terra. Num determinado dia começou a passar mal e foi levado até a mãe, que com carinho cuidou dele até o meio dia, quando veio a falecer (vs 20).

Qualquer pessoa numa situação dessas já começaria a gritar e se escabelar. A sunamita não. A atitude calma e firme passou a ser tema de debates e congressos de União Feminina nas igrejas. A expressão “Vai tudo bem” marcante em todo tempo (o que podia ser apenas um desabado), passa a ser um referencial. Uma atitude legítima num momento de crise... Fala sério! O filho dela morreu! No colo dela! Não tem como ficar alheia, calma, despreocupada!

Certamente a sunamita vivenciou um dos piores momentos da vida de qualquer pessoa. Talvez ela não quisesse mesmo fazer alarde sobre o assunto para o marido ou para o servo de Eliseu, mas diante do profeta ela desabafou: “Pedi eu algum filho? Eu não disse claramente não me engane?”. A maneira como se expressou já revela o estado do seu coração, a tristeza que a consumia e até mesmo um desabafo.

O próprio profeta declarou que a alma da mulher estava triste de amargura (vs 27). É claro que não estava nada bem! Mas poderia o marido ou Geazi fazer alguma coisa em favor dela? Iria adiantar contar a história toda para eles? Olha o tempo que ela iria perder! Ela foi direto à pessoa que fez as promessas.

Esta é a lição espiritual para nossas vidas: Não adianta ficar contando tudo para todo mundo, se fazendo de coitadinha, chorando pelos cantos, sentindo pena de si mesmo. Não. Quando muita gente se envolve na tua vida ou num determinado problema acaba te prejudicando. Sem contar que existem pessoas que tornam tudo mais difícil, dão sugestões aleatoriamente e uma proporção maior do que a situação aparenta. É nesta hora que a frase “vai tudo bem” se torna útil. E a sunamita foi à pessoa certa. E Eliseu ainda quis passar o problema para Geazi (vs 29). Mas a mulher insistiu que o profeta fosse com ela até a casa dela. O que leva a refletir sobre quem estamos deixando entrar na nossa vida, na nossa casa, quem tem dado palpite nos assuntos domésticos, na vida conjugal, na criação dos filhos? Você já parou para pensar que muitos dos problemas que enfrentamos diariamente poderiam ser evitados?

A verdade é que num momento de crise, seja familiar, no trabalho, vida pessoal ou espiritual, a pessoa se sente tão desorientada que aceita a opinião de qualquer um. Sem falar que tem gente que adora se fazer de vítima, frustrada, tomando o tempo dos outros com seus dilemas! Mas foi a presença do profeta Eliseu e o modo como lidou com a situação que trouxe o menino de volta a vida.

A história da sunamita e sua expressão “vai tudo bem” nos adverte que quanto maior o problema, maior deve ser a nossa comunhão e nossa dependência somente de Deus.



Texto extraído do Livro Mulheres em Crise de Marion Vaz



Amor de adolescência

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O Amor... Vem chegando de mansinho, na ponta dos pés.
Vem chegando tão suave como a brisa
Com o tempo faz chorar, faz sofrer, quase morrer.
Ah! O amor... Que quando chega maltrata sem piedade...
E quando parte... Só deixa... Saudades!


Este poema foi dedicado a uma pessoa que amei muito na adolescência. Era muito jovem e aquele sentimento era tão forte que mal cabia no peito. Um amor platônico, confesso. Sem qualquer possibilidade de dar certo. Mas todo ano, dia 16 de agosto, lembro do seu aniversário, lembro do rapaz de braços fortes, que tocava guitarra de solo e andava de skate no meio da rua... E que só olhou para mim uma única vez.

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Júnior, você se foi, mas todo ano me lembro de você.

In Memorian