Estou convencida de que quanto mais a gente se envolve em algum problema, mais difícil fica para sair dele. Ficamos dependentes desse convívio social ou familiar, que sufoca mais do que alimenta a alma. E às vezes, fico cansada até para ler determinadas mensagens no whatsapp.
E eu tenho essa mania mesmo de passar adiante, de rolar os stores ou até mesmo adiantar as cenas de algum filme. Outro dia fui no cinema e era tanto anúncio que se eu tivesse um controle remoto já tinha adiantado para o começo do filme. (risos).
Porque a vida é tão curta que não podemos desperdiçar um só momento. Por isso resolvi vivenciar e transformar viagens numa atividade rotineira. Não que tenha vida financeira boa, mas prefiro me programar e me aventurar em lugares que nunca conheci.
A Arte da Guerra é um livro de Sun Tzu que fala sobre estratégias, de conhecer o inimigo, de rastrear os ataques antes que se tornem fatais. E na vida não é muito diferente.
Aprendi ao longo dos anos que flechas tem pontas, feridas abertas doem e muitas vezes demoram a se cicatrizar. Que lembranças ruins devem ser apagadas, mas que a cicatriz deixa marca. Que gritaria não leva a nada.
Aprendi que discutir nem sempre leva a alguma solução. Às vezes, a pessoa só quer desabafar ou te ferir com argumentos.
Aprendi que a cadeia alimentar é um tipo de controle na Natureza e que a presa nem era culpada. E se quiser sobreviver tem que ser mais ágil e mais esperto.
A arte da guerra não está em ser um bom vencedor ou perdedor, mas controlar a situação. Por vezes me calo e sigo em frente. Aceite que não ser compreendido faz parte do processo. Então, seja você mesmo a estar no controle da sua vida.
Marion Vaz
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