sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Acesso às Áreas Restritas





Existem questões na vida espiritual que dependem da ação imediata do nosso D-us como salvação, libertação, perdão dos pecados, justificação e nenhum homem poderia alcançá-la por méritos próprios.
      
Mas existem questões espirituais que estão intimamente ligadas à pessoa que decidiu servir a D-us: oração, leitura bíblica, ofertar, obedecer, temor e comunhão. As questões que estão em sentido horizontal são do homem em relação a D-us e vice-versa e àquelas em sentindo vertical, estão relacionadas ao homem e ao seu próximo.
      
O amado leitor já deve ter visto esse aviso na porta de uma empresa, agências bancárias ou qualquer setor público: “área restrita”. Em alguns lugares só os funcionários podem passar por ali, em outros, só funcionários credenciados. Enfim, a entrada de qualquer outra pessoa é vetada, às vezes, até para evitar acidentes.
      
Espiritualmente falando, não pode haver áreas restritas em que o Senhor não possa atuar!  Ao lembrarmos de Sansão o “espírito vinha sobre ele” apenas em determinadas ocasiões, como aconteceu quando viu um filhote de leão e o despedaçou ou as raposas que ateou fogo, ou os filisteus que matou. Mas em relação a sua vida amorosa: “Área restrita” !

É óbvio que eu não estou falando daquelas particularidades que exigem confiabilidade em relação a outras pessoas. Não faça da sua vida "um livro aberto" e que todos podem opinar, interagir e tomar decisões. Saiba manter sua individualidade.
     
Mas você já pensou que ao perdoar ofensas estamos liberando o coração para que o Senhor possa reinar de forma absoluta e tenha acesso a todas as áreas da nossa vida?  Não? Então é hora de mudanças radicais!
 

Marion Vaz  
        

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Congresso dos Jovens da ADVEC


Beethoven in Beit Lechem




Concerto da Orquestra Nacional Palestina na Igreja da Natividade em Belém na semana passada mostrou que a música clássica está florescendo.

Mas a temporada de férias trouxe um aumento no turismo de Belém. Os turistas geralmente vêm de autocarro para uma visita rápida durante o dia, ao invés de ficar lá e desenvolver algum tipo de relação com a vida da cidade. Eles dão apenas uma olhada rápida nos locais sagrados, compram algumas lembranças e saem. Ainda assim, este tráfego injeta um pouco de vida em Belém e ajuda a seus moradores ganhar a vida.

Fonte:  http://www.haaretz.com/culture/arts-leisure/beethoven-reborn-1.404301

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Celebrações Natalinas


Escolhi essa data natalina para comentar sobre os efeitos da religião cristã na presente década.  Interessante como a comemoração do nascimento do menino Jesus se expandiu em muitas direções. Foram feitas comemorações em Igrejas, Comunidades cristãs e até em países que professam outra religião como a China. Lá, encontramos o famoso papai Noel distribuindo lembrancinhas para crianças até em hospitais. O “bom velhinho” presente nos shopping, lojas, supermercados e em tantos outros lugares quanto a nossa imaginação pode ir, encanta a todos com sua roupa vermelha, sua longa barba e suas renas.

O bom de tudo é que a história bíblica tem o seu espaço nos corações, na vida das pessoas e quem sabe também influencie a todos, como é o real propósito do Natal, a serem mais caridosos e atenciosos uns com os outros. Nada contra aquela quantidade de presentes que a propósito, fazem os donos das lojas ficarem mais ricos. Não. Nós não somos contra a presentear no Natal, mesmo porque foram os três magos que ao presentearem Jesus, iniciaram a tradição nessa data (há controvérsias).

Nessa última década também notei algo de especial no Natal, além da repercussão em todo mundo, a data também trouxe a memória regiões localizadas em Israel como a capital Jerusalém, a cidade de Nazaré e de Belém através da reportagem no Fantástico. Na telhinha da Globo também vimos o Show de Roberto Carlos em Jerusalém. Outras reportagens ao longo da semana, em diversos canais, mostraram histórias sobre Jesus e sobre Beit Lechem (Belém).  O que me deixou feliz, pois antigamente, raramente se ouvia falar de Israel com exceção dos conflitos bélicos naquela região. 

Hoje, Israel é visto com outros “olhos” em virtude de sua expansão tecnológica e política. Hoje é comum vermos novelas ou filmes que apresentam personagens judeus com seus kipas e objetos relacionados à cultura judaica como Menorah, danças e musicas incluídas nos roteiros e apresentados ao público de forma natural e informativa. A festa judaica de Chanuká comemorada também nessa data foi anunciada e prestigiada por diversos canais de televisão, jornais e na Internet. Isso é bom para Israel, pois mostra que a globalização tem seus efeitos positivos também.

Mas o Natal nosso de cada ano, também passou a ser uma data em que as pessoas fazem amigos, perdoam, se abraçam, brincam, famílias se unem, trocam presentes e se reunem em volta de uma bela e enfeitada mesa para saborearem as mais apetitosas comidas. Nessa data, mesmo que a comemoração seja feita num lar mais humilde, não deixa de ter algo apropriado que lembre que é Natal – Dia do Nascimento do menino Jesus. Também há abraços e troca de presentes.

Enfim, essa data foi um marco que, segundo a religião cristã, deu início (eu prefiro continuidade) ao plano de salvação da humanidade. Jesus nasceu em Belém de Judá, num lugar humilde – uma estrebaria e foi posto numa manjedoura e uma estrela anunciou o seu nascimento, os pastores no campo ouviram de um anjo que deveriam seguir até ali e reverenciar o recém nascido como “o Salvador que é Cristo, o Senhor” (L c 2.11). Os três magos que viajaram do Oriente a Jerusalém também seguiam a estrela e acharam o menino (já com cerca de dois a três anos) e o presentearam. Essa história registrada nos Evangelhos mostra também parte da vida social e política do povo judeu naquela época.

Interessante, que apesar de ser um evento tipicamente do Cristianismo, encontramos muitas outras pessoas que professam religião diferente aderindo ao “espírito do natal” e seus adornos. O que nos faz lembrar as próprias palavras de Jesus, já adulto, ensinando aos seus discípulos:  “...se vos amardes uns aos outros” (Jo 13.35). 

Mas foi numa apresentação de Natal ontem, que percebi que todos esses anos as atividades em torno dessa data se repetem e mecanicamente as pessoas se preparam para a ceia de natal, compram e recebem presentes, se reunem, bebem e comem e sorriem uns para outros, independente do amanhã. Presenteamos a todos que conhecemos, mas o que damos para o “menino envolto em panos”? Os magos trouxeram ouro, incenso e mirra! O que você acha que ele deseja agora? Alguns diriam: o meu coração! Outros: sinceridade, amor, fé, etc. Outros ficariam pensando, pensando até achar a resposta. Ao epílogo da apresentação Jesus só queria um pouco mais de atenção nesse Natal, só queria conversar com aqueles que se dizem seus amigos, seus discípulos...

Pense que o Natal é também uma época em que o amor se expande e assume sua real grandeza. Porque independente das divergências, sejam sociais, religiosas ou culturais, as pessoas se unem em todo mundo em função das celebrações. Mas pense que o “menino” da manjedoura cresceu, tornou-se um homem com caráter forte e trouxe uma mensagem de igualdade, fé e amor. Ele ofereceu-se como sacrifício agradável a D-us para salvar a humanidade, para salvar o homem de seus pecados e trazê-lo de volta a comunhão com o Todo Poderoso. 

Então, nesses últimos dias de 2011 celebre! Contagie a todos com muito amor, paz e atitudes que possam mudar seus próprios sentimentos, ou o destino, ou os sentimentos de alguém. Celebre! Cante! Dance! E deixe que o amor de D-us inunde os corações! Boas Festas!

Marion Vaz

domingo, 11 de dezembro de 2011

Dia da Bíblia



 
“Como purificará o mancebo
o seu caminho? 
Observando-o conforme a tua palavra”

     Salmos 119.9



Quando eu li este verso do salmo 119, fiquei pensando em como aplicar as palavras do salmista em minha vida? Pensei que nesta caminhada o crente precisa dar alguns passos importantes.

O primeiro passo seria uma atitude real e urgente do próprio crente em relação ao Senhor: Deus teria que estar entronizado em seu coração. Quando o salmista diz: “o Senhor é o meu pastor...” isto quer dizer que ele era ovelha! E ter um senhor implica em ter alguém no comando, na direção dos passos e das atitudes. Lembre-se: as ovelhas precisam de um condutor. É Ele quem guia às águas tranqüilas.
                   
O segundo passo seria observar. Não no sentido de apenas olhar, mas de guardar, encucar os preceitos de Deus no coração. Diz o salmista que a palavra é como lâmpada acesa para iluminar os pés e o caminho do servo de Deus (Salmos 119.105). Observe a recomendação do Senhor a Josué para que meditasse nas leis de Deus dia e noite.
                  
A Palavra além de iluminar, ela vivifica, guia, transforma, regenera. Como purificará o jovem o seu caminho? Indaga o salmista e logo após dá a resposta: observar, seguir o que diz as Escrituras sagradas. Não há manual mais completo e eficaz.
                   
O terceiro passo é desprezar, abandonar, drible os convites do mundo. Numa partida de futebol, por exemplo, o jogador tem que driblar seus adversários para chegar ao gol.

Na vida espiritual, é notório que há uma constante peleja do inimigo para broquear os jovens e também os demais crentes, para desviá-los de seus objetivos.  Ele luta de várias maneiras, em alguns para bloquear o entendimento, outros consegue cauterizar as mentes, e alguns ele leva a pessoa ao pecado. Por isto procuramos instar os crentes a manter um caminho de retidão.
                
É preciso manter uma atitude íntegra a qualquer custo, tomando como exemplo os heróis da fé, “os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, apagaram a força do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em fugida os exércitos estranhos...”

“... e outros experimentaram escárnio e açoites e até cadeias e prisões. Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos a fio da espada...” (Hebreus 11.33-38). E estes, tudo isto padeceram por amor ao Evangelho de Jesus.


Texto extraído do livro Razões de uma Caminhada de Marion Vaz

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O que seria um Jesus Zumbi?



A divulgação de imagens, opiniões, artigos, sites ou qualquer outro tipo de informações pela Internet, tem seu lado bom e suas discrepâncias. Ao navegar, o internauta fica surpreso com a quantidade de pensamentos informatizados que trafega diariamente, mas também tem que se preparar psicologicamente para encarar as mais variadas e indescritíveis ideologias. 


Ao me deparar com uma determinada comunidade no Orkut, resolvi pesquisar sobre o assunto e o que encontrei assume, no melhor dos casos, total falta de reverência a religião dos outros. Não que isso venha a afetar a crença de alguém que tem sua fé alicerçada em D-us e em seu filho Jesus Cristo. 








E talvez esse não seja o objetivo do autor da site/blog, mas, você vai concordar comigo que esse “Jesus Zumbi” é no mínimo muito estranho. (Sem ofensas!)

"As imagens de Jesus como um morto-vivo que, ao invés de curar enfermidades, faz brotá-las nas pessoas, e outras aberrações mostram um Jesus zumbi que mata as pessoas de maneira bíblica: botando coroa de espinhos, transformando água em sangue, multiplicando peixes, dando lepra. A história também envolve um pastor televisivo e um carpinteiro [também com traços do Senhor] que vai combater o Jesus do mal."


 
A pior delas (na minha opinião) é a imagem de Jesus deitado numa espécie de manjedoura, sendo que seus pais, José e Maria, ao invés de adorá-lo, estão praticamente comendo partes do corpo do filho. 



Certo apresentador de televisão ficou muito irritado ao ver uma determinada  propaganda que se utilizou da pintura da “última ceia” e ao invés de apresentar Jesus e seus discípulos, mostrou várias mulheres em trajes de banho. Isso porque ele não viu a imagem abaixo que representa o versículo bíblico “...Tomai, comei, isto é o meu corpo que é partido por vós..." (1 Co 11.24).




A ideia se espalha e “aprisiona” adeptos em suas tatuagens. Existem objetos a venda que expressam a nova ideologia e até uma página no Twitter.






Abusando da liberdade de expressão desse veículo de comunicação, também queria deixar registrada a minha crítica e o meu descontentamento com o desrespeito a Palavra de Deus. Mesmo porque, o livre-arbítrio que o próprio D-us deu ao homem, não representa uma liberdade isenta de consequências, mas um meio de sermos e podermos representá-Lo aqui na terra.

“Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude e se há algum louvor, nisto pensai”.
Filipenses 4.8


Marion Vaz

Fonte: http://desmorto.com/o-nascimento-do-jesus-zumbi/
          www.google.com/



quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Um homem cansado


Uma viagem através daquela região que separava a Judeia da Galileia não era de fato confortante, mesmo para um viajante de trinta anos de idade. Quando observamos Jesus sentado próximo a um poço, perto da cidade de Sicar, entendemos que ele não estava apenas faminto, visto que seus discípulos tinham ido comprar comida, mas também podemos afirmar que estivesse muito cansado.

Samaria - uma cidade fundada por Onri ficava num monte comprado por dois talentos de prata (1 Rs 16.24). Era habitada por uma mistura de gentes desde que as Tribos do Norte foram levadas ao cativeiro (2 Rs 17.24). Esses colonizadores mantiveram a crença em seus deuses e costumes diferentes dos judeus. Segundo os registros bíblicos houve diversas mortes até que o rei da Assíria autorizou a ida de sacerdotes para que ensinassem o povo a adorar a Deus e assim aplacar a ira do Senhor (vs 27). No entanto, o povo cultivava também a adoração aos seus próprios deuses, imagens de escultura (vs 40- 41).

Na época de Neemias, sacerdotes de Jerusalém chegaram a Samaria e  foram bem recebidos. Na época de Jesus, a cidade mantinha uma independência financeira e religiosa. Interpretavam a vontade de Deus, adorando-o no seu próprio templo e ensinando seus costumes às gerações futuras. A rivalidade entre judeus e samaritanos prevalecia e o desprezo por parte dos judeus chegava ao ponto deles “não se comunicarem com os samaritanos”, ou seja, não havia comunhão entre os dois povos.

O próprio Jesus em um de seus discursos recomendou aos seus discípulos que não entrassem nas cidades dos samaritanos (Mt 10.5), mas que buscassem primeiro as ovelhas perdidas da casa de Israel. Certamente isso evitaria contendas sobre religiões. Mas daquela vez, “era-lhe necessário passar por Samaria” (Jo 4.4).

Essa necessidade pode ser interpretada de duas maneiras: do ponto de vista espiritual ou territorial. Jesus sabia que encontraria ali, uma alma sedenta. Por outro lado, o caminho mais curto para a Galiléia passava pela província de Samaria, embora muitos judeus preferissem usar outra via de acesso, atravessando o Jordão.

Eu quero chamar sua atenção para uma das “chaves” do evangelismo que Jesus nos apresenta: é tão importante falar a uma multidão, quanto falar a uma pessoa somente. Em muitos casos, essa segunda opção podia produzir tanto ou maior resultado, dependendo apenas da receptividade do ouvinte.

Lá estava Jesus, sentado junto ao poço aguardando à chegada da mulher samaritana. O episódio registrado por João dá-se por volta da hora sexta. Um homem cansado, com sede, inicia uma conversa pedindo um pouco de água.

Quantas vezes fugimos de nossa responsabilidade e perdemos oportunidades preciosas com a desculpa de estarmos demasiadamente cansados? Quem ainda não vivenciou uma situação como esta: estamos voltando do trabalho, visivelmente cansado. Entramos numa condução, escolhemos um lugar junto à janela e simplesmente fechamos os olhos durante toda viagem! Interessante não é? Às vezes nem nos damos conta de quem ou quantas pessoas sentaram ao nosso lado durante o trajeto.

E no supermercado? Alguém já se imaginou falando de Jesus naquela imensa fila do caixa depois de transitar com aquele carrinho pelos corredores lotado de gente? Estamos preocupados se a lista de compras está completa. E naquele tumulto na hora do embarque da barca? Impossível! Depois de um dia inteiro de trabalho? Não! Definitivamente eu realmente estou muito cansado!

Eu poderia citar muitos outros exemplos que ocupam o nosso dia a dia e com certeza o amado leitor se incluiria em algum deles. O certo é que o cansaço tem dominado a vida de muita gente. Ele é culpado pelo nosso mau desempenho nas tarefas da igreja, ele impede que alguém vá ao evangelismo numa tarde de domingo. Alguns crentes já chegam tão cansados aos cultos que não se dispõe a dar glória a Deus.          

Imagine caminhar quilômetros por um território atravessando montanhas, vales, contornando esse ou aquele monte? Passando por cidades e vilarejos ou longas distâncias despovoadas, sob sol quente, apenas para conversar uma pessoa? Agora pare um pouco e pense nas facilidades do século vinte e um? Você ainda está cansado?

Então se prepare para uma abordagem diferente. Neste texto bíblico Jesus nos mostra com seu exemplo, a urgência de se falar a respeito do reino de Deus e da salvação aos pecadores.

Imagine que a longa caminhada de Jesus tenha chegado ao fim. Os pés empoeirados, a garganta seca, fome... Finalmente ele pode parar um pouco e descansar assentado numa pedra junto a um poço. De imediato ele manda os discípulos a cidade comprar comida e ele fica só. Talvez quisesse realmente ficar sozinho, afinal, como falam aqueles discípulos! Talvez ele quisesse um tempo a sós com o Pai! De repente, surge uma mulher, ele não podia perder aquela oportunidade e colocar a culpa no cansaço.


Marion Vaz

Texto extraído do livro Párabola do Semeador de Marion Vaz


sábado, 12 de novembro de 2011

Garoto Abençoado



 Jotta A

Depois de participar de vários programas, competindo com outros jovens talentos da musica no Programa do Raul Gil, esse adolescente de 12 anos ganhou o prêmio de Jovens Talentos Kids e um contrato para gravar um CD. Mas não é de hoje que sua voz encanta a todos. Vários vídeos podem ser vistos no You Tube. 

Além da bela voz e muito temor a D-us, simplicidade e simpatia pude notar o carisma desse garoto abençoado, quando cantou no domingo de ceia na Igreja ADVEC, e o testemunho de superação e fé da própria mãe dele que acreditou no poder de D-us.

É um fenômeno que merece e vai conquistar o mundo da música. Parabéns Jota A! Que D-us continue te abençoando!


Marion Vaz


Agnus Dei Jota A no Raul Gil




segunda-feira, 7 de novembro de 2011

População Mundial em 2011

Mundo atinge marca de 7 bilhões de pessoas


A data de 31 de outubro foi celebrada em várias cidades do mundo como o dia em que a população mundial atingiu 7 bilhões de pessoas. Os nascimentos de bebês em diferentes localidades simbolizam o marco histórico.

Danica May Camacho, nascida no domingo, dois minutos antes da meia-noite, no José Fabella Memorial Hospital, um centro público da capital filipina, tem 2,5 quilos. Seus pais, Florante Camacho e Camille Dalura, foram felicitados por representantes das Nações Unidas.

No Brasil, a menina Ana Beatriz passou a integrar esse bilionário mundo às 12h13 (horário de Brasília), com 49 centímetros e 3,160 quilos. Ela nasceu na maternidade Amparo Materno, na Vila Clementino, em São Paulo,

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Igreja ao gosto do freguês




Achei esse artigo de T.A.McMahon  bem interessante e estou compartilhando com vocês.
 
O movimento chamado "igreja ao gosto do freguês" está invadindo muitas denominações evangélicas, propondo evangelizar através da aplicação das últimas técnicas de marketing. Tipicamente, ele começa pesquisando os não-crentes (que um dos seus líderes chama de "desigrejados" ou "João e Maria desigrejados"). 

A pesquisa questiona os que não freqüentam quaisquer igrejas sobre o tipo de atração que os motivaria a assistir às reuniões. Os resultados do questionário mostram as mudanças que poderiam ser feitas nos cultos e em outros programas para atrair os "desigrejados", mantê-los na igreja e ganhá-los para Cristo. Os que desenvolvem esse método garantem o crescimento das igrejas que seguirem cuidadosamente suas diretrizes aprovadas. Praticamente falando, dá certo!

Duas igrejas são consideradas modelos desse movimento: Willow Creek Community Church (perto de Chicago), pastoreada por Bill Hybels, e Saddleback Valley Church (ao sul de Los Angeles) pastoreada por Rick Warren. Sua influência é inacreditável. Willow Creek formou sua própria associação de igrejas, com 9.500 igrejas-membros.

Em 2003, 100.000 líderes de igrejas assistiram no mínimo a uma conferência para líderes realizada por Willow Creek. Acima de 250.000 pastores e líderes de mais de 125 países participaram do seminário de Rick Warren ("Uma Igreja com Propósitos"). Mais de 60 mil pastores recebem seu boletim semanal.

Visitamos Willow Creek há algum tempo. Pareceu-nos que essa igreja não poupa despesas em sua missão de atrair as massas. Depois de passar por cisnes deslizando sobre um lago cristalino, vê-se o que poderia ser confundido com a sede de uma corporação ou um shopping Center de alto padrão. 

Ao lado do templo existe uma grande livraria e uma enorme área de alimentação completa, que oferece cinco cardápios diferentes. Uma tela panorâmica permite aos que não conseguiram lugar no santuário ou que está na praça de alimentação assistir aos cultos. O templo é espaçoso e moderno, equipado com três grandes telões e os mais modernos sistemas de som e iluminação para a apresentação de peças de teatro e musicais.

Sem dúvida, Willow Creek é imponente, mas não é a única mega igreja que tem como alvo alcançar os perdidos através dos mais variados métodos. As Mega Igrejas através dos EUA adicionam salas de boliche, quadras de basquete, salões de ginástica e sauna, espaços para guardar equipamentos, auditórios para concertos e produções teatrais, franquias do Mcdonalds, tudo para o progresso do Evangelho. Pelo menos é o que dizem. Ainda que algumas igrejas estejam lotadas, sua freqüência não é o único elemento que avaliamos ao analisar essa última moda de "fazer igreja".



O alvo declarado dessas igrejas é alcançar os perdidos, o que é bíblico e digno de louvor. Mas o mesmo não pode ser dito quanto aos métodos usados para alcançar esse alvo. Vamos começar pelo marketing como uma tática para alcançar os perdidos. 

Fundamentalmente, marketing traça o perfil dos consumidores, descobre suas necessidades e projeta o produto (ou imagem a ser vendida) de tal forma que venha ao encontro dos desejos do consumidor. O resultado esperado é que o consumidor compre o produto. George Barna, a quem a revista Christianity Today (Cristianismo Hoje) chama de "o guru do crescimento da igreja", diz que tais métodos são essenciais para a igreja de nossa sociedade consumista. Líderes evangélicos do movimento de crescimento da igreja reforçam a idéia de que o método de marketing pode ser aplicado – e eles o têm aplicado – sem comprometer o Evangelho. Será?

Em primeiro lugar o Evangelho, e mais significativamente a pessoa de Jesus Cristo, não cabem em nenhuma estratégia de mercado. Não são produtos a serem vendidos. Não podem ser modificados ou adaptados para satisfazer as necessidades de nossa sociedade consumista. Qualquer tentativa nessa direção compromete de algum modo a verdade sobre quem é Cristo e do que Ele fez por nós. 

Por exemplo, se os perdidos são considerados consumidores, e um mandamento básico de marketing diz que o freguês sempre tem razão, então qualquer coisa que ofenda os perdidos deve ser deixada de lado, modificada ou apresentada como sem importância. A Escritura nos diz claramente que a mensagem da cruz é "loucura para os que se perdem" e que Cristo é uma "pedra de tropeço e rocha de ofensa" (1 Co 1.18 e 1 Pe 2.8).


Mega igrejas adicionam salas de boliche, quadras de basquete, salões de ginástica e sauna, auditórios para concertos e produções teatrais, franquias do McDonalds. 



Algumas igrejas voltadas ao consumidor procuram evitar esse aspecto negativo do Evangelho de Cristo enfatizando os benefícios temporais de ser cristão e colocando a pessoa do consumidor como seu principal ponto de interesse. Mesmo que essa abordagem apele para a nossa geração acostumada à gratificação imediata, ela não é o Evangelho verdadeiro nem o alvo de vida do crente em Cristo.

Em segundo lugar, se você quiser atrair os perdidos oferecendo o que possa interessá-los, na maior parte do tempo estará apelando para seu lado carnal. Querendo ou não, esse parece ser o modus operandi dessas igrejas. Elas copiam o que é popular em nossa cultura – músicas das paradas de sucesso, produções teatrais, apresentações estimulantes de multimídia e mensagens positivas que não ultrapassam os trinta minutos. Essas mensagens freqüentemente são tópicas, terapêuticas, com ênfase na realização pessoal, salientando o que o Senhor pode oferecer, o que a pessoa necessita – e ajudando-a na solução de seus problemas.

Essas questões podem não importar a um número cada vez maior de pastores evangélicos, mas, ironicamente, estão se tornando evidentes para alguns observadores seculares.




domingo, 30 de outubro de 2011

Halloween



Outubro passou a ser o mês do Halloween, pelo menos é a proposta dos canais de televisão. Essa semana a maioria das programações inclue filmes, desenhos e seriados que tenham esse tema. São fantasmas, bruxas, vampiros, abóboras, sangue, terror, sustos e muito suspense e gritos assustadores! Não importa a idade da criança ou adolescente, tem programa para toda a família. 

O Halloween é uma festa comemorativa celebrada todo ano no dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os Santos. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais representada nos Estados Unidos, levada pelos imigrantes irlandeses que chegaram em meados do século XIX.



História do Dia das Bruxas - Esta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas colocavam nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros.


Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição. 

Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro).

Símbolos e Tradições - Por estar relacionada em sua origem à morte, a festa resgata elementos e figuras assustadoras. São símbolos comuns desta festa: fantasmas, bruxas, zumbis, caveiras, monstros, gatos negros e até personagens como Drácula e Frankenstein.

As crianças também participam desta festa e com a ajuda dos pais usam fantasias assustadoras e batem de porta em porta na vizinhança, onde soltam a frase “doces ou travessura”. Felizes, terminam a noite do 31 de outubro, com sacos cheios de guloseimas, balas, chocolates e doces.

Halloween no Brasil

No Brasil a comemoração desta data é recente. Chegou ao nosso país através da grande influência da cultura americana, principalmente vinda pela televisão. Os cursos de língua inglesa também colaboram para a propagação da festa em território nacional, pois valorização e comemoram esta data com seus alunos: uma forma de vivenciar com os estudantes a cultura norte-americana.

Muitos brasileiros defendem que a data nada tem a ver com nossa cultura e, portanto, deveria ser deixada de lado. Argumentam que o Brasil tem um rico folclore que deveria ser mais valorizado.

Para tanto, foi criado pelo governo, em 2005, o Dia do Saci (comemorado também em 31 de outubro).



Eu estou vivo (I'm Alive)

sábado, 29 de outubro de 2011

Dia do Livro


O dia 29 de outubro foi escolhido como Dia Nacional do Livro em homenagem à fundação da Biblioteca Nacional, que ocorreu em 1810. Só a partir de 1808, quando D. João VI fundou a Imprensa Régia, o movimento editorial começou no Brasil.

O primeiro livro publicado aqui foi "Marília de Dirceu", de Tomás Antônio Gonzaga, mas nessa época, a imprensa sofria a censura do Imperador.

Só na década de 1930 houve um crescimento editorial, após a fundação da Companhia Editora Nacional pelo escritor Monteiro Lobato, em outubro de 1925.


A UNIDADE DA IGREJA E A ESPIRITUALIDADE CRISTÃ


Nos últimos dez anos os sites de relacionamentos tiveram um crescimento exponencial no seu uso e relevância para a vida pessoal e profissional dos seus usuários. No inicio do século XXI o “Orkut” conquistou espaço na vida virtual dos brasileiros. Com o passar dos anos percebeu-se a constante necessidade de estar conectado. Atualmente, as redes de maior influencia no Brasil (Facebook, Twitter e Linkedin) tem relevância garantida em ambientes profissionais, em gestão de negócios, em comunicação e em pesquisas. 

Seguindo esta tendência, em busca da conectividade as pessoas têm criado diversos perfis virtuais e passam dias inteiros ‘logadas’ acompanhando cada postagem realizada pelos membros da sua rede. Tudo isso é motivado pelo desejo de ser informar instantaneamente. Tem-se vivido ‘ON’. Em decorrência da opção por este estilo de vida virtual, os contatos (humanos) passam a ser realizar quase que exclusivamente através da rede. (Hoje, não contamos novidades aos amigos, postamos na rede! Não ligamos para parabenizar pelo Aniversário, deixamos ‘scraps’ de ‘feliz niver’! O famoso ‘que bom lhe ver novamente’ não é pronunciado em um encontro, mas é postado em um perfil.)

A comunicação está sendo alterada não apenas pela mudança dos meios comunicação, mas é atingida até em seu idioma. Novas palavras e verbos são criados: twittar já pode ser conjugado!

Enfim, uma coisa é certa: a internet veio para ficar! E as redes sociais mudaram o mundo. De certa forma elas aproximaram pessoas e culturas que viviam longe. Embora, tenham afastado muitos que viviam próximo – amigos que deixaram de estar ligados um ao outro, para estar apenas ‘na rede’.

Na rede algumas conexões são reais, outras são frágeis, muitas são apenas virtuais e decididas por apenas um click. Mas, qual será o motivo para tamanho sucesso das redes sociais? Talvez, seja o íntimo e sincero desejo do ser humano de não estar só. Todos nós desejamos estar ligado a alguém. Conexão é a palavra chave. O seu humano tem a necessidade de se relacionar. Embora, alguns tentem se iludir com uma aparente auto-suficiência, nós fomos criados para estar conectados ao próximo e a Deus.

 O Conceito de Unidade
Nos relatos bíblicos sobre nossa origem é possível identificar a primeira alusão a uma vivencia em unidade: Primeiro em Deus (“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” Gn 1:26), o que nos mostra que a multiplicidade está na essência de Deus sem ameaçar sua unidade trinitária. Em seguida, ao longo dos capítulos 2 e 3 de Gênesis conhecemos a narração sobre a criação de Adão e Eva e sobre a unidade que havia entre eles, entre ambos e o meio ambiente no qual viviam e entre os dois e Deus. De modo que é possível percebermos que o ser humano foi gerado em um ambiente de relacionamentos horizontais (entre pessoas e meio ambiente) e vertical (com o ser e Deus).

Unidade é uma característica de um relacionamento maduro, aperfeiçoado e crescente. Ela pode acontecer em diversas relações. É possível viver em unidade com Deus, com o cônjuge, com a família, com amigos, com irmãos, como também com a Igreja. Neste trabalho, faremos reflexões e considerações sobre a experiência da unidade entre os membros da Igreja de Cristo.

Cabe esclarecer a definição de Igreja que está sendo utilizada nesta obra. Referimo-nos a Igreja Universal invisível e indivisível de Cristo estabelecida por Ele mesmo, conforme mencionado em Mateus 16:18 por Jesus e em 1 Coríntios 12: 13 e 27 por Paulo. Também chamada de ‘A noiva de Cristo’ (2 Co 11:2), ‘Casa Espiritual’ e ‘Sacerdócio Santo’ (1 Pe 2:5), por Pedro. É sobre esta instituição que não se limita por espaço geográfico, tempo, etnia e costumes que trataremos.

Primeiramente, é preciso compreender o que NÃO é unidade.
a)      Unidade NÃO é Unanimidade: Unânime é o grupo de pessoas onde não há discordância ou variação de opinião, no qual todos possuem o mesmo pensamento e sentimento. Unidade pode existir em meio a unanimidade, entretanto esta não é pré-requisito daquela.
b)      Unidade NÃO é Uniformidade: O dicionário Priberam define ‘uniforme’ como algo “Que só tem uma forma; que não varia nada, que é sempre o mesmo;. Regular; igual; constante, compassado.”[1] A unidade da igreja não depende de uma uniformidade de organização e de gestão. A unidade convive pacificamente com a multiforme graça. 

c)      Unidade NÃO é União: União é uma associação entre duas pessoas ou mais. Trata-se de uma filiação motivada por algum propósito. Porém ela não garante a existência ou a manutenção da Unidade.
Afinal, o que é Unidade? Merrill Tenney, ao tentar responder esta pergunta, faz a seguinte consideração:
Unanimidade significa uma concordância absoluta de opinião dentro de um determinado grupo de pessoas. Uniformidade é a completa similaridade organização ou de ritual. União significa afiliação política, sem necessariamente incluir concordância individual. Unidade exige unicidade do interior do coração e propósito essencial, através de um interesse comum ou de uma vida comum.[2]

Podemos entender a proposta de Deus para a unidade da Sua Igreja se observarmos a sua trindade. O Deus Trino (Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo) são um. Possuem a mesma essência, embora se manifestem em três pessoas distintas. Entre as pessoas de Deus há características e ações que as diferem entre si. Entretanto, convivem em perfeita harmonia, sintonia e unidade. 

O mistério da trindade é exposto por Cristo em diversas passagens bíblicas. Em João 14: 7-11 Jesus declara sua perfeita e completa unidade com o Pai. De modo que é possível observar que multiplicidade de formas e diferenças pessoais não são impedimentos para à vivencia da unidade. Se aplicarmos esse princípio ao convívio e relacionamento com os membros que compõem a Igreja, conseguiremos experimentar a proposta apresentada em João 17:21: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.” 

Experimentar a unidade nos relacionamentos com o próximo é viável. Esta unidade perfeita do Deus Trino é um espelho do que podemos alcançar. A solidez dessa unidade está garantida no sacrifício vicário de Cristo, o qual estabeleceu o novo tempo (de Graça) e sua própria ekklesia – comparada como Seu Corpo. ( 1 Co 12:12-27).

Sobre isto Keith Phillips faz a seguinte observação:
Um corpo Cristão que funciona procura estimular a maturidade de todos os seus membros. Como o corpo não é mais forte do que sua parte mais fraca, a saúde depende do bem-estar de cada membro. (...) O relacionamento entre os membros do corpo é tão intimo que aquilo que afeta a um afeta a todos. (...) Os membros de um corpo maduro ultrapassam a idéia incompleta de “ir a igreja” e entendem que são a Igreja. Em Cristo, os discípulos estão “sendo edificados juntos, para se tornarem morada de Deus por seu Espírito.” (Ef 2:22) Não mais restrita a tijolos e argamassa, a igreja funciona com força total no mundo dos negócios, na escola e na vizinhança.[3]

A comparação da composição da Igreja com um corpo humano, tendo Cristo como cabeça, é uma ilustração exemplar do projeto de unidade criado por Deus: a fusão perfeita, completa e sincrônica do diferente, resultando em uma realidade nunca antes experimentada quando estavam separados. Esta unidade pressupõe a diversidade sem desprezar ou invalidar a individualidade. E pode, deve e precisa ser experimentada em nossa historicidade (história vivida) como cristãos. Ela faz parte de nossa jornada espiritual.

            Sobre o Conceito de Espiritualidade
Compreender o conceito de espiritualidade não é algo tão simples. Existem àqueles que, ao tentar defini-lo, simplesmente agregam um adjetivo (cristã) e encerram suas reflexões.

Entretanto, para ponderarmos sobre ‘o que é espiritualidade’ precisamos, primeiramente, definir um espaço-tempo. 

Ao estudarmos a compreensão ou a vivencia da espiritualidade temos que identificar um grupo de pessoas específico e um recorte temporal (a época). Isto porque àquilo que povos europeus ou asiáticos compreendem hoje por espiritualidade não é o mesmo que pensavam alguns milênios atrás. E mesmo povos contemporâneos entre si possuem perspectivas distintas sobre vivência espiritual e religiosa.

Sendo assim, para conhecermos e entendermos o que é espiritualidade e espiritualidade cristã para os brasileiros, teremos que levar em conta o contexto latino americano, nossa trajetória política e social na História, nossos dilemas atuais e nossas heranças históricas. Porque a vivencia e a experiência da espiritualidade acontece em um contexto relacional, com pessoas que estão inseridas em situações sociais, políticas, religiosas e ambientais.

Em nossas aulas na Faculdade Teológica Sul Americana, foi apresentada uma boa proposta de definição de espiritualidade:
Podemos defini-la como uma qualidade não material que diz respeito à vivência, envolvimento, dedicação religiosa em geral, à luz de reflexão e entendimento. Mas, podemos falar também de espiritualidade cristã, que é aquela forma de espiritualidade específica da fé cristã e sua vivência. Neste caso, o seguimento religioso e a experiência mística são orientados pela fé. [4]

Assim, ao tratarmos de espiritualidade cristã no contexto latino-americano precisamos dialogar com mais dois conceitos distintos do primeiro, a saber, o conceito de fé e o conceito de religião, porque toda a vivencia desta espiritualidade está diretamente relacionada com nossas heranças e práticas religiosas e com nossa fé centrada em Cristo.

Artigo de Flavianne Vaz D. Melo da silva



[1] Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx
Consultado em 27/06/2011 às 15:10h.

[2] TENNEY, Merrill. In GEISLER, Norman. Teologia Sistemática. Rio de Janeiro: CPAD, 2010. P.534.
[3] PHILLIPS, Keith. A formação de um discípulo. São Paulo: Editora Vida, 2010. P. 74-75

[4] SANCHES, Regina Fernandes. Aula 1 – Conceitos de Espiritualidade. In http://virtual.ftsa.edu.br/saladeaula/file.php/35/

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Gilad Shalit está livre!


Gilad entrou no território Israelense esse manhã! Esse é um dia de glória para o Estado de Israel que venceu com toda diplomacia e negociou o resgate de um dos seus filhos! É dia para festejar e dar Glórias ao D-us de Israel que nunca abandou o seu povo e que por sua imensa misericórdia também ouviu as orações da família Shalit e dessa humilde escritora. Baruch HaShem Adonai Melech haolam!

Marion Vaz

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O Oleiro e o vaso



Em cumprimento a ordem divina, o profeta Jeremias encaminhou-se até a casa do oleiro e passou a observá-lo atentamente (Jr 18). A matéria prima utilizada era o barro, que ainda maleável podia ser amassado com os pés, umedecido e moldado no instrumento que lhe daria a forma final. Concluída essa parte, o objeto era levado ao fogo onde tomaria consistência, para mais tarde ser utilizado em toda boa obra.

No entanto, aquela rotina foi interrompida quando o vaso se quebrou nas mãos do oleiro. Ele bem poderia se desfazer daquele objeto e recomeçar o trabalho com outra porção de argila. Mas o artista não tomou essa decisão. Estava acostumado a lidar com aquela matéria prima todos os dias e sabia como reutilizá-la. Logo, se propôs a fazer do vaso quebrado um novo vaso, como "bem pareceu aos seus olhos".

Ao sair do Egito em direção a Terra Prometida, o povo de Israel recebeu de Deus a Lei e os Mandamentos. O primeiro dele exigia a adoração incondicional para não se corromperem com os povos idólatras que encontrassem. Com o passar dos anos, feriram a santidade de Deus.

A mensagem para Israel dada ao profeta era de arrependimento, de mudança de atitude, de renovo espiritual. Mas, abdicando da soberania de Deus para transformá-los, atraíram para si iminente castigo.

Imagino que um vaso rachado, deformado, imperfeito não tem muito proveito na obra de Deus. Estar na mão do Oleiro pode ser a diferença. A técnica de amassar a argila com os pés deve ser de suma importância. Passar pelo fogo pode parecer um pouco desconfortante e talvez você esteja nesta fase. Mas confie no Senhor. O "fogo" solidifica, define caráter.

Deixar-se quebrar nas mãos do Oleiro pode até certo ponto, significar um retrocesso, mas também é um reinício. Seja como for, o Senhor vai trabalhar em sua vida, modificando muitas áreas, que até então eram consideradas inofensivas a sua fé. Mas o Deus que nos conhece por inteiro, "conhece o nosso pensamento e o nosso deitar e levantar", Ele sabe aonde, como e o quanto precisamos ser transformados.

Então se deixe quebrar nas mãos do Oleiro.

Vaso quebrado pode se tornar um vaso novo, um vaso perfeito sem mácula, sem emendas, sem rachaduras. Vaso útil, vaso cheio, transbordante. Vaso precioso.


Marion Vaz


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Segredos de Vitórias



“Enoque foi transladado para não ver a morte,
porque alcançou testemunho de que agradara a Deus”
Hebreus 11.6

O texto bíblico de Hebreus 11 inicia fala sobre a Fé, sua definição e  essência. Mas observando esse versículo podemos destacar 5 segredos que fizerem de Enoque uma pessoa especial:

– Havia uma fé constante no coração dele. Ele não duvidava do poder de Deus. Enoque sentia essa necessidade de se separar do mundo e viver em santidade para agradar a Deus. E isso foi detectado pelas demais pessoas que viviam ao seu redor.

Agradar - O texto de Gênesis diz que “andou Enoque com Deus trezentos anos...” Não foi um dia ou dois, nem apenas um mês, mas durante uma sequência de anos Enoque se submeteu a vontade do Eterno e alcançou testemunho de que era justo e fiel. E suas atitudes agradaram a Deus

Aproximar-se – Havia uma comunhão íntima deste homem com Deus. E como podemos nos aproximar do Senhor? Através da oração, da leitura da sua Palavra, do louvor, e até de uma vida de comunhão com outros irmãos.

Crer – Esse é outro ponto que nos chama atenção. Enoque cria na existência de um Deus, embora vivesse no meio de uma sociedade corrompida pelo pecado e pela adoração a outros deuses. 

Mas Enoque procurara se santificar a cada dia para estar na presença do seu Deus e com sua atitude e talvez também com suas palavras, condenava a vida errônea de seus vizinhos, de sorte que resolveram matá-lo. Então Deus o transladou, o tomou para si, e o restante do versículo afirma, visto que “...antes da sua transladação alcançou testemunho que agrada a Deus”

Devemos crer que temos um Deus que nos guarda, que provê tudo o que precisamos e que nos cura de qualquer enfermidade e que nos livra da morte.

Buscar – O texto bíblico de Hebreus afirma que se deve crer em Deus e que Ele é galardoador dos que os buscam. Então buscar a Deus em oração, com fé crendo na vitória é um dos segredos para alcançar o que se deseja. Não foi diferente com Enoque.


Marion Vaz