Ao ouvir uma mensagem com esse tema, fiquei pensando sobre o assunto e resolvi escrever. Ziba aparece no texto bíblico com um servo da casa do rei Saul. Estabelecido o reinado de Davi, este o chamou para saber acerca dos descendentes de Saul e se tinha alguém vivo para que pudesse usar de benevolência em memória de sua amizade para com Jônatas.
Era normal que assentando no trono, o rei mandasse aniquilar qualquer um da família do rei que o antecedeu, para evitar problemas posteriores ou por vingança mesmo. Mas Davi tinha outros planos. É Ziba que traz a memória o nome de Mefibosete, filho de Jônatas e neto de Saul, que vivia em Lo-Debar (Hb: Sem Pastos).
Assim, Mefibosete é chamado à presença do rei e recebe todos os bens que pertenciam a Saul e passa a comer na mesa do rei com todas as iguarias que lhe eram servidas. Ziba recebe ordens de se tornar servo de Mefibosete e administrador dos bens.
Uma história bastante interessante se não fosse por um pequeno detalhe. Se dependesse de Ziba, o pobre Mefibosete poderia não ter recebido nada e continuaria morando de favor na casa de Maquir (Vs 4) e como nos mostra a seqüência da história (cap 16 e 19)), Ziba vai arquitetar um plano para mudar sua posição de servidor.
O que nos chama atenção no texto é a forma como Ziba se referiu a Mefibosete: aleijado de ambos os pés (Vs 3). Além de mostrar a posição desfavorável do homem que praticamente dependia da bondade alheia para comer, vestir, locomover-se, Ziba faz questão de mencionar uma deficiência física que o impedia de ser útil a sociedade.
A Síndrome de Ziba não é nenhuma novidade na sociedade atual. Por diversas vezes somos humilhados, ridicularizados, insultados e constantemente, como de uma forma maligna, encontramos pessoas, amigos e até familiares que insistem em fazer depreciações, seja de forma verbal ou com insinuações, risinhos e deboches que nos atingem como flechas nos corações.
Quem não teve o desprazer de se esforçar 99% para alcançar um objetivo ou até mesmo ajudar alguém e sem o menor respeito é aquele 1% que todo mundo enxerga. Seja ele um problema físico, uma atitude do passado, o desemprego, o mau humor naquele momento crítico, ou até mesmo uma virtude que alguém tenta transformar em fracasso, em megamania? Eu conheço pessoas com síndrome de Ziba, com seu dedo apontando o tempo todo, examinando, reclamando, debochando e num ato derradeiro de “compaixão”: aconselhando. E Mefibosete, lá, deitado no chão, sentindo-se a pior das criaturas.
Talvez tenha sido essa a intenção de Ziba ao dizer: Aleijado de ambos os pés! Ou seja, é um pobre coitado, não serve pra nada, só dá trabalho, não vale nem a pena dar oportunidade para ele!
A Síndrome de Ziba pegou em cheio um dos discípulos de Jesus no episódio da Multiplicação dos pães. Lembra quando um jovem apareceu com um cesto contendo apenas cinco pães e dois peixinhos? Ele disse: O que é isso para tanta gente? (João 6.9). Talvez alguém tenha classificado o seu dom dessa maneira! E é por isso que ele está enterrado! Porque alguém não te deu o devido valor!
Quantas vezes somos assaltadas com palavras de desanimo, de descrença, e roubam nossos sonhos? Quantas vezes somos desacreditadas diante dos outros, dos amigos, dos filhos? Tido como sem valor algum? E às vezes por causa das adversidades da vida! Atitudes como as de Ziba impedem muitas pessoas de se assentar a mesa do Rei!
Pense nisto!
Marion Vaz
Era normal que assentando no trono, o rei mandasse aniquilar qualquer um da família do rei que o antecedeu, para evitar problemas posteriores ou por vingança mesmo. Mas Davi tinha outros planos. É Ziba que traz a memória o nome de Mefibosete, filho de Jônatas e neto de Saul, que vivia em Lo-Debar (Hb: Sem Pastos).
Assim, Mefibosete é chamado à presença do rei e recebe todos os bens que pertenciam a Saul e passa a comer na mesa do rei com todas as iguarias que lhe eram servidas. Ziba recebe ordens de se tornar servo de Mefibosete e administrador dos bens.
Uma história bastante interessante se não fosse por um pequeno detalhe. Se dependesse de Ziba, o pobre Mefibosete poderia não ter recebido nada e continuaria morando de favor na casa de Maquir (Vs 4) e como nos mostra a seqüência da história (cap 16 e 19)), Ziba vai arquitetar um plano para mudar sua posição de servidor.
O que nos chama atenção no texto é a forma como Ziba se referiu a Mefibosete: aleijado de ambos os pés (Vs 3). Além de mostrar a posição desfavorável do homem que praticamente dependia da bondade alheia para comer, vestir, locomover-se, Ziba faz questão de mencionar uma deficiência física que o impedia de ser útil a sociedade.
A Síndrome de Ziba não é nenhuma novidade na sociedade atual. Por diversas vezes somos humilhados, ridicularizados, insultados e constantemente, como de uma forma maligna, encontramos pessoas, amigos e até familiares que insistem em fazer depreciações, seja de forma verbal ou com insinuações, risinhos e deboches que nos atingem como flechas nos corações.
Quem não teve o desprazer de se esforçar 99% para alcançar um objetivo ou até mesmo ajudar alguém e sem o menor respeito é aquele 1% que todo mundo enxerga. Seja ele um problema físico, uma atitude do passado, o desemprego, o mau humor naquele momento crítico, ou até mesmo uma virtude que alguém tenta transformar em fracasso, em megamania? Eu conheço pessoas com síndrome de Ziba, com seu dedo apontando o tempo todo, examinando, reclamando, debochando e num ato derradeiro de “compaixão”: aconselhando. E Mefibosete, lá, deitado no chão, sentindo-se a pior das criaturas.
Talvez tenha sido essa a intenção de Ziba ao dizer: Aleijado de ambos os pés! Ou seja, é um pobre coitado, não serve pra nada, só dá trabalho, não vale nem a pena dar oportunidade para ele!
A Síndrome de Ziba pegou em cheio um dos discípulos de Jesus no episódio da Multiplicação dos pães. Lembra quando um jovem apareceu com um cesto contendo apenas cinco pães e dois peixinhos? Ele disse: O que é isso para tanta gente? (João 6.9). Talvez alguém tenha classificado o seu dom dessa maneira! E é por isso que ele está enterrado! Porque alguém não te deu o devido valor!
Quantas vezes somos assaltadas com palavras de desanimo, de descrença, e roubam nossos sonhos? Quantas vezes somos desacreditadas diante dos outros, dos amigos, dos filhos? Tido como sem valor algum? E às vezes por causa das adversidades da vida! Atitudes como as de Ziba impedem muitas pessoas de se assentar a mesa do Rei!
Pense nisto!
Marion Vaz
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