De repente a ficha caiu
E eu me vi num completo desespero
Olhei ao redor e não vi ninguém
Caminhei pelas ruas desertas a procura de um rosto
Busquei no profundo da memória
Algo que pudesse me trazer esperança
Mas era tarde demais
Tarde para recuperar o tempo perdido
Pra reatar amizades
Pra sorrir
Tarde demais pra marcar encontros
Pra investir num sorriso e desejar algo mais
Acordei pra vida
E num desespero total agitei o corpo
Como se quisesse sair daquele pesadelo
Mas era tarde demais
Pra encarar meus medos
Pra restaurar vidas
Então corri, corri o mais rápido que pude
Como se aquele vento forte batendo no meu rosto
Pudesse levar embora as lembranças
Desisti
Ofegante, voltei
Sentei num banco de praça
E fiquei olhando pessoas
Pessoas que iam e que vinham
Pessoas que sorriam
Completamente alheias ao meu sofrimento
Então chorei
Lágrimas de arrependimento, lágrimas de dor
Lágrimas que não traziam de volta aquilo que eu julgava mais importante
Na minha dormência, com olhos embaçados vi um lencinho branco
Esforcei-me para entender
Olhei e vi alguém ao meu lado
Sorrindo como se a vida valesse à pena
Sorri de volta apenas por gentileza
Mas quando percebi o anjo se foi
Deixando apenas uma pequena lembrança em minhas mãos
Então levantei e caminhei lentamente
Como se não quisesse quebrar o encanto
No lenço li algo que fez toda a diferença
Em letras douradas estava escrito:
A M I Z A D E
Marion Vaz
Poema dedicado a minha amiga e irmã GISELA DAMASCENO
E eu me vi num completo desespero
Olhei ao redor e não vi ninguém
Caminhei pelas ruas desertas a procura de um rosto
Busquei no profundo da memória
Algo que pudesse me trazer esperança
Mas era tarde demais
Tarde para recuperar o tempo perdido
Pra reatar amizades
Pra sorrir
Tarde demais pra marcar encontros
Pra investir num sorriso e desejar algo mais
Acordei pra vida
E num desespero total agitei o corpo
Como se quisesse sair daquele pesadelo
Mas era tarde demais
Pra encarar meus medos
Pra restaurar vidas
Então corri, corri o mais rápido que pude
Como se aquele vento forte batendo no meu rosto
Pudesse levar embora as lembranças
Desisti
Ofegante, voltei
Sentei num banco de praça
E fiquei olhando pessoas
Pessoas que iam e que vinham
Pessoas que sorriam
Completamente alheias ao meu sofrimento
Então chorei
Lágrimas de arrependimento, lágrimas de dor
Lágrimas que não traziam de volta aquilo que eu julgava mais importante
Na minha dormência, com olhos embaçados vi um lencinho branco
Esforcei-me para entender
Olhei e vi alguém ao meu lado
Sorrindo como se a vida valesse à pena
Sorri de volta apenas por gentileza
Mas quando percebi o anjo se foi
Deixando apenas uma pequena lembrança em minhas mãos
Então levantei e caminhei lentamente
Como se não quisesse quebrar o encanto
No lenço li algo que fez toda a diferença
Em letras douradas estava escrito:
A M I Z A D E
Marion Vaz
Poema dedicado a minha amiga e irmã GISELA DAMASCENO
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