sábado, 14 de julho de 2012

Leve e Momentânea Tribulação?



Parecem termos contraditórios? 

Principalmente quando analisamos sob o ponto de vista humano a dor, a desilusão, as angústias, os problemas familiares e tudo aquilo que nos fazem sofrer tanto.  

Momentânea? Parece uma eternidade quando estamos vivenciando um problema e não temos como resolver! 

O que teria de leve numa tribulação se o próprio apóstolo Paulo que escreveu essas palavras na epístola aos romanos passou por diversas e dolorosas experiências, as quais relatou minuciosamente no texto bíblico de 2 Coríntios 11.23-28. Deve existir uma explicação lógica (ou sobrenatural) para tal declaração! Isso é fato!  

Não podemos esquecer que Jesus advertiu: “No mundo terei aflições” (Jo 16.33) Então, ninguém está livre dos infortúnios, das aflições, das angústias, dos problemas. Ninguém é tão bonzinho que escape das adversidades! Essa afirmação de Jesus é muito clara. Mas  o que ele declara a seguir? “Mas tende bom ânimo”. 

Infelizmente encontramos muitas pessoas por aí, se lamentando, debatendo sobre a dificuldade de encarar a vida “como ela é “!. Sinto informar que tem horas que a “coisa pega” e é bom estar preparado!

Talvez seja aí que encontramos o verdadeiro sentido da frase exposta por Paulo! O erro está em deixar-se levar pelo sofrimento a ponto de esquecer-se da graça e das bênçãos de D-us. E muitos se enveredam por esse caminho: A ingratidão.

Mas Paulo continua afirmando: Leve e momentânea... O que nos revela esse versículo em função da vida? Que a tribulação é real, mas também é terrena. 

É possível que enquanto uma pessoa viver nesse mundo tenha tribulação, algumas até diárias! É também possível que aquilo que chamamos de tribulação seja apenas problemas familiares, problemas financeiros, enfermidades... 

E com certeza muitas pessoas estão apenas colhendo aquilo que plantaram! 

Mas dependendo da sua intimidade com D-us a tribulação produz um peso de glória para a vida eterna. Assim, o homem deve entender que todo sofrimento aqui na terra pode ser suportável quando comparado com as “glórias que nos hão de ser reveladas” (Rm 4.17). 

Quando pensamos no quanto o Senhor D-us é poderoso para nos livrar, para nos abençoar, aquilo que chamamos de tribulação passa a ser aceitável e acreditamos que passageira. E então passamos a dar glória a D-us em todo tempo.



Marion Vaz

Nenhum comentário:

Postar um comentário