Parecem termos contraditórios?
Principalmente quando
analisamos sob o ponto de vista humano a dor, a desilusão, as angústias, os
problemas familiares e tudo aquilo que nos fazem sofrer tanto.
Momentânea? Parece uma eternidade quando
estamos vivenciando um problema e não temos como resolver!
O que teria de leve numa tribulação se o próprio
apóstolo Paulo que escreveu essas palavras na epístola aos romanos passou por
diversas e dolorosas experiências, as quais relatou minuciosamente no texto
bíblico de 2 Coríntios 11.23-28. Deve existir uma explicação lógica (ou
sobrenatural) para tal declaração! Isso é fato!
Não podemos esquecer que Jesus advertiu: “No mundo
terei aflições” (Jo 16.33) Então, ninguém está livre dos infortúnios, das
aflições, das angústias, dos problemas. Ninguém é tão bonzinho que escape das
adversidades! Essa afirmação de Jesus é muito clara. Mas o que ele declara a seguir? “Mas tende bom ânimo”.
Infelizmente encontramos muitas pessoas por aí, se
lamentando, debatendo sobre a dificuldade de encarar a vida “como ela é “!.
Sinto informar que tem horas que a “coisa pega” e é bom estar preparado!
Talvez seja aí que encontramos o verdadeiro sentido
da frase exposta por Paulo! O erro está em deixar-se levar pelo sofrimento a
ponto de esquecer-se da graça e das bênçãos de D-us. E muitos se enveredam por
esse caminho: A ingratidão.
Mas Paulo continua afirmando: Leve e momentânea... O que nos revela esse versículo em função da vida?
Que a tribulação é real, mas também é terrena.
É possível que enquanto uma
pessoa viver nesse mundo tenha tribulação, algumas até diárias! É também possível
que aquilo que chamamos de tribulação seja apenas problemas familiares,
problemas financeiros, enfermidades...
E com certeza muitas pessoas estão apenas colhendo
aquilo que plantaram!
Mas dependendo da sua intimidade com D-us a
tribulação produz um peso de glória para a vida eterna. Assim, o homem deve
entender que todo sofrimento aqui na terra pode ser suportável quando comparado
com as “glórias que nos hão de ser reveladas” (Rm 4.17).
Quando pensamos no quanto o Senhor D-us é poderoso
para nos livrar, para nos abençoar, aquilo que chamamos de tribulação passa a
ser aceitável e acreditamos que passageira. E então passamos a dar glória a
D-us em todo tempo.
Marion Vaz
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