quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Israel no dia a dia

Resolvi reblogar essa matéria aqui no Ponto & Vírgula para que você possa conhecer um pouco mais do dia a dia dos israelenses.
 
Lembra-se do artigo Assim vive Israel? Pois bem, nele eu relatei algumas informações sobre o Estado de Israel. Mas agora descobri essa palavra nova num blog “Israelidade” e resolvi adotá-la. Vou chamar a autora desse novo termo de Lu e se quiser dar uma olhada no blog Mamásh é só clicar.

Mas, outro dia passeando pela Google encontrei também um texto bem interessante sobre a inveja. E no texto a autora também descrevia algumas diferenças vivenciadas no cotidiano em sua cidade em Israel. Detalhes sobre as casas, o comércio, a vida monótona dos moradores e outras particularidades que me surpreenderam.

Pois,na maioria das vezes estamos acostumados a lidar apenas com as notícias que saem nos jornais, e geralmente sobre política, os confrontos, as crises, as divergências religiosas, etc. Sem contar com aquelas "mensagens bíblicas" com ideia unilateral num contexto bem diferente do Estado de Israel.

É lógico que existem problemas "mil" em Israel e cada cidade tem uma lista enorme de desafios a serem vencidos.

Mas a nossa amiga Lu relata algumas informações bem interessantes da vida cotidiana em Israel, e particularmente da cidade onde mora. Em seu blog a autora é bem simpática e bem autêntica em seus sentimentos, o que me deixou feliz. Assim, resolvi repassar algumas das informações. Então? Vamos as nossas Israelidade?


Ø “Silan é como chamamos por aqui o mel de tâmaras, uma das coisas mais gostosas que você só encontra (ou encontra mais facilmente) nos supermercados dessa região do mundo...”





Ø “Aqui em casa a gente usa silan pra um monte de coisas: No iogurte, na granola, no sucrilhos, nas frutas mais azedas, no molho pra salada, no tempero daquela asinha de frango salgada e doce. Já comemos com queijo também e já usamos em algumas receitas. Dá pra colocar no sorvete, na panqueca, na receita de bolos e biscoitos. Enfim, é uma delícia, um dos meus queridinhos em Israel.”




Ø “Israelense come muitos vegetais. Beringela é a paixão nacional seja em conserva ou em vários tipos de salada. Israelense come salada no café da manhã... São feitas de pepino, pimentão e tomate bem cortadinho pequenininho.”






Ø “Bamba é outro grande amor desse país. Um salgadinho de amendoim em forma de cheetos.”






Ø “Falafel – uma espécie de sanduiche de pão sírio, recheado de saladas, molho de tahine e bolinhos fritos, feitos de uma massa de grão de bico. Muito bom!”







Ø “Na hora do almoço, geralmente se come carne. O termo pra carne em Israel engloba carne vermelha, carne de frango ou peru. Mas a carne vermelha é muito caro...”







Ø “Israelense ama schintzel, o famoso frango à milanesa.”







Ø “Café aqui é Nescafé com leite. Ninguém toma café de filtro (café expresso sim) e eles tomam muito Nescafé por dia.”






Ø “Como boa parte da população segue as leis da Kashrut geralmente laticínios e carnes não são comidos numa mesma refeição. Exemplo: macarrão a quatro queijo com peito de frango grelhado.”







Ø “Muita gente prefere comer carne na hora do almoço e à noite a refeição é baseada mais de laticínios: Queijos, iogurtes, cereais, omelete, salada...”







Ø “Israelense come menos doce do que brasileiro. E os doces são menos doces em minha opinião. Não existem sobremesas típicas (como pudim de leite condensado, flans, bolos), apesar de existirem boas confeitarias por aqui.”







Ø “Mamash é a palavra favorita em Hebraico. Eu gosto do som (mamásh) e gosto do significativo. Mamash quer dizer "de verdade", "realmente". Você pode falar "Ele é mamash bom nisso". "Isso tá mamash delicioso".







Ø Mas o uso mais legal seria o equivalente ao cínico "ah tá, tá bom" do Português Brasileiro, tipo: Nossa, lugar legal esse, né?" (você, achando um horror, mas diz "Mamash".







Ø “Em Israel tem parque pra todo lado, cada cidade tem pelo menos um, que pode ser na frente do mar, num bosque, reserva florestal, ou construído mesmo. A cultura de parques, passeios, piquenique é muito forte e ninguém acha que andar pelo shopping é passeio.”









Ø “Um dos meus parques preferidos, fica a 200 metros... é o Sportek, que é um centro esportivo construído e mantido pela prefeitura há uns 4 anos e que é totalmente público, cheio de quadras, pista da corrida e de bicicleta, playgrounds, "pista" de patinação (q é redonda), academia ao ar livre e pública. Pra usar as quadras é só chegar e começar a jogar, não precisa marcar hora, alugar, nada!”






Ø “Os playgrounds são muito bem conservados, o chão geralmente tem piso de pneus reciclados, que amortece a queda das crianças, machucando menos, são mais fofinhos. Na cidade onde eu moro tem um lindo parque na frente do mar. “






Ø “Como a violência urbana aqui é praticamente nula, na maioria das cidades as crianças maiores (uns 7, 8 anos), andam sozinhas, saem para brincar, vão para a escola em grupos.”




Ø “Aqui em Israel o número de crianças numa família diminuiu muito nos últimos anos. Hoje é bem comum um casal ter dois filhos, no máximo três. Isso faz sentido, pois até os três anos as creches em Israel são particulares.”







Ø “... uma delas cobra 500 euros por mês (das 7 às 4 da tarde). As crianças só podem começar na creche pública no início do ano letivo, em setembro, com 3 anos e meio (Obs. dependendo da data de nascimento).”







Ø No Judaísmo a família é o ponto central de uma pessoa e durante muitas gerações as famílias tinham muitos filhos, que se reuniam (e se reúnem ainda) na casa dos pais toda sexta-feira à noite para o jantar de Shabat ...”







Ø “Israelenses terminam o colégio e vão para o exército 2 anos para as moças e 3 para os rapazes...”






Ø “As pessoas que se casam mais tarde e resolvem ter filhos mais rápido. Quem não consegue em um ano(em média), já pode partir para tratamentos de fertilidade que são custeados pelo Governo...”







Ø “A saúde, (incluindo dentistas) é pública até os 18 anos e há acompanhamento de crescimento e vacinas – eficaz e gratuito...”







Ø Aqui, criança é criança. A erotização precoce não existe... Meninos e meninas estão preocupados em brincar e brincar ( e comer Bamba).”







Ø “O índice de violência urbana é quase nulo e as crianças podem ir brincar sozinhas na pracinha sem problema algum. Os pais não vivem com medo de sair às ruas com seus filhos pequenos...”







Ø “Os pais aqui (Israel) tem mais trabalho... Quase não há babás fora do horário dos pais (salvo a baby-sitter que ganha por hora)... o jeito é se virar nos 30...”







Ø “... Os pais (maridos) fazem a sua parte na criação e nos cuidados com os filhos, fazem compras, limpam a casa e tudo mais que uma mulher faz também...”







Ø “As famílias fazem muitos passeios juntos, as crianças vãos aos restaurantes, shopping e em todos os lugares com os pais, quando não tem com quem deixar...”







Ø “Para os judeus religiosos quanto mais filhos, melhor. Eles recebem uma ajuda do Governo que os laicos não recebem. Não pagam impostos, tem creches públicas e um monte de benefícios e as mulheres geralmente não trabalham fora...”







Ø “Em Jerusalém e bairros religiosos há várias famílias com 5, 6, 7 filhos e todos vestindo roupas iguais...”







Ø “O verão de Israel é muito quente, as temperaturas podem chegar aos 40° graus em algumas partes do país. Durante o dia fica em torno de 32°, fora a umidade do ar que é super alta e que dá a sensação de muito mais calor. Só começa a amenizar lá pras 6 da tarde... e com tanto calor não dá pra sentir vontade de sair de casa...”







Ø “Mas as férias de verão em Israel acontecem nos meses de julho e agosto. Justamente no nosso alto verão. A tradução do termo Chofesh Hagadol seria “As grandes férias”...”







Ø “Nas escolas e nas creches públicas as aulas terminam dia 30 de junho e são vão recomeçar no dia 1º de setembro...”







E aí? Gostou das Israelidades? Eu amei!

Fontes

http://maeemisrael.blogspot.com.br/

http://www.babakama.co.il/images/article/silan140909.jpg

http://en.wikipedia.org/wiki/Bamba_(snack)

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