Resolvi reblogar essa matéria aqui no Ponto & Vírgula para que você possa conhecer um pouco mais do dia a dia dos israelenses.
Lembra-se
do artigo Assim vive Israel? Pois bem, nele eu relatei algumas informações sobre
o Estado de Israel. Mas agora descobri essa palavra nova num blog “Israelidade”
e resolvi adotá-la. Vou
chamar a autora desse novo termo de Lu e se quiser dar uma olhada no blog Mamásh
é só clicar.
Mas,
outro dia passeando pela Google encontrei também um texto bem interessante sobre
a inveja. E no texto a autora também descrevia algumas diferenças vivenciadas no
cotidiano em sua cidade em Israel. Detalhes sobre as casas, o comércio, a vida
monótona dos moradores e outras particularidades que me surpreenderam.
Pois,na maioria das vezes estamos acostumados a lidar apenas com as notícias que saem nos jornais, e geralmente sobre política, os confrontos, as crises, as divergências religiosas, etc. Sem contar com aquelas "mensagens bíblicas" com ideia unilateral num contexto bem diferente do Estado de Israel.
É lógico que existem problemas "mil" em Israel e cada cidade tem uma lista enorme de desafios a serem vencidos.
Mas a nossa amiga Lu relata algumas informações bem interessantes da vida cotidiana em Israel, e particularmente da cidade onde mora. Em seu blog a autora é bem simpática e bem autêntica em seus sentimentos, o que me deixou feliz. Assim, resolvi repassar algumas das informações. Então? Vamos as nossas Israelidade?
Pois,na maioria das vezes estamos acostumados a lidar apenas com as notícias que saem nos jornais, e geralmente sobre política, os confrontos, as crises, as divergências religiosas, etc. Sem contar com aquelas "mensagens bíblicas" com ideia unilateral num contexto bem diferente do Estado de Israel.
É lógico que existem problemas "mil" em Israel e cada cidade tem uma lista enorme de desafios a serem vencidos.
Mas a nossa amiga Lu relata algumas informações bem interessantes da vida cotidiana em Israel, e particularmente da cidade onde mora. Em seu blog a autora é bem simpática e bem autêntica em seus sentimentos, o que me deixou feliz. Assim, resolvi repassar algumas das informações. Então? Vamos as nossas Israelidade?
Ø
“Silan
é
como chamamos por aqui o mel de tâmaras, uma das coisas mais gostosas que você
só encontra (ou encontra mais facilmente) nos supermercados dessa região do
mundo...”
Ø
“Aqui
em casa a gente usa silan pra um monte de coisas: No iogurte, na granola, no
sucrilhos, nas frutas mais azedas, no molho pra salada, no tempero daquela
asinha de frango salgada e doce. Já comemos com queijo também e já usamos em
algumas receitas. Dá pra colocar no sorvete, na panqueca, na receita de bolos e
biscoitos. Enfim, é uma delícia, um dos meus queridinhos em
Israel.”
Ø
“Israelense
come muitos vegetais. Beringela é a paixão nacional seja em conserva ou em
vários tipos de salada. Israelense come salada no café da manhã... São feitas de
pepino, pimentão e tomate bem cortadinho
pequenininho.”
Ø
“Bamba
é outro grande amor desse país. Um salgadinho de amendoim em forma de
cheetos.”
Ø
“Falafel – uma espécie de sanduiche de pão sírio, recheado
de saladas, molho de tahine e bolinhos fritos, feitos de uma massa de grão de
bico. Muito
bom!”
Ø
“Na
hora do almoço, geralmente se come carne. O termo pra carne em Israel engloba
carne vermelha, carne de frango ou peru. Mas a carne vermelha é muito
caro...”
Ø
“Israelense
ama schintzel, o famoso frango à milanesa.”
Ø
“Café
aqui é Nescafé com leite. Ninguém toma café de filtro (café expresso sim) e eles
tomam muito Nescafé por dia.”
Ø
“Como
boa parte da população segue as leis da Kashrut geralmente laticínios e carnes
não são comidos numa mesma refeição. Exemplo: macarrão a quatro queijo com peito
de frango grelhado.”
Ø
“Muita
gente prefere comer carne na hora do almoço e à noite a refeição é baseada mais
de laticínios: Queijos, iogurtes, cereais, omelete,
salada...”
Ø
“Israelense
come menos doce do que brasileiro. E os doces são menos doces em minha opinião.
Não existem sobremesas típicas (como pudim de leite condensado, flans, bolos),
apesar de existirem boas confeitarias por
aqui.”
Ø
“Mamash
é a palavra favorita em Hebraico. Eu gosto do som (mamásh) e gosto do
significativo. Mamash quer dizer "de verdade", "realmente". Você pode falar "Ele
é mamash bom nisso". "Isso tá mamash delicioso".
Ø
Mas
o uso mais legal seria o equivalente ao cínico "ah tá, tá bom" do Português
Brasileiro, tipo: Nossa,
lugar legal esse, né?" (você, achando um horror, mas diz "Mamash".
Ø
“Em
Israel tem parque pra todo lado, cada cidade tem pelo menos um, que pode ser na
frente do mar, num bosque, reserva florestal, ou construído mesmo. A cultura de
parques, passeios, piquenique é muito forte e ninguém acha que andar pelo
shopping é passeio.”
Ø
“Um
dos meus parques preferidos, fica a 200 metros... é o Sportek, que é um
centro esportivo construído e mantido pela prefeitura há uns 4 anos e que é
totalmente público, cheio de quadras, pista da corrida e de bicicleta,
playgrounds, "pista" de patinação (q é redonda), academia ao ar livre e pública.
Pra usar as quadras é só chegar e começar a jogar, não precisa marcar hora,
alugar, nada!”
Ø
“Os
playgrounds são muito bem conservados, o chão geralmente tem piso de pneus
reciclados, que amortece a queda das crianças, machucando menos, são mais
fofinhos. Na cidade onde eu moro tem um lindo parque na frente do mar.
“
Ø
“Como
a violência urbana aqui é praticamente nula, na maioria das cidades as crianças
maiores (uns 7, 8 anos), andam sozinhas, saem para brincar, vão para a escola em
grupos.”
Ø
“Aqui
em Israel o número de crianças numa família diminuiu muito nos últimos anos.
Hoje é bem comum um casal ter dois filhos, no máximo três. Isso faz sentido,
pois até os três anos as creches em Israel são
particulares.”
Ø
“...
uma delas cobra 500 euros por mês (das 7 às 4 da tarde). As crianças só podem
começar na creche pública no início do ano letivo, em setembro, com 3 anos e
meio (Obs. dependendo da data de
nascimento).”
Ø
No
Judaísmo a família é o ponto central de uma pessoa e durante muitas gerações as
famílias tinham muitos filhos, que se reuniam (e se reúnem ainda) na casa dos
pais toda sexta-feira à noite para o jantar de Shabat
...”
Ø
“Israelenses
terminam o colégio e vão para o exército 2 anos para as moças e 3 para os
rapazes...”
Ø
“As
pessoas que se casam mais tarde e resolvem ter filhos mais rápido. Quem não
consegue em um ano(em média), já pode partir para tratamentos de fertilidade que
são custeados pelo Governo...”
Ø
“A
saúde, (incluindo dentistas) é pública até os 18 anos e há acompanhamento de
crescimento e vacinas – eficaz e
gratuito...”
Ø
Aqui,
criança é criança. A erotização precoce não existe... Meninos e meninas estão
preocupados em brincar e brincar ( e comer
Bamba).”
Ø
“O
índice de violência urbana é quase nulo e as crianças podem ir brincar sozinhas
na pracinha sem problema algum. Os pais não vivem com medo de sair às ruas com
seus filhos pequenos...”
Ø
“Os
pais aqui (Israel) tem mais trabalho... Quase não há babás fora do horário dos
pais (salvo a baby-sitter que ganha por hora)... o jeito é se virar nos
30...”
Ø
“...
Os pais (maridos) fazem a sua parte na criação e nos cuidados com os filhos,
fazem compras, limpam a casa e tudo mais que uma mulher faz
também...”
Ø
“As
famílias fazem muitos passeios juntos, as crianças vãos aos restaurantes,
shopping e em todos os lugares com os pais, quando não tem com quem
deixar...”
Ø
“Para
os judeus religiosos quanto mais filhos, melhor. Eles recebem uma ajuda do
Governo que os laicos não recebem. Não pagam impostos, tem creches públicas e um
monte de benefícios e as mulheres geralmente não trabalham
fora...”
Ø
“Em
Jerusalém e bairros religiosos há várias famílias com 5, 6, 7 filhos e todos
vestindo roupas iguais...”
Ø
“O
verão de Israel é muito quente, as temperaturas podem chegar aos 40° graus em
algumas partes do país. Durante o dia fica em torno de 32°, fora a umidade do ar
que é super alta e que dá a sensação de muito mais calor. Só começa a amenizar
lá pras 6 da tarde... e com tanto calor não dá pra sentir vontade de sair de
casa...”
Ø
“Mas
as férias de verão em Israel acontecem nos meses de julho e agosto. Justamente
no nosso alto verão. A tradução do termo Chofesh Hagadol seria “As grandes
férias”...”
Ø
“Nas
escolas e nas creches públicas as aulas terminam dia 30 de junho e são vão
recomeçar no dia 1º de setembro...”
E
aí? Gostou das Israelidades? Eu amei!
Fontes
http://maeemisrael.blogspot.com.br/
http://www.babakama.co.il/images/article/silan140909.jpg
http://en.wikipedia.org/wiki/Bamba_(snack)
Nenhum comentário:
Postar um comentário