Essa frase se
transformou no lema de toda pessoa que nasceu e vive no Brasil ou que, por
alguma razão, passou a viver em outro país.
Tudo começou com as “Marchas” que levaram inúmeras pessoas a sair do seu
comodismo habitual para encarar as ruas as cidades. O mês de junho ficou conhecido como o mês
do despertamento. Cidadãos brasileiros formaram uma espécie de paredão
humano pelo qual não deixariam mais passar o descaso, a corrupção, os gastos
pelo poder público.
Deixamos para trás
aquela “carinha de sofredor” e fomos para as ruas, levando faixas, de caras
verde-amarelas e erguemos a nossa bandeira: “Eu sou brasileiro, com muito
orgulho, com muito amor”.
Mas nem sempre foi
assim... Num passado não tão distante muito diziam que não estavam nem aí e que
tudo acabava mesmo era em “pizza”! Lembra? Por mais que se ficasse com raiva de
alguma coisa, havia sempre uma “jogada de mestre” do Governo que fazia o povo
esquecer a miséria e o abandono em que viviam. Qualquer pracinha, evento
popular, qualquer “esmola” para o povo se sentir amado!
Hoje não! Em plena Copa
das Confederações, e porque não dizer, por causa dela, ou apesar dela, uma
multidão de fieis, fanáticos por futebol, colocou de lado a “bola” e se tornou a "bola da vez" gritando a
pleno pulmões o seu descontentamento com as irregularidades cometidas durante
tantos anos.
Causa e consequência –
Fomos ouvidos! Deixamos nosso recado! Encantamos o resto do mundo que apoiou
com marchas e faixas. A nação parou! Os nossos governantes voltaram seus olhos
para um povo e suas reivindicações, para suas queixas. Manifestações pacíficas
fizeram mais efeito do que o vandalismo de alguns. Fomos para na capa de
jornais estrangeiros! “Um povo heroico
retumbante” cuja “Pátria amada”
precisava ser defendida! Exteriorizamos sentimos de patriotismo entoando o hino
nacional a pleno pulmões nas ruas, nas
cidades, nos campos de futebol! Brasileiros
fortes, destemidos, “que não fogem a luta”!
Se alguém achou que era
“fogo de palha” agora sabe que temos coragem, orgulho, sangue correndo nas
veias! Queremos justiça, queremos nossos
diretos e nossas orações ouvidas e respondidas. “Sacudimos” a Explanada,
invadimos o espelho d água, “derrubamos” os portões da invisibilidade e nos tornamos um
povo!
Marion Vaz
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