Em Hebreus 11 encontramos uma definição para a palavra fé: "Fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se veem". E logo após se pode ler uma série de nomes de personagens bíblicos e suas atitudes que lhe deram lugar privilegiado na galeria dos heróis da fé. Cada um deles teve, num momento da vida, uma experiência pessoal com Deus e apresentou sua prova de confiança no Todo Poderoso.
No Novo Testamento encontramos um episódio onde um homem manda seus criados a procura de Jesus para que este se sensibilize de um de seus servos que, segundo o centurião, estava enfermo, paralítico e visivelmente atormentado (Lc 7.1).
Como era desse esperar Jesus se prontifica em ir até a residência do centurião para efetuar a cura. Os criados voltar para informar o patrão e logo recebem outra ordem. Novamente Jesus se vê diante de uma situação incomum. O pedido agora era que o Mestre não se incomodasse em ir até a casa, mas que segundo a fé do tal homem, bastaria uma palavra de Jesus para que o servo enfermo recuperasse a saúde.
O texto bíblico define uma das muitas curas efetuadas por Jesus, não só em Cafarnaum como em outras cidades do Israel da época, mas também no dá uma excelente lição espiritual. Estamos tão acostumados à vida religiosa com todas as suas campanhas de orações e libertações, curas divinas e suas regras para obter uma vida abundante, que nem nos damos ao trabalho de pensar no quanto podemos ser abençoados por Deus através da sua Palavra, da confiança no poder do Senhor e neste veículo de benção chamado fé.
A maioria das pessoas está condicionada a obter de Deus apenas se estiver acompanhada, seja de um amigo, irmão que julgue mais fiel, mais propenso a receber, mais crente. Uma campanha de 7 segundas-feiras por exemplo, não pode ser interrompida ou o cidadão perde o direito a benção! Imagine isso... A benção está quase chegando... Ah! Que pena! Perdeu! Tem que começar tudo de novo! Parece engraçado não é mesmo? Mas é o que acontece com muita gente que fica "prisioneira" das reuniões porque está necessitado de uma solução para um problema, de uma benção, um emprego.
O centurião fez diferente. Ele praticou a fé e falou claramente para Jesus: "Não sou digno de que entre embaixo do meu telhado. Basta uma palavra e meu servo curará!" A Palavra de Deus afirma que no mesmo instante o milagre aconteceu. E aquele homem foi elogiado pelo Mestre.
Outros episódios semelhantes nos vêm a mente: A mulher cananeia cuja filha estava miseravelmente endemoniada (Mc 7.29), o filho de um homem (Jo 4.50).
Concordo que muita gente tem essa dificuldade de "Enxergar o que está longe" e precisa mesmo de uma ajuda espiritual através das campanhas feitas na Casa de Deus. Encontramos neste projeto um aliado a fé de alguns para que sejam abençoados e recebam suas vitórias também. Mas advertimos que as campanhas não virem rotina ou pré-requisito para se receber uma benção, anulando por completo a disposição individual de se crer no poder de D-us.
Marion Vaz
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