sábado, 25 de dezembro de 2021

Natal também é recomeço

 


Natal é uma data especial e milhares de famílias estão unidas por laços de amor, fé e esperança. 


Mas hoje é também um dia de reflexão sobre as nossas próprias escolhas. Aquilo que desejamos ontem e realizamos ao longo do ano e os objetivos que queremos para o ano que se inicia.


Então, Natal também é recomeço. É deixar para trás aquilo que não se adapta mais ao nosso contexto e seguir rumos diferentes. Repaginar.


E pode-se conciliar o antigo com o novo. Inovar. Surpreender.


E Natal tem algo de especial: agrega valores. Pequenos detalhes que iluminam, motivam e alegram a alma.


É pensar no quanto nos esforçamos para chegar até aqui. A caminhada, as mudanças no dia a dia, a satisfação pessoal. Gratidão.


E não deixar que alguém defina os teus limites, que julgue a capacidade de criar ou que te faça desistir no meio da estrada. Liberdade.


Natal não devia ser apenas uma data a mais no calendário para se compartilhar emoções. Devia significar renascimento, não só no sentido espiritual, mas também na arte de se comunicar.



Marion Vaz


domingo, 12 de dezembro de 2021

É para desenhar ou para escrever? Os dois.


É para desenhar ou para escrever? Os dois. Não existe outra fórmula do escritor se tornar conhecido a não ser desenhar a si mesmo ao digitar as palavras no texto. É nele que colocamos o nosso ser, pensamentos e sentimentos de forma tão nítida que o leitor percebe quem somos de verdade.

 

Quando escrevemos um texto/post compartilhando informações, experiências de vida e uma infinidade de outras coisas podemos ser identificados. O que muita gente chama de estilo ou impressão digital literária. E mesmo ao abordar um assunto já mencionado por outros escritores, você pode colocar sua alma e coração no texto de forma tão intensa que vai fazer a diferença. 

 

Escrever não é apenas coletar dados e repassar. E também não adianta tentar imitar um escritor famoso ou aquele favorito. Por isso é importante escrever sobre um assunto que se conhece bem. Assim o seu próprio estilo ficará em evidência. E, não tenha medo ao descobrir que às vezes, ele precisa ser aprimorado com o tempo. Ninguém é perfeito.

 

A arte de desenhar a si mesmo em palavras nada mais é do que o seu estilo em evidência. Mas um único desenho, por exemplo, não define totalmente quem somos. E como eu disse, não é só repassar uma informação, mas se enamorar do texto. E ao  escrever sobre algo pelo qual está apaixonado deseja-se que todos os seus leitores possam se sentir da mesma forma.

 

Eu, por exemplo, gosto de desenhar paisagens, árvores, sol, flores e plantinhas crescendo em todos os lados. Mas nem me atrevo a fazer um retrato de uma pessoa. Nariz, olhos, boca ficam fora do padrão. Mas se for para descrever as características de uma pessoa, de um personagem, descrever um ambiente ou um lugar, aí sim fica tudo mais fácil. E acontece naturalmente comigo quando escrevo um romance. Aos poucos, personagens e suas características vão tomando forma e se destacando entre os demais.

 

Se você fizer um desenho de si mesmo e só pudesse destacar uma única característica, qual ficaria em evidência? Difícil não é verdade? Então tente de outra forma, escreva um texto. Quem é você? O que pensa? Quais os objetivos? O que é importante agora, o que vai conquistar a longo prazo.

 

E lembre-se que o perfil do autor não se limita apenas àquilo que os outros esperam dele, mas também aquilo que ele pensa de si mesmo, as suas preferências, o seu amor à escrita. 



Marion Vaz


Extraído do Site Point do Escritor


https://www.pointdoescritor.com/post/desenhar-a-si-mesmo-em-palavras