O período de eleições aqui no Brasil já é algo desgastante. Particularmente, eu não suporto esse sentimento de aversão pela opinião alheia, quando os candidatos e eleitores agridem verbalmente seus opositores nas redes sociais. Os bolsonaristas com seus egos inflamados e corações repletos de ódio por qualquer um que pense diferente, encheram as redes sociais de campanhas e ofensas. Os lulistas deram o troco. O verde amarelo ficou cinza e exalava um cheiro ruim.
Enfim, as eleições mostraram um país dividido no primeiro turno e no segundo a vitória de Lula para Presidente do Brasil reacendeu a chama da esperança para alguns e ofenderam a "honra" de muitos.
Eu nunca vi a população brasileira tão envolvida em eleições como nestes últimos quatro anos e já escrevi aqui no site sobre essa idolatria em relação a Jair Bolsonaro. Não gosto de política e devido a diversos problemas que tive ao dar minha opinião em algumas postagens, resolvi não me envolver mais. Praticamente tive que silenciar alguns dos "amigos" nas redes sociais para não ter que ver frases e postagens repetitivas.
Discutir religião e política é perda de tempo. E é claro que respeito as opiniões de cada um. Mas não vejo razão para tanta agressividade de ambos os lados. Parece que o ser humano perdeu o equilíbrio. Parentes e amigos viraram inimigos mortais por conta do partidarismo. E olha que tais candidatos nem sabem que eles existem! Eu é que não vou avisar que somos apenas estatísticas nas urnas.
Mas as urnas mostraram esse Brasil dividido em 50% para cada candidato e Bolsonaro não perdeu por pouco, mas pela metade da população votante. E o que isso nos diz? Estratégias erradas! Enquanto Lula investiu no povo, Bolsonaro investiu na bancada evangélica. E fez pastores de porta-voz e cabo eleitoral. Muita confiança, não é mesmo?
O candidato Lula investiu no povo e apesar das discussões sobre lados extremos de coligação, ele insistiu em justiça para o povo, pelo povo e com o povo.
Comícios e passeatas em apoio ao presidente Bolsonaro depois da derrota foram como um consolo para os votos perdidos nas urnas. E fico surpresa com a dedicação do povo ao seu ídolo. Bandeirinhas do Brasil e do partido ainda estão expostas nas casas em solidariedade.
Na verdade, tenho minhas dúvidas quanto ao próximo ano. Prefiro não apostar em políticos ou colocar minha confiança no homem. Mesmo porque eu não acredito em promessas de campanhas ou "laudos" de ultima hora.
Não sei o que nos espera nos próximos dois meses ou nos anos seguintes, mas me reservo o direito de acreditar que "tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus".
Marion Vaz
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