Devo admitir que eu amo uma boa xícara de café. Seja no período da manhã ou à tarde, não dispenso aquele líquido escuro que desce queimando a garganta. Pouco açúcar, com certeza.
Café me desperta para a vida e no dia a dia é como um empurrão para fazer as tarefas. É também uma pausa obrigatória porque todo escritor precisa para repor as energias.
Café puro, meio amargo, sem frescura. E de preferência numa xícara. Tem mais sabor. Acompanha um pedaço de bolo ou pão francês, ovos mexidos ou queijo branco. Mas se vier sozinho está tudo bem!
A gente cresce e estabelece as regras da vida. Tem preferências por roupas, paleta de cores, preços, pratos, bebidas e acompanhamentos. Às vezes, se arrisca com petiscos. Nada de mais. Lembrando que a vida é uma só e o que se vive, se guarda na memória.
Os sonhos realizados nos desejam sorte, a amargura da solidão se dissolve no ar. Aparece alguém, no rosto um sorriso, nos lábios um beijo. Quem diria? Um intervalo nos pensamentos para questionamentos.
Mas, quer saber? Desta vez vou me arriscar e se der certo, deu. Porque se escrever é paixão, romantizar é se perder nos braços de um amor, de um livro, de um bom texto.
E tem horas que é preciso apenas sentir, como aquele aroma suave que vem da xícara de café, e saborear qualquer momento como se ele fosse eterno.
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