“ Não desprezes o dom que há em ti...” 1 Timóteo 4.14
Grande parte dos ensinamentos de Jesus, feitos através de parábolas, ilustravam verdades morais ou religiosas através de fatos da vida comum. A parábola dos dez talentos (Mt 25.14) adverte quanto ao esforço na obra de Deus e da recompensa aos servos fiéis.
Os talentos foram distribuídos segundo a capacidade de cada um: o primeiro servo recebeu cinco talentos, o segundo recebeu dois talentos e o último apenas um talento, para administrar durante a viagem do seu senhor. De volta a sua propriedade aquele senhor pediu contas dos bens que havia deixado nas mãos dos servvos. Os dois primeiros investiram os talentos, mas o outro negligenciou aquela confiança que o patrão tinha depositado em suas mãos e enterrou o talento causando prejuízo ao seu senhor.
Ao delegar poderes a Igreja, o Senhor Jesus também distribuiu talentos aos seus servos, talentos naturais e espirituais. É notório que a quantidade de dons varia de acordo com a capacidade e fidelidade de cada crente. O tempo para administrar os dons é o tempo da própria vida ou até a volta de Jesus. Uns desperdiçam o tempo com medo, preguiça, ausência, etc. Outros procuram investir e multiplicar seus talentos para a glória de Deus.
O que são os bens do Senhor? (v 14) referem-se aos dons espirituais ou as tarefas na igreja, o cumprimento deles e o dever de usá-los fidedignamente. Por isto uns pregam, outros louvam, ou tocam instrumentos musicais, compõem hinos, ensinam nas classes de Escola Dominical, trabalham em cantinas, assistência social, como em várias outras áreas.
Muitos não veem tais tarefas como dom, mas como atividades ou cargos obtidos. Mas ensinar é um dom! E Quantas pessoas são abençoadas através de uma boa pregação? E imaginam uma má admistração na assistência social da igreja? E sem falar que existem pessoas que não sabem lidar com o público, são ignorantes, espaçosas e negligentes! E tantas outras atividades que se fosse referidas como "talentos" certamente teríamos um índice maior de eficiência.
Por que estou fazendo referência a essas atividades? Muitas delas são vistas com descaso ou como se fossem uma obrigação da própria igreja ou dos crentes. E muitas delas são exercidas com amor, fidelidade e principalmente solidariedade.
Encarando os dons como parte importante do seu ministério, seja qual for o seu talento, não deixe que ele passe despercebido. Seja um canal de benção para seus irmãos em Cristo e toda a Igreja do Senhor.
Cinco pães e dois peixinhos
O episódio da multiplicação é muito apropriado para o que estamos comentando. Jesus pregava para uma grande multidão. Ao cair da tarde, os discípulos acharam conveniente aconselhar Jesus para despedir a multidão, para que os homens fossem as aldeias comprar comida. (Mc 6.35-36). Imagino que os discípulos disseram a Jesus para parar de ensinar, curar e salvar vidas, porque não havia comida para alimentar toda aquela multidão.
Em contradição aquele pensamento, Jesus sugeriu aos discípulos que eles mesmos poderiam alimentar o povo. Espantados, falaram que não tinham dinheiro suficiente. Os discípulos operavam num plano material, mas Jesus, num nível espiritual.
Esgotados os argumentos, trouxeram um rapaz com um cesto contendo apenas cinco pães e dois peixinhos. O que era aquilo para o povo que tinha vindo estar com Jesus? É característico de alguns, olhar para uma pessoa, e pensar apenas no que pode lucrar com aquela amizade. A tendência é essa mesma no mundo em que vivemos - o material. Então pensamos: o que tem este amigo para me beneficiar? Esquecemos que uma simples e duradoura amizade pode ser suficiente.
Ao abençoar aquela oferta de cinco pães e dois peixinhos, uma multidão foi alimentada. Os discípulos perplexos mal podiam crer em seus olhos e no pão que não paravam de partir e ainda sobraram doze cestos.
Pense comigo: O que temos a receber pode ser apenas um “muito obrigado!”.
Mas eu gostaria que você pensasse que: O que temos a oferecer pode fazer diferença na vida de muitas pessoas! Deus te abençoe.
Marion Vaz
Do Livro: Razões de uma Caminhada
de Marion Vaz
Grande parte dos ensinamentos de Jesus, feitos através de parábolas, ilustravam verdades morais ou religiosas através de fatos da vida comum. A parábola dos dez talentos (Mt 25.14) adverte quanto ao esforço na obra de Deus e da recompensa aos servos fiéis.
Os talentos foram distribuídos segundo a capacidade de cada um: o primeiro servo recebeu cinco talentos, o segundo recebeu dois talentos e o último apenas um talento, para administrar durante a viagem do seu senhor. De volta a sua propriedade aquele senhor pediu contas dos bens que havia deixado nas mãos dos servvos. Os dois primeiros investiram os talentos, mas o outro negligenciou aquela confiança que o patrão tinha depositado em suas mãos e enterrou o talento causando prejuízo ao seu senhor.
Ao delegar poderes a Igreja, o Senhor Jesus também distribuiu talentos aos seus servos, talentos naturais e espirituais. É notório que a quantidade de dons varia de acordo com a capacidade e fidelidade de cada crente. O tempo para administrar os dons é o tempo da própria vida ou até a volta de Jesus. Uns desperdiçam o tempo com medo, preguiça, ausência, etc. Outros procuram investir e multiplicar seus talentos para a glória de Deus.
O que são os bens do Senhor? (v 14) referem-se aos dons espirituais ou as tarefas na igreja, o cumprimento deles e o dever de usá-los fidedignamente. Por isto uns pregam, outros louvam, ou tocam instrumentos musicais, compõem hinos, ensinam nas classes de Escola Dominical, trabalham em cantinas, assistência social, como em várias outras áreas.
Muitos não veem tais tarefas como dom, mas como atividades ou cargos obtidos. Mas ensinar é um dom! E Quantas pessoas são abençoadas através de uma boa pregação? E imaginam uma má admistração na assistência social da igreja? E sem falar que existem pessoas que não sabem lidar com o público, são ignorantes, espaçosas e negligentes! E tantas outras atividades que se fosse referidas como "talentos" certamente teríamos um índice maior de eficiência.
Por que estou fazendo referência a essas atividades? Muitas delas são vistas com descaso ou como se fossem uma obrigação da própria igreja ou dos crentes. E muitas delas são exercidas com amor, fidelidade e principalmente solidariedade.
Encarando os dons como parte importante do seu ministério, seja qual for o seu talento, não deixe que ele passe despercebido. Seja um canal de benção para seus irmãos em Cristo e toda a Igreja do Senhor.
Cinco pães e dois peixinhos
O episódio da multiplicação é muito apropriado para o que estamos comentando. Jesus pregava para uma grande multidão. Ao cair da tarde, os discípulos acharam conveniente aconselhar Jesus para despedir a multidão, para que os homens fossem as aldeias comprar comida. (Mc 6.35-36). Imagino que os discípulos disseram a Jesus para parar de ensinar, curar e salvar vidas, porque não havia comida para alimentar toda aquela multidão.
Em contradição aquele pensamento, Jesus sugeriu aos discípulos que eles mesmos poderiam alimentar o povo. Espantados, falaram que não tinham dinheiro suficiente. Os discípulos operavam num plano material, mas Jesus, num nível espiritual.
Esgotados os argumentos, trouxeram um rapaz com um cesto contendo apenas cinco pães e dois peixinhos. O que era aquilo para o povo que tinha vindo estar com Jesus? É característico de alguns, olhar para uma pessoa, e pensar apenas no que pode lucrar com aquela amizade. A tendência é essa mesma no mundo em que vivemos - o material. Então pensamos: o que tem este amigo para me beneficiar? Esquecemos que uma simples e duradoura amizade pode ser suficiente.
Ao abençoar aquela oferta de cinco pães e dois peixinhos, uma multidão foi alimentada. Os discípulos perplexos mal podiam crer em seus olhos e no pão que não paravam de partir e ainda sobraram doze cestos.
Pense comigo: O que temos a receber pode ser apenas um “muito obrigado!”.
Mas eu gostaria que você pensasse que: O que temos a oferecer pode fazer diferença na vida de muitas pessoas! Deus te abençoe.
Marion Vaz
Do Livro: Razões de uma Caminhada
de Marion Vaz
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