Continuação do texto: Parábola do Bom Samaritano
Jesus respondeu a pergunta daquele homem com outra indagação: O que está escrito na Lei? Como lês?
Os Dez Mandamentos e a Lei recebida no Monte Sinai, formaram a base de toda a vida social e religiosa do povo de Israel. A idéia de adorar outros deuses foi completamente proibida com a instituição do decálogo como regra de fé.
A Lei exigia de cada judeu: “Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder” (Dt 6.5). Este é o fundamento da religião judaica. E esta foi a resposta daquele religioso (vs 27).
O amor é o sentimento mais nobre e intenso que o homem pode expressar. A exigência do próprio Deus era que o homem o amasse sem restrições. Por isto insiste nos termos: “de todo coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e todo teu entendimento” (Mt 22.37). Podemos substituir estas palavras respectivamente por: fé, sinceridade, forças espirituais e conhecimento. É a consciência do homem apontando para o seu Deus que é Senhor e único.
Durante séculos o povo judeu viveu cercado de povos idólatras. Na antiguidade, as civilizações adoravam a uma infinidade de deuses. Os impérios dominavam as regiões e através da força queriam impor seus hábitos e suas crenças aos povos dominados. Ao se instalarem na terra de Canaã, o povo de Israel trouxe uma nova crença, que estabelecia um Deus único, ou seja, a despeito de todos os deuses adorados a sua volta, o Deus de Israel era o único e verdadeiro Deus.
Mesmo em épocas de independência nacional, era preciso ter cuidado para não se deixar influenciar pelo paganismo. Ao assimilarem as crenças de seus vizinhos, o povo de Israel atraiu o castigo de Deus: A dispersão das tribos sob o jugo dos Assírios e de Babilônia. A Lei imposta por Deus a Moisés ensinava a fugir da idolatria.
Além de perguntar o que estava escrito na Lei, Jesus também indagou qual seria a sua interpretação: “como lês?” Jesus queria uma explicação racional, mas também sincera e verdadeira.
É lógico que sendo um doutor na Lei, não poderia devagar com um “eu acho”, ou “talvez esteja escrito” ou “é possível que”... Não!
Ele teria que responder exatamente como cria, e respondeu: Está escrito!
Poderíamos abrir um parêntese e discorrer sobre o assunto de interpretações errôneas da Bíblia, adaptações exageradas do texto para colocá-lo em conformidade com a maneira de viver de alguns. E é claro que não estamos falando de versões bíblicas feitas para melhor esclarecer os textos da Palavra de Deus. Estamos falando do disparate daqueles que aproveitam da ignorância ou da ingenuidade de novos e velhos convertidos, para forçá-los a um padrão de vida fora do contexto bíblico.
A razão que faz da Bíblia, a Palavra de Deus, é que ela é infalível. Vejamos a declaração do apóstolo Paulo em sua II epístola a Timóteo: “Toda escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (3.16).
Mas Jesus não insistia numa interpretação pessoal do texto, mas na explanação do texto bíblico, que como criam nem um yod ou til podia ser mudado. E sem dúvidas, o amor a Deus era prioridade no coração do povo judeu. O texto diz: “amarás o Senhor teu Deus...”
O que é preciso para expor esse sentimento ao um ser como Deus? Acredito que é preciso que Ele seja Senhor de sua vida.
Amá-Lo porque Ele é o criador de todas as coisas, porque nos dá saúde, nos dá a vida, porque nos cercou de bens, amigos, parentes. Amá-Lo porque ouviu nossas orações, porque nos respondeu em meio às agruras da vida, porque sara nossas feridas, perdoa nossos pecados e nos purifica de toda a iniqüidade. Quantos motivos importantes poderíamos descrever com detalhes?
Mas acima de tudo, e mesmo porque alguns desses motivos podem, algum dia nos faltar, devemos amar a Deus por Ele ser Senhor de nossas vidas.
Do Livro Parábola de Marion Vaz
É proibido a reprodução do texto sem autorização da autora.
Jesus respondeu a pergunta daquele homem com outra indagação: O que está escrito na Lei? Como lês?
Os Dez Mandamentos e a Lei recebida no Monte Sinai, formaram a base de toda a vida social e religiosa do povo de Israel. A idéia de adorar outros deuses foi completamente proibida com a instituição do decálogo como regra de fé.
A Lei exigia de cada judeu: “Amarás o Senhor teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder” (Dt 6.5). Este é o fundamento da religião judaica. E esta foi a resposta daquele religioso (vs 27).
O amor é o sentimento mais nobre e intenso que o homem pode expressar. A exigência do próprio Deus era que o homem o amasse sem restrições. Por isto insiste nos termos: “de todo coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e todo teu entendimento” (Mt 22.37). Podemos substituir estas palavras respectivamente por: fé, sinceridade, forças espirituais e conhecimento. É a consciência do homem apontando para o seu Deus que é Senhor e único.
Durante séculos o povo judeu viveu cercado de povos idólatras. Na antiguidade, as civilizações adoravam a uma infinidade de deuses. Os impérios dominavam as regiões e através da força queriam impor seus hábitos e suas crenças aos povos dominados. Ao se instalarem na terra de Canaã, o povo de Israel trouxe uma nova crença, que estabelecia um Deus único, ou seja, a despeito de todos os deuses adorados a sua volta, o Deus de Israel era o único e verdadeiro Deus.
Mesmo em épocas de independência nacional, era preciso ter cuidado para não se deixar influenciar pelo paganismo. Ao assimilarem as crenças de seus vizinhos, o povo de Israel atraiu o castigo de Deus: A dispersão das tribos sob o jugo dos Assírios e de Babilônia. A Lei imposta por Deus a Moisés ensinava a fugir da idolatria.
Além de perguntar o que estava escrito na Lei, Jesus também indagou qual seria a sua interpretação: “como lês?” Jesus queria uma explicação racional, mas também sincera e verdadeira.
É lógico que sendo um doutor na Lei, não poderia devagar com um “eu acho”, ou “talvez esteja escrito” ou “é possível que”... Não!
Ele teria que responder exatamente como cria, e respondeu: Está escrito!
Poderíamos abrir um parêntese e discorrer sobre o assunto de interpretações errôneas da Bíblia, adaptações exageradas do texto para colocá-lo em conformidade com a maneira de viver de alguns. E é claro que não estamos falando de versões bíblicas feitas para melhor esclarecer os textos da Palavra de Deus. Estamos falando do disparate daqueles que aproveitam da ignorância ou da ingenuidade de novos e velhos convertidos, para forçá-los a um padrão de vida fora do contexto bíblico.
A razão que faz da Bíblia, a Palavra de Deus, é que ela é infalível. Vejamos a declaração do apóstolo Paulo em sua II epístola a Timóteo: “Toda escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça” (3.16).
Mas Jesus não insistia numa interpretação pessoal do texto, mas na explanação do texto bíblico, que como criam nem um yod ou til podia ser mudado. E sem dúvidas, o amor a Deus era prioridade no coração do povo judeu. O texto diz: “amarás o Senhor teu Deus...”
O que é preciso para expor esse sentimento ao um ser como Deus? Acredito que é preciso que Ele seja Senhor de sua vida.
Amá-Lo porque Ele é o criador de todas as coisas, porque nos dá saúde, nos dá a vida, porque nos cercou de bens, amigos, parentes. Amá-Lo porque ouviu nossas orações, porque nos respondeu em meio às agruras da vida, porque sara nossas feridas, perdoa nossos pecados e nos purifica de toda a iniqüidade. Quantos motivos importantes poderíamos descrever com detalhes?
Mas acima de tudo, e mesmo porque alguns desses motivos podem, algum dia nos faltar, devemos amar a Deus por Ele ser Senhor de nossas vidas.
Do Livro Parábola de Marion Vaz
É proibido a reprodução do texto sem autorização da autora.
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