A reportagem no Haaretz chamou minha atenção.
Como estamos as vésperas da festa mais importante tanto para os judeus – Pessach, tanto para cristãos - Páscoa, é óbvio que vamos ter uma infinidade de textos a respeito do assunto sendo blogados na Internet. Aqui vai minha colaboração.
Você deve estar se perguntando porque eu coloquei duas palavras para exemplificar o mesmo assunto? Ok! Não estou equivicada. O Pessach é uma festa muito importante para o povo judeu. Ela traz a memória a libertação do povo da escravidão no Egito. Vou fazer uma exposição maior sobre o assunto no blog Eretz Israel.
Para os cristãos é diferente. Deveria ser a comemoração da morte e ressurreição de Jesus, mas em muitos lugares é o chocolate que assume o papel mais importante da Páscoa! Todo mundo está condicionado a dar e receber ovos de chocolate e o comércio é quem sai lucrando com isso. A história da morte de Jesus também traz certo constrangimento para a comunidade judaica, que sofre com o antisemitismo decorrente da péssima exposição do texto bíblico que insiste em acusar os judeus da época pela crucificação.
Já falamos sobre o assunto no tópico QUEM MATOU JESUS CRISTO, esteja a vontade para ler o artigo e tirar suas dúvidas.
Então vamos falar do jornalista Simcha Jacobovici que acredita ter descoberto a ponta física de uma história de detetive arqueológico no estilo de O Código Da Vinci.
A Floresta da Paz é um pequeno bosque de pinheiros imprensado entre o bairro de Abu Tor e Avenida principal, em Jerusalém. Qualquer um que passeie ao longo da estrada que serpenteia o bosque pode ver um cano verde saindo do chão e atingindo uma altura de vários metros.
E esse tubo é a única evidência da caverna descoberta por acaso quando a estrada estava sendo colocada em 1990, onde descobriu-se dois ossuários (vasos de pedra em que os ossos dos mortos foram colocados, segundo o costume, no final do período do Segundo Templo). Em um dos ossuários está inscrito o nome de Caifás (em hebraico Kayafa) e sobre o segundo filho de José de Caifás.
O nome de Caifás é raro para a época do Segundo Templo e de fato totalmente desconhecido entre os achados arqueológicos. Isto permitiu que os detetives fizessem mais escavações para afirmarem com confiança que o local é a sepultura da família de Caifás, o Sumo Sacerdote de Jerusalém no tempo de Jesus e um dos principais protagonistas do Novo Testamento.
Foi este Caifás que, após o julgamento levou Jesus para as autoridades romanas. Ele, junto com Judas Iscariotes, que se tornou o símbolo da traição.
Além dos ossuários, a caverna detinha outros tesouros: moedas, um frasco de perfume, uma lâmpada de óleo em uma panela de barro, e dois pregos enferrujados e curvados.
Estes pregos, Jacobovici afirma, são os pregos originais martelados nas mãos de Jesus Cristo quando ele foi crucificado.
Jacobovici também é conhecido por sua série de documentários, exibido no Canal 8 de Israel, provocativamente intitulado "O arqueólogo despido". Há oito anos, ele colaborou com James Cameron (diretor de "Titanic" e "Avatar") para produzir o filme "O Túmulo Perdido de Jesus Cristo".
O filme apresenta a afirmação controversa de que uma caverna sepulcral descoberto no bairro de Jerusalém de Armon Hanatziv há 30 anos é de fato o local de sepultamento original de Jesus e sua família.
Jacobovici afirma que Caifás tornou-se membro da religião judaico-cristã - aqueles que mantiveram a sua identidade judaica, enquanto acreditavam que Jesus era o Messias (mas não Deus). Ele afirma também que a evidência de mudança de Caifás pode ser encontrada em vários locais, incluindo os misteriosos símbolos que foram gravados sobre o ossuário.
Arqueólogos dissidentes afirmam que embora o ossuário seja elaborado no projeto, não é no estilo de um local de enterro típico para um sumo sacerdote. A escavação da caverna foi feita por dois arqueólogos seniores, o Dr. Zvi Greenhut, hoje um dos líderes na Autoridade de Antiguidades de Israel, e o Dr. Ronny Reich, agora o presidente do Conselho Arqueológico.
Os outros itens descobertos no túmulo foram armazenados em armazéns da Autoridade de Antiguidades de Israel, e os ossuários podem ser vistos no Museu de Israel.
Fonte: http://www.haaretz.com/news/national/are-these-the-nails-used-to-crucify-jesus-1.355509
Marion Vaz
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