Lá vem ele: azul, amarelo, vermelho, marrom, laranja com preto... Tanto faz! A cor do ônibus depende do destino! Uns mais modernos outros não! Mas lá está ele, parado na estação, imune a tudo, imune a todos, esperando a lotação!
E como lota!
Às dúzias, as pessoas entram e tentam se acomodar aqui, ali, ou pertinho do trocador!
E lá vem mais gente! Em cada parada! Em cada esquina! Já estou até acostumado! Empurra, empurra! Pisão no pé! Bolsada! Com licença! Com licença! Desculpe!
Se tiver sorte até consegue senta um pouco, mas tem sempre uma velhinha, ou mãe com criança no colo e como um bom cavalheiro a gente cede o lugar! E tem que sorrir! Tem gente que não levanta não! Finge até que está dormindo! Que vergonha! E lá vamos nós!
E como corre o infeliz até chegar ao destino! E lá vem outra curva, e a gente vai junto de um lado pro outro! Sem pedir licença ele freia e todo mundo vai frente! Quem olha de longe até parece uma dança!
É, tem jeito não! Pior do que andar a pé, é andar de Buzão!
Marion Vaz
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