terça-feira, 22 de junho de 2021

Piquenique Online? Alguém já ouviu falar nisso?


Ontem minha neta chegou da escola com uma novidade! Vó, minha amiga e eu vamos fazer um piquenique online! Oi? O que é isso? Perguntei surpresa. Você vai ver! Respondeu a garotinha de 7 anos. Quando chegou a tardinha a amiga dela ligou avisando que estava aprontando tudo para a tal brincadeira. Cada uma na sua casa, telefone em vídeo chamada e lá estavam as duas sentadas nos quartos conversando animadamente e lanchando. Achei super interessante.

Fiquei na sala lembrando do tempo de liberdade que se tinha, dos encontros em família sem as benditas máscaras e todas as vezes que fomos passear na Quinta da Boa Vista aqui no Rio de Janeiro. As crianças correndo, adultos sentados na grama conversando e sim aquele piquenique da hora.

Quando toda esta confusão de vírus começou e o medo era nosso companheiro constante, era difícil imaginar que voltaríamos à integração social. Passando de largo pelos vizinhos e conversando o menor tempo possível, ficamos tão solitários! Eu me lembro que fiquei temerosa quando as aulas retornaram e o aquele período de 4 horas e meia me deixava numa espera angustiante. Até hoje, a mochila, lancheira, cadernos, livros e estojo de lápis são pontualmente desinfectados no momento em que minha neta chega em casa.

Lavar as mãos e o rosto são atitudes obrigatórias e com certeza o uniforme vai direto pra máquina de lavar. Confesso que é algo desconfortante este ritual diário. E este padrão de aumento dos casos de pessoas contaminadas pelo coronavírus no país é algo que ainda tira o sono. Como podemos sobreviver quando há óbito de mil pessoas por dia? Alguém podia mesmo ter arranjado tempo para responder a um dos 57 emails da Pfizer. Mas enfim... O jeito mesmo agora é continuar a se proteger e evitar aglomerações. 

Mas a novidade do piquenique online me deixou mais leve, bom saber que as nossas crianças que vivem nesse caos ainda tem criatividade e usam a imaginação para contornar a situação.


Marion Vaz 

 

domingo, 20 de junho de 2021

Enfim... Vacinada! Já posso morder?

Eita Brasil engraçado! Acreditem que a vacinação aqui no Brasil começou numa lentidão só. Tem, não tem, sobrou um pouquinho pra segunda dose. Ichiii! Acabou de novo. Vacina um, vacina dois, grupo especial e a gente aqui, esperando, esperando a vez. E sempre aquela dúvida no discurso: Vacinar pra que? O País não pode parar e etc! Então... Nanani, nanana... do nada, começou a antecipação do calendário de vacinação contra a Covid-19. Que bom que logo chegou a minha vez. Vacinada e pronta pra morder! 😅


Brincadeirinhas à parte, fica aquele ponto de interrogação sobre os efeitos da vacina, sua eficácia e os perigos que ainda permeiam a nossa vida com as tais variantes do Coronavírus. Sigo em frente respeitando as normas de distanciamento, o uso de máscaras e álcool em gel, limpeza da casa e objetos pessoais. Nunca se sabe.

Engraçado mesmo foi o ti ti ti que rolou na internet sobre as provocações do prefeito do RJ Eduardo Paes e o Governador de São Paulo João Doria sobre quem vacina mais! Uma briga do Bem que acabou beneficiando a população. Haja braço pra espetar! 

Sobre os efeitos colaterais posso afirmar que dói. Passei o resto do dia com o braço doendo, um mal estar no dia seguinte, moleza no corpo, mas nada que qualquer aspirina não resolvesse (risos).

Mas enfim... Aguardando a segunda dose em agosto e creio que vai dar tudo certo. E pedindo a Deus para que todos os brasileiros possam ser abençoados também.


Marion Vaz