Depois da tragédia ocorrida no Haiti, um grupo de repórteres voltou a algumas cidades castigadas pelo terremoto para mostrar como aquelas pessoas estavam vivendo. Durante o relato exibido no Globo Repórter nesta terça-feira, muitas imagens mostravam a dificuldade de famílias inteiras, vivendo em casebres improvisados ou em barracas espalhadas em um campo de futebol. O terremoto causou a morte de milhares de pessoas que foram enterradas em covas coletivas, deixou milhares de órfãos, famílias desamparadas, desemprego e angústia.
Em meio a essa tragédia, alguns fatos interessantes: o sentimento de ajuda mútua que os sobreviventes encontraram para se consolarem uns aos outros; a luta constante para continuar a viver, descobrindo novas fontes de renda. Alguns queriam entender o porquê de tanta calamidade, e algumas crianças que sorriam e se divertiam com o pouco que lhes restou.
De repente, algo me chamou a atenção. Alguns dos voluntários que estavam lá fizeram algo mais do que tentar abrandar a dor e sofrimento daquelas pessoas. Num abrigo que servia para crianças órfãs, ouviu-se uma melodia. Não era uma musica característica da região, não era um cântico de alguma religião do Haiti. Era um hino cantado em português por crianças Haitianas. A melodia que é ouvida nas rádios evangélicas e que às vezes, nem damos a devida atenção aqui no Brasil, era entoada como um som de louvor a Deus, por quem não tinha, até pouco tempo, nenhuma razão para acreditar no amanhã.
A letra da musica dizia: “entra na minha casa...”, mas eles não tinham residência alguma, das belas casas ao menor casebre daquele lugar, só restou escombro, lama e sujeira. Mas eles cantavam bem alto: “entra na minha vida...” talvez fosse esse o desejo daqueles heróicos “missionários” brasileiros, que sem querer, plantaram uma semente do amor a Jesus, em meio a tanta desgraça. Que o som da letra daquela melodia continue ecoando naqueles pequenos corações e quem sabe, algum dia possamos ter notícias de uma igreja nascida entre os escombros. Deus abençoe aquela gente sofrida e aqueles que fizeram a sua parte.
Marion Vaz
07/04/2010
Em meio a essa tragédia, alguns fatos interessantes: o sentimento de ajuda mútua que os sobreviventes encontraram para se consolarem uns aos outros; a luta constante para continuar a viver, descobrindo novas fontes de renda. Alguns queriam entender o porquê de tanta calamidade, e algumas crianças que sorriam e se divertiam com o pouco que lhes restou.
De repente, algo me chamou a atenção. Alguns dos voluntários que estavam lá fizeram algo mais do que tentar abrandar a dor e sofrimento daquelas pessoas. Num abrigo que servia para crianças órfãs, ouviu-se uma melodia. Não era uma musica característica da região, não era um cântico de alguma religião do Haiti. Era um hino cantado em português por crianças Haitianas. A melodia que é ouvida nas rádios evangélicas e que às vezes, nem damos a devida atenção aqui no Brasil, era entoada como um som de louvor a Deus, por quem não tinha, até pouco tempo, nenhuma razão para acreditar no amanhã.
A letra da musica dizia: “entra na minha casa...”, mas eles não tinham residência alguma, das belas casas ao menor casebre daquele lugar, só restou escombro, lama e sujeira. Mas eles cantavam bem alto: “entra na minha vida...” talvez fosse esse o desejo daqueles heróicos “missionários” brasileiros, que sem querer, plantaram uma semente do amor a Jesus, em meio a tanta desgraça. Que o som da letra daquela melodia continue ecoando naqueles pequenos corações e quem sabe, algum dia possamos ter notícias de uma igreja nascida entre os escombros. Deus abençoe aquela gente sofrida e aqueles que fizeram a sua parte.
Marion Vaz
07/04/2010
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