terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Tragédia em Santa Maria – Quem são os verdadeiros culpados?



 
 

A tragédia que ocorreu esta semana na cidade de Santa Maria (RS) atingiu a todos os brasileiros. Uns de forma direta e outros indiretamente, mas todos nós sentimos a dor e a angústia de pais, parentes e amigos dos jovens que faleceram e também daqueles que estão feridos, física e emocionalmente.
 
 

Todos os meios de comunicação procuram trazer de forma nítida os fatos, as causas, os envolvidos e mostram imagens dos feridos, de corpos das vítimas, a dor e as lágrimas de uma cidade inteira.

A cidade, que até então, era desconhecida de muitos brasileiros, passou a ter “um lugar no mapa” por conta da trágica noite de sábadopara domingo quando cerca de mil e quinhentos jovens estavam aglomerados na boate Kiss a fim de ver um show, e foram surpreendidos pelo fogo que começou no teto da boate e em poucos minutos se alastrou enchendo o lugar de pânico e fumaça.

 
Testemunhas informaram que o início do incêndio aconteceu quando um dos vocalistas da banda acionou um dispositivo que atingiu o teto forrado por um material acústico e sensível.

O corre-corre, o desespero, a falta de um esquema de segurança, o despreparo dos organizadores do evento foram sem dúvida, um dos motivos que desencadeou a tragédia que teve por consequência a morte de 231 pessoas e mais de cem ainda estão em tratamento médico.

 
A tudo isso, conforme observamos nas reportagens, acrescenta-se que a responsabilidade maior deva cair sobre os proprietários do estabelecimento, que funcionava sem as devidas precauções para um evento de grande porte como este.
 
 

Relatórios preliminares apontam que a casa de show tinha um ÚNICO LOCAL que era utilizado para entrada e saída dos clientes. A documentação de funcionamento estava irregular, e por sua vez, (conforme testemunhou uma das vítimas) o extintor de incêndio usado por um dos vocalistas da banda NÃO funcionou na hora que ele tentou apagar o primeiro foco de fogo, logo que viu o que estava acontecendo.
 
 

O local também não tinha saídas de emergência (ou estravam trancadas), não havia áreas de ventilação, algumas pessoas foram impedidas de sair do local pelos agentes, na hora em que tudo começou, porque tinham que comprovar o pagamento do ingresso. As câmeras de vigilância estavam em manutenção. Eu me pergunto como foi possível que tudo isso passasse despercebido?

Todos os apresentadores de TV, noticiários, Ministérios que agora se veem envolvidos, e a propria população brasileira estão se perguntando e respondendo sobre o assunto, procurando um ou vários culpados para a tragédia em Santa Maria. Alguns se atrevem a culpar os vocalistas. É claro que eles têm uma parcela de culpa e que vão responder processo! Mas, minha opinião é que o acidente não foi proposital. Eles tiveram uma notificação informando sobre os riscos do  material utilizado em seus shows? Fiquei abismada em ver um apresentador de noticiário colocando a culpa nesses jovens e dando como desculpa que o nome da banda era esquisito. (?)

Há quem responsabilize a própria população e que nós somos obrigados a fiscalizar os locais que frenquentamos, as repartições, as ruas, restaurantes e cafés! Um absurdo! Diferente de você observar uma irregularidade e fazer uma denúncia. Mas o povo não tem obrigação de ficar o tempo todo fiscalizando aquilo que as autoridades  tem obrigação de fazer!
 
 
Alguém entra numa ônibus e pergunta ao motorista se os pneus estão calibrados, se os freios estão funcionando bem? Você pede um hambúrguer com batata frita e pergunta como foi feita a conservação dos alimentos? Você entra num elevador e pergunta se ele pode despencar? Não! Ninguém faz  isso! Porque nós acreditamos que as pessoas envolvidas estão fazendo o seu trabalho!

Isso não nos isenta de orientar nossos filhos, sobre esse ou aquele assunto quando necessário. É notório que muitos acidentes podem ser evitados através da informação e da instrução dos pais, professores, amigos, etc.

Mas a tragédia ocorrida em Santa Maria envolve além de muitos outros fatores, a irresponsabilidade de terceiros que deixaram uma casa de show funcionando sem a devida vistoria e condições de proteção ao público em função do lucro, da estabilidade financeira.

Durante toda essa semana e talvez a outra estaremos vivenciando a dor, o sofrimento de nossos irmãos e amigos que tiveram perdas irreparáveis. Mas “amanhã” será a semana das indagações, dos por quês, dos protestos, das exigências! Quem são os verdadeiros culpados direta e indiretamente dessa tragédia? Como ficarão as famílias das vítimas? Quem vai pagar as indenizações?
 
Sim! Indenizações!

Diversas autoridades no assunto discutiram que os problemas detectados na casa de show Kiss são comuns em outros locais e em todos os demais Estados do Brasil! Imagine que você e eu não estamos seguros em lugar algum, com exceção daqueles lugares que legitimam o cumprimento das exigências para funcionamento!

Mas,  e se...

Fica então aqui o nosso grito de protesto para que os Órgãos Públicos passem a fiscalizar mais de perto não só as boates, a exemplo das  Kiss da vida. Mas que tenham esse comprometimento com a população brasileira fiscalizando todas as Empresas, restaurantes, hotéis, escolas, creches, condomínios, bibliotecas, aeroportos, faculdades, cinemas, shopping, igrejas, seminários, agências bancárias, etc,  para fazer cumprir a lei no prazo estipulado,  de forma a evitar acidentes e mortes por conta de irregularidades.

O blog  Ponto & Vírgula  também compartilha da dor e do sofrimento dos pais e parentes da vítimas e de toda cidade de Santa Maria, e pede a D-us que dê forças a todos nesse momento e console cada coração.


 
 
 
Marion Vaz

Marcelino Margarida



Morre o pastor Marcelino Margarida - um dos homens mais envolvido na prática da religiosidade e de demonstração de amor ao próximo que conheci.
     
Morreu dia 27 de janeiro, aos 92 anos, o pastor Marcelino Margarida da Silva. Pioneiros da Assembleia de Deus do Ministério de Cordovil, na cidade do Rio de Janeiro. Nascido em 17 de fevereiro de 1920, na cidade de São Francisco da Glória (MG), pastor Marcelino se converteu em 1931 e foi batizado nas águas em 1932. Ordenado a pastor em 27 de maio de 1945, na Assembleia de Deus em São Cristóvão - RJ. Em 1959, assumiu a AD em Cordovil como pastor presidente, até ser jubilado em 1976.
 
A morte não o pegou de surpresa, estava preparado. Servo de D-us, honesto, cheio da graça de D-us e de sabedoria. Louvava ao Senhor com sua vida e dedicação na obra a que dedicou todos os dias. Mesmo jubilado não perdia a oportunidade de falar do amor de D-us a quem estivesse ao seu lado. 
 
Parece que ainda o vejo entrando pelas portas da igreja (Porto Carreiro) e cumprimentando a todos, sem restrições, sem fazer acepção de pessoa. Conhecia a todos os membros da sua Igreja Assembleia de D-us em Cordovil, muitos dos quais batizou. Inclusive a mim, que por hora deixo registrado aqui.
 
Quando digo que conhecia a todos, não era aquele conhecimento superficial, mais sabia de quem eramos filhos, dos avós, e até a rua em que morávamos. Fazia questão de mencionar os nomes e até particularidades ou algum acontecimento. O Senhor conservou sua memória intacta até o último fôlego de vida.
 
Meu pai, pr Miguel Vaz, contava que durante todo o pastoriado, Marcelino Margarida ia de casa em casa visitando os fieis. No início com sua bicicleta, com o tempo adquiriu um fusquinha azul. Eu me lembro doautomóvel parado na calçada da igreja. Lembro-me agora de uma de suas visitas em nossa casa. Chegava dando a Paz do Senhor em voz alta, cantava um hino, poucas palavras e se despedia com uma oração. A benção apostólica era sempre cantada. Uma particularidade dele.
 
Homem confiável, rigoroso no que tratava a conservação das doutrinas e costumes da Igreja do Senhor. Mas tinha aquele sorriso no rosto que contagiava a todos. Nunca o vi choramingando pelos cantos. Servo fiel, obediente. Um exemplo para todos nós.
 
Não chegou a ter filhos, mas os filhos na fé que teve, nos faz ser hoje uma imensa família.
 
 
"E andou Enoque com D-us e D-us o tomou para si"
 
Gênesis 5.24
 
 
 
 
Marion Vaz
 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

D-us de Abraão




 Quem realmente pode afirmar que conhece D-us?

É notório que Ele se revela através das obras da criação como o Universo, a Natureza e o próprio homem. Basta olhar a imensidão de um céu estrelado numa noite, para se ter certeza que existe um ser superior que criou todas as coisas.

Mas esse mesmo D-us, eterno, criador, onisciente, onipresente e onipotente também se revela a nós, pequenos e insignificantes mortais. E às vezes, de forma tão real que ficamos assombrados.

O artigo de hoje fala sobre essa manifestação do Ser Supremo aos homens que fizeram da história bíblica um caminho firme e sustentável de fé. Exemplo esse que atravessou os séculos e chegou até nós.

Diante da grandiosidade da história de alguns desses homens compreendemos como é fácil e indispensável vivermos hoje, conscientes não só da existência de D-us como também vivenciarmos uma comunhão maior com Ele.

 
 
A comprovação da existência de D-us não era uma preocupação dos escritores do Antigo Testamento, visto que profetas, reis, homens simples ou ricos sempre ouviam  D-us falar com eles.

Mas chegou um determinado tempo que D-us resolveu revelar-se a um homem  – Avran (Abrão) e fazer dele uma grande nação que perpetuaria entre os povos a existência de um único D-us.

No meio de um mundo pagão o povo hebreu insistia que somente o seu D-us era poderoso e real. Na diversidade de crenças dos povos da Antiguidade afirmavam que só havia um único e verdadeiro D-us.

A Abraão o Senhor se manifestou como o Todo Poderoso, o El Shaddai. Mais tarde, através de Moisés seria conhecido como Senhor – Adonai.

Ao se comunicar com Avran, as condições impostas foram estas: “Anda na minha presença e sê perfeito”(Gn 17 1).  A relação do patriarca Abraão com D-us tornou-se um exemplo específico de religiosidade.

Em todas as partes do mundo a Bíblia é proclamada e explicada como parte integrante da vida espiritual de cada pessoa. Mas eu pergunto: O que havia de tão especial nesse homem para ser escolhido como pai de uma grande nação?  Observando os textos bíblicos encontramos a resposta.

O episódio do sacrifício de Isaque transformou-se no patamar da fé. Avran é mencionado nos livros que compõem  a Bíblia como um verdadeiro “herói” da fé. Mas as características desse patriarca já apareciam desde os primeiros passos dessa longa caminhada com D-us.

Não me admira o fato do Senhor tê-lo chamado de amigo (Is 41.8). E numa situação em que decidiu destruir as cidades de Sodoma e Gomorra, o Criador dos céus e da terra, resolveu também avisar a Abraão suas intenções.

A história e o diálogo que observamos no texto mostra claramente um relacionamento íntimo com D-us. Essa experiência também foi vivenciada por Isaque e por Jacó, com quem o Eterno renovou o Pacto da Aliança e trocou-lhe o nome assim como fez com Abraão.

Outros personagens bíblicos também mostram tal comunhão e convivência com D-us. O que nos leva a uma indagação: Por que os homens de hoje tem tanta dificuldade de falar com D-us? Quais os empecilhos que atrapalham essa comunhão? Por que não ouvimos mais a voz do Criador? Quantas pessoas vivem atordoadas em suas vidas quando a resposta está em ouvir o Senhor e seguir suas diretrizes? 

As respostas são diversas e tornaram-se temas de várias obras literárias quando a solução está no próprio homem e sua (in) ou capacidade de entender as propostas do Senhor para sua vida.

O Eterno  sugeriu a Abraão:  “sai da tua terra, do meio da tua parentela para a terra que te mostrarei...” Uma decisão simples? Não! Uma decisão que exigia compromisso? Sim! De ambos os lados! Abraão olhou a sua volta, ponderou tudo o que poderia perder, pensou em tudo o que deixaria para trás e achou que valia a pena seguir as ordens de um D-us que ele mesmo nem conhecia direito. Detalhe: e seguir para uma terra estranha!

Você acha mesmo que o homem de hoje é capaz de fazer tal escolha? Nunca! As palavras de ordem são: Coerência - Segurança econômica e pessoal – Comodidade – Acessibilidade – Lucro! E receptividade vem muito depois...

Na verdade o que o D-us de Abraão queria era cumplicidade!   Talvez o leitor tenha ficado confuso agora. Mesmo porque essa palavra é usada na maioria das vezes de forma negativa. Ser cúmplice de alguém pode ser algo perigoso. Concorda?

Mas a cumplicidade entre D-us e Abraão foi algo benéfico para o nosso patriarca. Podemos observar isso naquela conversa sobre a posse do território em Gn  13.17. Não percebo qualquer preocupação com os demais povos que ali habitavam.  A ordem foi dada “percorre a terra no seu comprimento e na sua largura, porque a ti a darei”! Avran não contestou.  Cumplicidade. Quando os Bney Yaacov  chegaram para tomar posse da promessa feita ao patriarca o território também estava ocupado. Mas o povo de Israel tomou posse da terra!

E hoje, como está nosso relacionamento com D-us? Qual o grau de cumplicidade? D-us passou de amigo a um ser distante?  Uma incógnita?  Inacessível? 

Qual a sua preocupação com a vontade Dele para com a sua vida? Você consegue ouvir D-us falar?  O que falta?  Tempo? As preocupações da vida sufocam a Palavra de D-us no dia a dia? 

Poderia continuar citando inúmeras desculpas para justificar nosso comportamento em relação a D-us. Mas acho que você já entendeu!


Marion Vaz

 

 

 

 

domingo, 20 de janeiro de 2013

Identificando o Cristo




Ao cumprir seu ministério terreno, Jesus confirma sua natureza divina através de pregações, curas e milagres. A multidão que o seguia recebia além do perdão dos pecados, a cura para suas enfermidades. Os discípulos eram testemunhas dos seus feitos. Mas em certo momento Jesus surpreende-os com uma indagação: Que dizem os homens ser o Filho do homem? (Mateus 16.13).

O que queria o Jesus com tal pergunta? Seus atributos divinos não lhe permitia conhecer todos os pensamentos dos homens? Sabia quando estavam sofrendo (Mt 17.17), com medo (v 7), sem fé (Mc 4.40), quando os curava (Lc 8.46). Ele conhecia suas necessidades (Mt 6.25), suas dúvidas, enfermidades e angústias (Lc 7.13).

O que nos dá a entender que Jesus queria mais do que uma simples declaração. Observemos a pergunta feita a Bartimeu: O que queres que eu te faça? E o que dizer da pergunta feita a Filipe antes da multiplicação dos pães e peixes: Onde compraremos pão para estes comerem? E aos fariseus indagou: É lícito fazer o bem no sábado?

Tanto os conhecia que fazia afirmações quanto ao seu caráter (Mt 23.27), bondade e fé (Lc 7.9) e dignidade (Jô 1.47). Além disso, também era conhecido de todos. O príncipe Nicodemos chamou-o Mestre (Jô 3.2), para a mulher samaritana era um profeta (Jô 4.19) e para o cego Bartimeu era o Filho de Davi (Lc 18.39). Tais afirmações representavam uma declaração de fé.

Visão Humana

Mas o que responderiam os discípulos? Atônicos disseram o que já tinham ouvido da multidão que seguia por toda a parte: Alguns dizem que és João Batista, outros dizem que és Elias. A quem diga que és Jeremias!

Quando os homens andam a certa distância de Jesus perdem a referência e passam a vê-lo como uma pessoa comum, no máximo um profeta. E Jesus sabia disso. Alguns apenas ouviram falar de Jesus, de seus feitos, mas não queriam o compromisso de segui-lo.

Essa visão humana que tinham a seu respeito não era novidade para Jesus. O que ele queria era provocar os discípulos, queria uma declaração autêntica daqueles homens que seguiam ao seu lado há tanto tempo. Homens que ouviam a sua voz. Estariam eles receptivos aos seus ensinamentos?

Mediante tais declarações, Jesus interrompe os comentários dos discípulos fazendo outra pergunta agora num sentido mais pessoal. Queria a opinião deles: E vós? “Quem dizeis que eu sou?”


Visão Espiritual

Um grande silêncio envolveu a todos. Provavelmente eles se entreolham procurando palavras para descrever o seu Senhor...

O que poderiam parafrasear a respeito de Jesus que já não tivessem dito e ouvido: Rabi? (Mestre) Homem de Nazaré? Homem da Galileia?  As palavras faltam.

Pedro, desinibido e impulsivo que era, quebra o silêncio para falar em nome dos demais. Queria expor seus sentimentos, como naquela noite de mar agitado, quando pediu a Jesus que fosse ter com ele andando por cima das águas (Mt 14.28). No momento em que muitos dos discípulos abandonaram a caminhada com Jesus, este perguntou se eles também queriam deixá-lo. É Pedro quem faz a mais linda das declarações que passaria a ser repetida por muitos fieis através dos tempos:

-  “Para quem iremos nós? Tu tens as palavras de vida eterna!” (Jo 6.68).

Agora, aquele discípulo cuja vida seria marcada por uma negação, responde a inesperada pergunta de Jesus:

- “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo!”.

A resposta alegra tanto o mestre, que de imediato faz dela a Verdade na qual edificaria uma Igreja, que não nasceu, como muitos presumem, após a sua morte. Nasceu ali mesmo, naquele momento. E Jesus mesmo declarou que as portas do inferno não prevaleceriam contra ela.

Depois do exposto acima, resta-me uma pergunta:  E vós que dizeis a respeito desse Jesus?


Marion Vaz


Obs: A palavra Igreja (português) vem do grego εκκλησία [ekklesia] e latim ecclesia -  Assembleia, Comunidade.

A palavra escolhida pelos autores da Septuaginta (a tradução grega da Bíblia Hebraica) para traduzir o termo hebraico usado entre os judeus para designar a assembleia geral do "povo do deserto", reunida ao apelo de Moisés.

No contexto bíblico, o termo igreja pode designar reunião de pessoas, sem estar necessariamente associado a uma edificação ou a uma doutrina específica.

Etimologicamente a palavra grega ekklesia é composta de dois radicais gregos: ek que significa para fora e klesia que significa chamados.

No texto bíblico, no "Novo Testamento", a palavra Igreja aparece por diversas vezes, sendo utilizada como referência a um agrupamento de cristãos e não a edificações ou templos, nem mesmo a toda comunidade cristã em alguns momentos.




O Início de um novo ciclo



Estamos terminando 2012 e prestes a entrar em um novo ano. 2013 vem trazendo não apenas o início de um novo ciclo, mas também novas expectativas para todas as fases da nossa vida.

Difícil abandonar certas regras, certos parâmetros e seguir um caminho diferente. Muitos nem sequer tentam. Outros entram com tudo nesse empreendimento.

O certo é que o início de um novo ano aponta para um recomeço. Mudanças de planos, de emprego, de amores, de academia, enfim... Pessoas fazem planos e prometem mudar alguns hábitos e sentimentos em função de se sentirem melhores.

O dia 21 de dezembro deste ano foi um marco na história, pois a ideia que o mundo acabaria tomou conta de muita gente. Elisa Martins correspondente da Globo e que mora no México explica que especialistas no assunto chegaram a uma conclusão: “a data marca o fim de um período na contagem do tempo maia. Segundo sua cultura, eles dividiam seu calendário em ciclos, e o dia 21 de dezembro marcaria uma renovação, em uma contagem cíclica do tempo.”. 1

O despontar de um novo ano pode simplificar muito a vida de alguém que em 2012 viu-se sufocado em problemas e jura de “pé junto” que tudo vai ser diferente. Algumas pessoas esvaziam as gavetas para esquecer o passado. Agendas novas funcionam também, renovar roupas, cabelo e estilo de vida!

Particularmente, eu gosto da ideia de mudanças. Gosto de jogar fora coisas que não me são mais úteis, ao mesmo tempo em que guardo outras durante anos por motivos sentimentais. Tudo muito relativo.

Gosto de desafios, de alcançar metas só pra ter o gostinho de dizer: Consegui! Por isso quando algo se torna rotineiro, perco a motivação. Então estou sempre remexendo, modificando, atualizando.
 

Espero muito de 2013. Sei tudo depende de mim, do meu esforço, do empenho, da estratégia! É assim que as coisas funcionam!

Não basta apenas desejar, tem mesmo que se trabalhar! Mudanças são importantes a  começar em nós mesmos e depois naquilo que se quer alcançar.

Chega de remendos, de mesmices, de mentiras, de poucos acertos e muitos e erros. Chega de mazelas, de opróbrio, de angústias. Chega de sorrisos amarelos e sim-sim e não senhor! Vamos para os por quês, como e pra quê!? É hora de mudanças!

Que venha um novo ciclo, um novo ano, novos amores e novas amizades! Que venham novos conflitos, dificuldades, incertezas, novos enigmas! Que seja um novo despertar, novos estilos, novas versões!


Marion Vaz

 
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Sorte e Revés



O ano novo  chegou!

Não sei se foi por causa do nº 13 - 2013- (risos) ou foi por causa da força (impacto), das expectativas, dos sonhos a realizar, sei lá! Só sei que esse início de ano deixou a desejar. Caí da escada, me machuquei, fiquei desempregada e agora estou aqui fazendo esse pequeno relato que transforma meu blog num diário. Na verdade, coisa que não gosto muito não. Mas tudo bem. Estou me recuperando e fazendo planos (novamente).

O certo é que deve existir mesmo essa história de sorte e revés, ou você se dá bem ou não! Do contrário... Tanto faz!

Mas é bom quando a gente acorda de manhã com aquela sensação de que vai dar tudo certo, que a vida vai melhorar, que vamos ganhar na loteria... E que o mundo lá fora tem jeito. Sorte!

Mas existe um grupo de pessoas, e olha que conheço gente assim, que pra tudo coloca obstáculo. É sempre a mesma ladainha: Não sei... Não vai dar certo... Ficou maluco! Vai jogar dinheiro fora!... E tantas outras frases que uma pessoa sem opinião própria vai achar que existe sim um "monstro" esperando do lado de fora da casa. Revés.

Pessoas pessimistas existem em todos os lugares. São agorentas, desmotivadas, alienadas e às vezes, criam tanto alvoroço que destroem as boas intenções de alguém. Parecem que querem governar a vida dos outros. Reves!

Por outro lado conheço gente tipo "pra cima" que sabe elogiar uma boa ideia e dão a maior força.  Algumas até se oferecem para ajudar. Quando você pensa em desistir, elas vem com palavras de ânimo dando a maior força. Sorte!

Interessante que mesmo que você tente ajudar uma pessoa que "morreu e esqueceu de deitar" você acaba se arrependendo. É tanto desânimo que acaba te contagiando. Revés.

O ideal mesmo é saber escolher os amigos e aquelas pessoas que vão sair com você, participar de tudo e animar a galera e comentar no dia seguinte dando boas risadas. E se alguma coisa der errado vão ser discretos. Sorte!

Revés mesmo é inveja, trote, desconfiança, maldição, desprezo, ignorãncia, descaso, desdem e outras atitudes e sentimentos que alguém pode, conscientemente, guardar no coração.

Sorte é saber viver, mesmo enfrentando dificuldades. Ter um sorriso no rosto e uma boa história para contar. Trabalhar e ter a certeza que está contribuindo de alguma forma para um mundo melhor.

Então... Escolha as "cartas" certas e entre nesse grande empreendimento que é a vida e arisque-se. Lembre-se que nada é tão fácil que não precise empregar forças e tudo pode ser o resultado de um trabalho

Mas... Contrariando as estatísticas... Vamos jogar os "dados" e fazer de 2013 um ano de sorte!




Seja Bem Vindo ao blog que esse ano está de cara nova!


Marion Vaz