É muito fácil ofender alguém. Basta abrir a boca e
dizer tudo o que pensa e sente em relação àquela pessoa, atitude ou pensamento
que você não concorde!
Tudo estaria bem definido se não houvesse aquele
termo, que ao mesmo tempo pode te favorecer como pode desencadear uma série de
desabafos e grosserias de alguém que não consegue se controlar.
O Livre Arbítrio que dá direito a todo mundo de
tomar suas próprias decisões e fazer o que bem quiser de sua vida, também tem o
seu lado negro na história. Às
vezes, ele é o culpado pela maioria das palavras e ofensas que dizemos uns aos
outros na intenção de expor aquilo que pensamos.
Podemos afirmar que todas as pessoas tem o direito
de pensar e agir como quiser desde que não ultrapasse o seu espaço. Diz a letra
de uma musica “cada um no seu quadrado”. Interessante o fato que você tem o seu
espaço e ninguém pode interferir nele. O problema é quando o espaço é dos
outros e a nossa maneira de pensar não
registra que alguém tem todo o direito (também) de ter sua própria opinião
sobre as coisas, fatos, programas, política e religião (pra resumir).
O respeito parte do princípio que, você pode até não concordar com a opinião de alguém, mas tem o dever de respeitar o modo como ela pensa.
O revés é quando de imediato alguém te dirige à
palavra e ofensivamente diz que “você precisa se tratar”!
A pessoa nem sequer
se deu ao trabalho de ouvir o porquê você pensa desse ou daquele jeito. Esse
tipo de atitude com certeza mostra imaturidade, mas também pode significar duas
coisas: Primeiro: O que você pensa não tem valor algum! Segundo: É um modo de
inibir alguém e enfraquecer seus ideais!
Inúmeras vezes,
já me deparei com questões em que a pessoa fica magoada, retraída e
perde completamente a vontade de seguir em frente devido aos adjetivos ofensivos.
Mas quem se importa com isso, não é mesmo? Desde
que, se possa falar e falar e falar... Tantos “adjetivos” e suas Variantes, com
os quais definimos pessoas, comportamento, ideias, fé, relacionamentos e etc. Depois... É
continuar a vida e alegar que não teve a menor intenção de ferir ou magoar ninguém e assinar embaixo.
Difícil mesmo é pra outra pessoa que sofreu todas as
investidas e ainda tem que “sacudir a poeira” e tentar seguir em frente. Afinal
tem opiniões e ideais que não podem ser descartados só porque alguém não tem
sensibilidade para entender.
Mas nem sempre é assim, atrás de um sorriso se
esconde um deboche. Atrás de um “dar de ombros” pode se ler “dane-se”. Numa
mudança de assunto traduzimos “não me interesso por isso”. Ao olhar as horas
alguém pode estar dizendo: “Já fiz minha boa ação”. “Estou atrasado para algo
mais importante” E assim vai. São tantas as Variantes que usamos para mostrar o
nosso descontentamento com os projetos alheios, que nem nos damos conta que com
isso matamos os sonhos de alguém que nos quer bem.
Talvez o leitor possa estar se perguntando: Se o
projeto era tão bom porque a pessoa desistiu? Simples: Porque às vezes, tem pessoas que não
estão preparadas para ouvir certas palavras e naquele momento, a ofensa atingiu
fortemente e casou muita dor e angustia.
Não que ela precise de “terapia”, ou "trabalhar com a possibilidade de estar (sempre) errada" mas porque inúmeras vezes, o ataque vem quando
não se está preparado e de pessoas que não se espera tal atitude.
Então... Se você já passou por alguma dessas
situações e por alguma razão deixou de acreditar em si mesma, pense que nem
tudo está perdido, é hora de se recuperar e seguir seu próprio caminho.
Talvez seja hora de trabalhar o perdão também. Opiniões são importantes quando são relevantes. E é óbvio que um bom conselho
não pode ser descartado.
Mas ficar acuado num canto choramingando só prova
uma coisa: Incapacidade de vencer obstáculos! E quer saber? Existem muitos
outros obstáculos a serem vencidos quando se deseja alcançar algo!
Marion Vaz
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