sexta-feira, 21 de junho de 2013

Crime organizado nas Manifestações


O Brasil foi invadido por uma “febre” de manifestações que começou nas principais capitais e se alastrou pelo resto do país. O povo saiu às ruas para protestar contra o aumento das passagens de ônibus, uso indevido do dinheiro público e outras reivindicações.

O certo é que milhares de pessoas se concentraram em lugares específicos nas ruas das grandes cidades brasileiras e fizeram uma passeata. À medida que as horas avançavam essa multidão aumentava. Na maior parte do tempo do protesto foram feitas manifestações pacíficas, com cartazes, hino nacional e palavras de ordem que exigiam do Governo, uma atitude mais humana para com a população.

As exigências são necessárias e urgentes, de modo que o povo nas ruas mostrou que não tem mais a intensão de ficar calado e inerte aos desmandos do Governo, da corrupção e do descaso.

No entanto, percebe-se que no meio de um povo pacífico existe um grupo, que vem sendo chamado de “manifestantes radicais” que está usando métodos de destruição em patrimônio público, saqueando lojas e depredando agências bancárias. Além de usar a força bruta para entrar em órgãos públicos.

No Rio de Janeiro, eles quebraram até um semáforo, arrancaram pedras da calçada, atearam fogo em carros, saquearam lojas, destruíram orelhões, quebraram vidros de ônibus com passageiros e agências bancárias, atearam fogo em diversos locais e numa cabine policial além de tentar invadir o prédio da Prefeitura.

Foram colocados tapumes na frente de lojas, bancos e prédios públicos como medida de proteção. Mas isso não intimidou os radicais que arrancaram tudo e usaram como escudo, bem como arrastaram banheiros públicos para usar no confronto com policiais e até um poste de semáforo para usar em depredação.

No Distrito Federal houve confronto com policiais, os manifestantes atearam fogo no Palácio do Itamaraty e usaram bombas. Em outras cidades houve atitudes parecidas fornecendo um padrão comportamental.

A medida cautelar de policiais se limita na proteção desses prédios e do pessoal que possa estar ali e dar assistência na proteção dos manifestantes. Atitudes mais agressivas feitas no início das manifestações foram duramente condenadas pela população e por partidos políticos. Sendo necessária uma limitação em concordância com os manifestantes de só usar balas de borracha e spray ou bombas de efeito moral em casos estremos.

Mas o que me parece, ao ver as imagens transmitidas pelas Redes de TV e Internet que esse grupo radical foi previamente organizado e estabelecido, pois a maneira como agem e a forma como se apresentam, para a desordem e a destruição em nada se parecem com os demais manifestantes. Parecem sim infiltrados e desordeiros, criminosos, contratados para tais distúrbios.

É provável que no meio deles, alguns se atrevam em atitudes mais condenáveis apenas pela adrenalina, pelo ardor do momento, pois aparecem nas imagens de “cara limpa” sem medo de serem identificados. Os demais, no entanto, estão com o rosto coberto, chegaram aos lugares com instrumento de pichação e tem um padrão de atitudes inerentes a bandidagem. Parecendo mesmo um crime organizado.

Fico triste ao ver a depredação, o descaso com o patrimônio público, o vandalismo, a afronta contra a própria população e policiais. Não me parecem atitudes de gente que foi oprimida durante tantos anos, mas sim atitudes criminosas e um vandalismo previamente estudado e organizado. Digo isto porque o padrão é o mesmo em todas as manifestações feitas nas principais cidades do país.

Outro absurdo diante de tanta destruição é que o número de pessoas detidas é ilusório. Num grupo de 300 arruaceiros no Rio de Janeiro, por exemplo, foi anunciado que apenas 11 pessoas foram presas. Acredito que essa medida é vem de certa forma, incentivando ainda a mais o vandalismo.

Estudando o padrão comportamental e a violência desses grupos radicais em meio uma manifestação popular, percebemos a agressividade, os métodos de destruição, os ataques e a dispersão, concluímos que eles foram instruídos e, porque não dizer, "escolhidos a dedo" para tal confronto. Esse é o outro lado da moeda.

Quem são os mandantes? É um caso para ser apurado e investigado pelas autoridades. Se é que isso importa.

Deixo aqui as minhas observações para protestar contra “alguns” que acham que nós, brasileiros, não sabemos observar e pensar, analisar fatos e chegar à verdade.


21/06/2013

2 comentários:

  1. Os interessados são os seguidores do facismo. Getulismo com sua cria Cristovan Buarque. Não se esqueça também dos setores conservadores, os protestantes que condenam a cura gay, a mídia que quer um retrocesso. Porque simplesmente querem participar da corrupção. Porque tem corrupçã^? Porque o povo não tem educação, não acompanha as licitações públicas. Quem são os donos da política são os ricos, isto desde os tempos do império. Pobre nem votava, os analfabetos, os negros sempre foram excluídos naquela época. Com os avanços sociais a mídia anseia por um retrocesso. Não interessa para a classe dominante a educação. Basta ver o perfil dos que saíram na rua. Eram pessoas manipuladas pela mídia. E claramente havia um grupo supostamente pago para bagunçar, para que o povo perca sua liberdade.

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  2. Prezado, acredito que os jovens que estavam fazendo uma manifestação pacífica não intenderiam sequer uma palavra do seu comentário. Estavam ali para fazer parte de uma história, de um momento. Infelizmente, sabemos que existem aproveitadores e que se infiltraram para dar "nomes aos bois" com suas bandeiras e outros para causar baderna como vimos nos documentários. O importante é que o "recado" foi dado e que os políticos vão pensar duas vezes antes de qualquer atitude. Caso contrário... Seremos os primeiros a saber.

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