Depois de ler algumas declarações e observar as reações das
pessoas, cheguei a conclusão que muita gente não está preparada para assumir as
consequências dos seus atos. Diz um velho ditado popular que “errar é humano e
persistir no erro é burrice”. Mas a
verdade é que todos nós erramos em algum momento, ou com alguém. Faz parte da nossa
natureza. Somos assim, um amontoado de virtudes e defeitos.
O que acontece é que nunca, e eu repito nunca estamos favoráveis
a aceitar a opinião dos outros ou a repercussão de nossos atos. Queremos ser “honestos”
o bastante para dizer todas as nossas “verdades”, nem que pra isso seja necessário
ferir alguém e magoar uma pessoa com nossas palavras. E alguns fazem isso nas
redes sociais. Mas queremos ser “entendido”, e aceito pela Sociedade.
Quando a outra parte, a ofendida, passar a pleitear uma
retaliação, a pessoa se faz de vítima. E assim, é uma “lavagem de roupa suja”
online.
A vida é como uma montanha russa, cheia de altos e baixos,
curvas e retas aonde cada pessoa tenta se equilibrar e vencer seus próprios
medos e encarar suas limitações dando asas a sua imaginação. Cada pessoa tem seus dons e aptidões,
naturais e espirituais, a serem expostos para um bem maior. Mas nem sempre
somos compreendidos.
De fato as aparências enganam, basta olharmos ao redor,
familiares e amigos estão ocupados com suas próprias vidas e cada um
percorrendo o caminho que a vida lhe propôs. Cada um com seus próprios
pensamentos e nenhum respeito pelo outro, pelo seu semelhante. E isso é fácil
de se perceber num momento de divergência de opinião. Os bla bla blas ofensivos
viram rotina. E podem acontecer até num momento que você não esperava, ou que
estava visivelmente sensível. Mas quem é que vai notar, não é mesmo?!
Li uma frase muito interessante: “O amor ágape é um verbo
que descreve como nos comportamos e não, como nos sentimos”. *
“Amarás o teu semelhante como a ti mesmo” se tornou o
Mandamento mais difícil no tempo presente. Amar, se doar, ajudar, envolver-se,
fica a cada dia mais complexo diante da nossa realidade. É tudo muito subjetivo,
e é por isso que para algumas pessoas se tornou impossível.
Marion Vaz
* HUNTER, James C. O Monge e o Executivo –
Editora Sextante. 2004. Rio de Janeiro, p.101
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