Algumas pessoas tem essa tendência de falar o que bem entendem, sem se importar se vão ferir ou magoar alguém. Se por mania ou porque estão nervosas por causa de algum acontecimento ou porque simplesmente o desejo de ferir é maior do que o bom senso, o fato é que elas estão em toda parte. Então, mesmo que se diga que é impróprio ou leviano, a pessoa repete tantas vezes os tais "adjetivos", que alguns se acostumam ou simplesmente passam a ignorar.
Aquilo que falamos pode ser uma bênção na vida dos filhos, amigos ou parentes. Pode motivar nos estudos, no trabalho e na vida conjugal. Uma palavra amiga traz paz e tranquilidade para decisões importantes. Mas o outro lado da moeda é que uma palavra ruim pode infligir em feridas mortais. Os efeitos da palavra falada são tão poderosos que não importa a distância, se foi dita por telefone, e-mail ou carta, ou se chegou aos ouvidos de alguém por uma terceira pessoa, com certeza vai gerar um descontentamento, angústia ou tristeza. Em muitos casos, a pessoa ofendida assume aquela palavra de maldição como realidade.
O texto bíblico de Tiago 3 afirma que a língua é como uma centelha que pode incendiar uma floresta inteira. E que, como de uma mesma boca pode sair bênção ou maldição devemos nos controlar e pensar sobre aquilo que vamos profetizar. Nem sempre isso acontece. Na maioria das vezes, a ira é quem controla o coração e consequentemente o que sai pela boca.
Quando alguém usa de sua liberdade de expressão para denegrir a imagem de uma pessoa é porque tais pensamentos já inundaram seu coração e mente muito antes. E as vezes, nada daquilo é verdadeiro. Mas o desejo de provocar, de alimentar a mentira ou trazer a desunião é bem mais forte. Percebo também que tais pensamentos são autodestrutivos. Uma pessoa cujo coração está cheio de mágoa, de rancor, de ofensas não é feliz.
Vivemos num mundo carente de amor e paz. Precisamos de pessoas de coração e mente renovada, que repassem coisas boas para os outros. Estamos cansados de um linguajar adulterado, de expressões infames e cobranças desmedidas. Queremos atitudes pacíficas no dia a dia. Precisamos nos cercar de pessoas com o coração cheio de misericórdia. tratáveis e lábios que louvem a Deus e pronunciem uma bênção a cada manhã.
Marion Vaz
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