Admiro esse povo que vive postando vídeos nas redes sociais. Tem muita informação, imagens e uma série de depoimentos que alimentam a alma. Estava aqui, quietinha no meu quarto para ver a live da querida Aline, uma guia em Israel. Quem me conhece sabe dessa minha admiração pelo povo e cultura judaica. Não tem como comparar esse sentimento com qualquer outro país. Então eu sigo muita gente que posta imagens e vídeos de Israel. Amo de paixão! E em muitos de seus vídeos Aline nos surpreende com assuntos relevantes sobre a Terra Prometida e principalmente sobre Jerusalém, minha cidade do coração. Quem quiser assistir ao canal é só clicar aqui. Os vídeos são bem interessantes e tem milhares de visualizações.
Então, como eu disse, quem faz live sempre vai se deparar com algum tipo de contratempo, principalmente quando a live é sobre perguntas e respostas. E pode acontecer com qualquer um, mas o que me chama atenção, não só em lives como em comentários de blog ou páginas de redes sociais relacionadas a Israel e cultura judaica, são os chamados "crentes" interferindo a cada segundo para propagar a mensagem do Evangelho, falar de Jesus como Messias, afirmações do tipo Jesus vem breve, e uma série de outras expressões que fogem do tema proposto na live ou no grupo.
Não sou contra a pessoa querer enfatizar seu relacionamento com Deus ou sua crença em Jesus. Não. Cada um com seus problemas! Mas o que me deixou irritada foi a quantidade de vezes que se mencionou o nome de Jesus, a crucificação, o fato dos judeus não acreditarem no messianismo de Jesus e por aí foi. Em minha opinião uma total falta de respeito ao povo, a religião e a página judaica. Aline, por sua vez, uma moça linda, educada, profissional, um amor de pessoa, paciente ao extremo, respondeu a maior parte das perguntas com muita boa vontade.
Com certeza e ela mesma já mencionou em lives que, para ser um profissional de Turismo em Israel e ser licenciado como guia, a pessoa precisa estudar, uma infinidade de assuntos e as religiões em suas diferentes épocas e contextos sociais, e Cristianismo e Islamismo fazem parte do currículo. Há vídeos em que ela fala muito sobre Jesus e os lugares em que ele andou. E faz isso sem constrangimento. Por isso que eu fiquei irritada com as perguntas/afirmações agressivas de algumas pessoas cristãs em plena live e sem qualquer estima ou respeito pelo trabalho dela. Pronto. Falei!
Imagino que esta obrigatoriedade de falar do amor e sacrifício de Jesus em qualquer hora, lugar e circunstância tenha seu apoio nos textos bíblicos, como o "Ide e Pregai" (Mc. 16.15). Mas daí a usar o livre arbítrio, a liberdade de expressão para constranger uma pessoa ou impor a própria religião a outros grupos vai além do meu entendimento. Principalmente quando se trata do povo judeu isso me irrita profundamente. Tem mais sobre o assunto aqui. Se tem coisa que eu não faço é proselitismo com judeus. Nunca! Eu respeito demais o povo e a cultura judaica. Fica aqui registrada a minha indignação e me sinto na obrigação de pedir desculpas pelo mal comportamento de tais pessoas.
Mas teve muita gente online prestigiando a live com assuntos do momento. Alguém até falou sobre a série da Netflix: Shtisel - Eu amei e vi as 3 temporadas. Fica a dica.
Mas se você é um apaixonado pela Terra Santa e por Jerusalém vai se surpreender com os vídeos de Relaxing WALKER dos quais eu não perco um.
Marion Vaz
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