Com uma população de 127.560.000 (2009) o Japão sofreu essa semana uma das maiores catástrofes dos últimos tempos: Um terremoto de 8,8 graus na escala Richter seguido de tsunamis.
A localização do arquipélago japonês, situado entre três placas tectônicas, ajuda a explicar a freqüência com que o país oriental sofre abalos sísmicos e a magnitude com que isso acontece. Placas tectônicas são blocos rochosos, alguns de dimensões continentais, que dão sustentação à superfície da Terra.
O arquipélago do Japão está localizado entre as placas Eurasiana, das Filipinas e do Pacífico. Cada placa resulta de "colagens" de placas anteriores, formadas há milhões de anos. Por isso, sua formação é cheia de falhas.
Basicamente, é a movimentação dessas falhas que provoca terremotos. Podem causar também deslizamentos de terra, tsunamis e até mudanças na rotação do planeta.
Mais de mil pessoas morreram e esse número tende a subir vertiginosamente porque 100 mil estão desaparecidas por causa do terremoto e do tsunami que atingiram o Norte do Japão, segundo estimativas de fontes citadas pela agência de notícias Kyodo.
Na cidade portuária japonesa de Minamisanriku atingida pelo terremoto e o subsequente tsunami. Nove mil e quinhentos moradores desapareceram numa população que soma pouco mais de 17 mil pessoas.
O terremoto de 8,8 graus na escala Richter foi um dos piores registrados na história do país asiático e provocou um alerta mundial no Círculo de Fogo do Pacífico. É esperada a chegada também de grandes ondas no Continente Americano.
O terremoto que ocorreu por volta das 15 horas locais e durou aproximadamente dois minutos, provocando ondas que chegaram a seis metros causando prejuízo de 50 bilhões de dólares.
O número de indivíduos expostos à radiação da usina nuclear em Fukushima, nordeste do Japão, pode chegar a 160, disse um funcionário da agência japonesa de segurança nuclear neste domingo. Nove pessoas já haviam mostrado uma possível exposição à radiação da usina mas a estimativa das autoridades sugerem que este número poderia subir entre 70 e 160.
Os sistemas de refrigeração mostraram defeito em um segundo reator nuclear e funcionários tiveram que bombear água do mar no reator para evitar o desastre maior.
O governo japonês já retirou cerca de 200 mil pessoas que vivem nos arredores da central nuclear de Fukushima.
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Fonte: http://www.google.com.br/
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