A tragédia que abalou o norte do Japão após um grande terremoto seguido de Tsunamis, me fez lembrar uma passagem do Novo Testamento (Mc 4.35) quando Jesus acalma uma grande tempestade.
Atordoados, os discípulos tentavam em vão controlar a embarcação. As águas do Mar da Galiléia estavam bastante agitadas e balançava o barco de tal forma que os experientes pescadores já estavam perdendo a esperança de chegarem à outra banda.
Imagine um Mar em Fúria, o barco pesqueiro completamente desprovido de equipamentos para tal ocasião e seus tripulantes sendo quase jogados para fora por causa dos ventos fortes e do mar agitado.
Certamente por diversas vezes já haviam passado por apuros em alto mar, já haviam enfrentado tempestades parecidas, já que aquele fenômeno não era de todo desconhecido para alguns dos discípulos.
No entanto, diante da fúria da natureza estavam perplexos, esgotados, enfraquecidos e sem esperanças. Até que alguém se lembrou do Mestre. Jesus dormia tranqüilo como se não pudesse ser abalado por coisa alguma. Aos berros (imagino) alguém entra correndo, talvez tropeçando em algum objeto gritando para acordar Jesus.
Quase sem fala, gesticulando muito, coração descompassado, com as roupas molhadas, sacudindo água para todos os cantos, o homem consegue chamar a atenção do Mestre.
- Vamos morrer! Grita enlouquecido.
Jesus acorda com os gritos e a insistência do discípulo e tenta entender nas meias palavras e no gesticular do homem desprovido de fé, o porquê de tanta confusão. Com toda a calma que lhe era costumeira em determinadas ocasiões, Jesus levanta e se dirige ao convés.
De fato, concorda com a agitação dos homens e seus rostos cobertos de pavor: Ondas gigantescas cobriam o barco, ventos parecidos com furações arremessavam a embarcação de um lado para outro. Os discípulos olham assustados para o rosto sereno de Jesus. Não havia espanto, não havia pavor, não havia o desespero comum que encontramos nas pessoas que enfrentam um vendaval como aquele. O Homem da Galiléia simplesmente levantou os braços e com voz mansa ordenou a natureza que lhe obedecesse.
Diante dos olhos esbugalhados dos discípulos a tormenta se converte em calmaria. Acima deles o céu enegrecido torna-se tão azul como num dia claro de verão. Com o mar calmo o barco segue adiante. Jesus volta ao seu lugar de antes para descansar alguns minutos. Diante de tão grande revelação, os homens ainda se perguntavam: “Quem é este que até o mar e o vento lhe obedecem?”
Ao completar uma semana da catástrofe ocorrida no Japão, as imagens impressionantes nos deixam perplexas por causa da destruição causada pelo Tsunami que invadiu as cidades e a fúria das águas que assaltaram as casas e vitimaram milhares de pessoas e tantas outras mil ficaram sem moradia.
É difícil imaginar a dor que cada família tem sentindo nesses últimos dias. O perigo da contaminação pela radiação nuclear fez o povo abandonar o seu pequeno mundo.
A dor, o medo, a angústia que com crueldade ainda persegue a população me fez parar para pensar que naquele exato momento, quando aquelas ondas se aproximaram da praia, com sua violência e seu descaso pela vida humana, diferente da passagem bíblica apresentada não havia ninguém para ordenar: “Mar Aquieta-te!”
A presença de Jesus no barco é hoje um dos temas mais freqüentes nas pregações em púlpitos de igrejas. A relação crente e Jesus têm sido discutida em diversas palestras para incentivar o homem a uma maior comunhão com Deus. Mas naquele exato momento em que as águas do oceano invadiram a costa japonesa certamente muitas daquelas pessoas pensaram e pediram ajuda divina.
Marion Vaz
Atordoados, os discípulos tentavam em vão controlar a embarcação. As águas do Mar da Galiléia estavam bastante agitadas e balançava o barco de tal forma que os experientes pescadores já estavam perdendo a esperança de chegarem à outra banda.
Imagine um Mar em Fúria, o barco pesqueiro completamente desprovido de equipamentos para tal ocasião e seus tripulantes sendo quase jogados para fora por causa dos ventos fortes e do mar agitado.
Certamente por diversas vezes já haviam passado por apuros em alto mar, já haviam enfrentado tempestades parecidas, já que aquele fenômeno não era de todo desconhecido para alguns dos discípulos.
No entanto, diante da fúria da natureza estavam perplexos, esgotados, enfraquecidos e sem esperanças. Até que alguém se lembrou do Mestre. Jesus dormia tranqüilo como se não pudesse ser abalado por coisa alguma. Aos berros (imagino) alguém entra correndo, talvez tropeçando em algum objeto gritando para acordar Jesus.
Quase sem fala, gesticulando muito, coração descompassado, com as roupas molhadas, sacudindo água para todos os cantos, o homem consegue chamar a atenção do Mestre.
- Vamos morrer! Grita enlouquecido.
Jesus acorda com os gritos e a insistência do discípulo e tenta entender nas meias palavras e no gesticular do homem desprovido de fé, o porquê de tanta confusão. Com toda a calma que lhe era costumeira em determinadas ocasiões, Jesus levanta e se dirige ao convés.
De fato, concorda com a agitação dos homens e seus rostos cobertos de pavor: Ondas gigantescas cobriam o barco, ventos parecidos com furações arremessavam a embarcação de um lado para outro. Os discípulos olham assustados para o rosto sereno de Jesus. Não havia espanto, não havia pavor, não havia o desespero comum que encontramos nas pessoas que enfrentam um vendaval como aquele. O Homem da Galiléia simplesmente levantou os braços e com voz mansa ordenou a natureza que lhe obedecesse.
Diante dos olhos esbugalhados dos discípulos a tormenta se converte em calmaria. Acima deles o céu enegrecido torna-se tão azul como num dia claro de verão. Com o mar calmo o barco segue adiante. Jesus volta ao seu lugar de antes para descansar alguns minutos. Diante de tão grande revelação, os homens ainda se perguntavam: “Quem é este que até o mar e o vento lhe obedecem?”
Ao completar uma semana da catástrofe ocorrida no Japão, as imagens impressionantes nos deixam perplexas por causa da destruição causada pelo Tsunami que invadiu as cidades e a fúria das águas que assaltaram as casas e vitimaram milhares de pessoas e tantas outras mil ficaram sem moradia.
É difícil imaginar a dor que cada família tem sentindo nesses últimos dias. O perigo da contaminação pela radiação nuclear fez o povo abandonar o seu pequeno mundo.
A dor, o medo, a angústia que com crueldade ainda persegue a população me fez parar para pensar que naquele exato momento, quando aquelas ondas se aproximaram da praia, com sua violência e seu descaso pela vida humana, diferente da passagem bíblica apresentada não havia ninguém para ordenar: “Mar Aquieta-te!”
A presença de Jesus no barco é hoje um dos temas mais freqüentes nas pregações em púlpitos de igrejas. A relação crente e Jesus têm sido discutida em diversas palestras para incentivar o homem a uma maior comunhão com Deus. Mas naquele exato momento em que as águas do oceano invadiram a costa japonesa certamente muitas daquelas pessoas pensaram e pediram ajuda divina.
Marion Vaz
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