Nosso calendário é repleto de datas comemorativas.
Uma relativas a sociedade, outras de ordem políticas, religiosas e algumas
datas bem interessantes.
O certo é que para cada dia do ano tem uma ou mais
festividade. São tantas que confundem a cabeça da gente. Ontem por exemplo
(21/04) foi Dia de Tiradentes. Mas quem se lembrou dele?
Hoje, 22, Dia do
Descobrimento do Brasil – Data que por si só carrega um manto de simbolismo.
Mas o feriado mesmo é amanhã em virtude do Dia de São Jorge que de acordo com a tradição foi um padre e soldado romano no
exército do imperador Diocleciano. Hoje venerado como mártir católico cristão. E que esse ano virou tema de novela na tela da Globo.
Nesse emaranhado de datas, a população brasileira
fica sem saber o que fazer ou o que comemorar. É verdade que se fossemos marcar
tudo como feriado ninguém mais iria trabalhar. Principalmente aqui no Rio –
Como a gente gosta de um feriado! Feriadão então! Sem escolas, sem trabalho, com
viagens, passeios com a família, praia! Ufá!
Mas voltando ao assunto quando essas datas foram
estipuladas certamente se tinha em mente em comemorar mesmo, dar ênfase aos
acontecimentos, homenagear as pessoas. Coitado do Joaquim José da Silva
Xavier... Não é mesmo! Com o passar dos anos vai ficando no esquecimento ou
apenas nas páginas dos livros de História.
Personagens da nossa rica e abençoada história
ganharam nomes, medalhas e títulos devido a sua coragem, a suas façanhas, aos
seus delírios. Por um tempo, foram até lembrados, homenageados, ganharam bustos
e espaços nos museus. E que Museu Histórico Nacional tem aqui no Rio de Janeiro! Um lugar
que podia receber muitas pessoas, grupos escolares... Mas enfim...
Por isso estamos aqui para lembrar o nosso Pedro
Álvares Cabral e suas Caravelas, do Joaquim José da Silva, cujo sobrenome é o
mais popular do Brasil. O primeiro atravessou os mares, o segundo as florestas.
Pedro chegou dominando, Joaquim foi
dominado. Pedro tinha autoridade, Joaquim... Tinha sonhos!
Duzentos anos de diferença entre um e outro. Anos de
transformações territoriais e políticas. Cada um no seu espaço. Cada qual com
suas ideias. Mas a mesma terra – A Pátria Amada, Idolatrada – Brasil!.
Mas o que vamos ouvir mesmo é um: Salve Jorge!
Marion Vaz
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