O Brasil está longe de ser uma nação independente e democrática. Somos peças de um jogo e o tabuleiro hoje foi o Palácio do Planalto em Brasília, capital do país. Manisfestantes invadiram os prédios e depredaram patrimônio público.
Revoltados por perderem as eleições para presidência, bolsonaristas arriscaram a própria vida numa emboscada ao local, furando o bloqueio militar e invadindo o Palácio Presidencial.
Os jornais estão chamando eles de terroristas e vídeos na Internet mostram claramente a intenção dos invasores que deixaram atrás de si um rastro de destruição de móveis e utensílios, quadros e documentos rasgados e espalhados no chão.
É isso que eu chamo de vergonha nacional manchando novamente a imagem do Brasil no exterior e no seio da nação ameaçada por um partidarismo fanático.
E onde está o ex-presidente Jair Bolsonaro? De férias em um Resort no exterior. E seus partidários depredando espaços e patrimônio público.
Em resumo, 50% da população insatisfeita com os quatro anos de governo de Jair, escolheram Luiz Inácio Lula da Silva para governar os próximos anos. E pelo visto os outros 50% da população brasileira não aceitam os resultados nas urnas? Um país democraticamente dividido.
E tem muita gente batendo palmas para tal arruaça. Sinceramente, nada disso me representa. Mesmo porque não sou a favor do vandalismo.
Eu fico imaginando se esse tanto de gente teria coragem para se unir em prol de uma causa justa e honesta como doação de alimentos, ajuda humanitária, limpeza de lugares públicos ou qualquer outro ato de generosidade que beneficia pessoas carentes?
Com certeza, diriam que o domingo é um dia de descanso ou para ficar mais tempo com a família. Que já trabalharam a semana toda e precisam de restabelecer as forças para a nova jornada. Ou talvez, poderiam alegar que que a responsabilidade de algo assim era do governo.
Enfim, um povo sem honra, sem limites, querendo impor sua própria vontade burlando a Lei. Porque a vitória nas urnas foi justa. O presidente Lula tem o direito de assumir suas funções e governar o país, da mesma forma que quatro anos atrás Bolsonaro fez.
Ninguém pode me convencer que tal ato foi feito em prol da democracia e de um Brasil melhor. Fica aqui registrado o meu direito de reprovar as atitudes dos manifestantes.
