sábado, 25 de dezembro de 2021

Natal também é recomeço

 


Natal é uma data especial e milhares de famílias estão unidas por laços de amor, fé e esperança. 


Mas hoje é também um dia de reflexão sobre as nossas próprias escolhas. Aquilo que desejamos ontem e realizamos ao longo do ano e os objetivos que queremos para o ano que se inicia.


Então, Natal também é recomeço. É deixar para trás aquilo que não se adapta mais ao nosso contexto e seguir rumos diferentes. Repaginar.


E pode-se conciliar o antigo com o novo. Inovar. Surpreender.


E Natal tem algo de especial: agrega valores. Pequenos detalhes que iluminam, motivam e alegram a alma.


É pensar no quanto nos esforçamos para chegar até aqui. A caminhada, as mudanças no dia a dia, a satisfação pessoal. Gratidão.


E não deixar que alguém defina os teus limites, que julgue a capacidade de criar ou que te faça desistir no meio da estrada. Liberdade.


Natal não devia ser apenas uma data a mais no calendário para se compartilhar emoções. Devia significar renascimento, não só no sentido espiritual, mas também na arte de se comunicar.



Marion Vaz


domingo, 12 de dezembro de 2021

É para desenhar ou para escrever? Os dois.


É para desenhar ou para escrever? Os dois. Não existe outra fórmula do escritor se tornar conhecido a não ser desenhar a si mesmo ao digitar as palavras no texto. É nele que colocamos o nosso ser, pensamentos e sentimentos de forma tão nítida que o leitor percebe quem somos de verdade.

 

Quando escrevemos um texto/post compartilhando informações, experiências de vida e uma infinidade de outras coisas podemos ser identificados. O que muita gente chama de estilo ou impressão digital literária. E mesmo ao abordar um assunto já mencionado por outros escritores, você pode colocar sua alma e coração no texto de forma tão intensa que vai fazer a diferença. 

 

Escrever não é apenas coletar dados e repassar. E também não adianta tentar imitar um escritor famoso ou aquele favorito. Por isso é importante escrever sobre um assunto que se conhece bem. Assim o seu próprio estilo ficará em evidência. E, não tenha medo ao descobrir que às vezes, ele precisa ser aprimorado com o tempo. Ninguém é perfeito.

 

A arte de desenhar a si mesmo em palavras nada mais é do que o seu estilo em evidência. Mas um único desenho, por exemplo, não define totalmente quem somos. E como eu disse, não é só repassar uma informação, mas se enamorar do texto. E ao  escrever sobre algo pelo qual está apaixonado deseja-se que todos os seus leitores possam se sentir da mesma forma.

 

Eu, por exemplo, gosto de desenhar paisagens, árvores, sol, flores e plantinhas crescendo em todos os lados. Mas nem me atrevo a fazer um retrato de uma pessoa. Nariz, olhos, boca ficam fora do padrão. Mas se for para descrever as características de uma pessoa, de um personagem, descrever um ambiente ou um lugar, aí sim fica tudo mais fácil. E acontece naturalmente comigo quando escrevo um romance. Aos poucos, personagens e suas características vão tomando forma e se destacando entre os demais.

 

Se você fizer um desenho de si mesmo e só pudesse destacar uma única característica, qual ficaria em evidência? Difícil não é verdade? Então tente de outra forma, escreva um texto. Quem é você? O que pensa? Quais os objetivos? O que é importante agora, o que vai conquistar a longo prazo.

 

E lembre-se que o perfil do autor não se limita apenas àquilo que os outros esperam dele, mas também aquilo que ele pensa de si mesmo, as suas preferências, o seu amor à escrita. 



Marion Vaz


Extraído do Site Point do Escritor


https://www.pointdoescritor.com/post/desenhar-a-si-mesmo-em-palavras



sábado, 20 de novembro de 2021

Estamos mais sensíveis ou agressivos?

 



A melhor forma de revidar uma afronta é sem dúvida seguir em frente. Não adianta ficar sentado no chão chorando ou remoendo aquele sentimento ruim ou acontecimento que deixou você triste. Não! Para de se lamentar. Pessoas são pessoas. Elas podem ser boas, carinhosas, cheias de palavras e atitudes agradáveis ou podem ser más, ambiciosas, invejosas, cheias de rancor e coisas do tipo.

E se tem algo que eu aprendi ao longo dos anos é que a gente pode lidar com determinadas situações sem se deixar destruir. Sim. Destruir parece até uma palavra "pesada", mas é a pura verdade. E nem precisa ser muito, apenas uma palavra pode ferir uma pessoa de tal forma que trará consequências irreversíveis.

E pode acontecer com qualquer um, porque não se sabe como está o coração do outro. De repente, a atitude de um amigo ou de um familiar pode acelerar o processo de depressão de alguém. Porque na verdade, estamos mais sensíveis ultimamente. Pode reparar que tem gente que não consegue conversar, que fica olhando de canto, desconcertada diante de determinados assuntos.

Por outro lado, tem gente se aborrecendo por qualquer coisa. Implicando, discutindo, falando alto demais se for confrontado. O diálogo morreu na estrada, bem na curva, onde o vento faz a volta. É melhor parar antes do vento se tornar uma tempestade.

E se quer dar o troco, revidar de uma forma bem educada é só seguir em frente com sua vida, sem demonstrar qualquer sentimento negativo. Se quiser chorar, chore. Mas lá no seu quarto. Não dê o gostinho da pessoa te ver com rosto avermelhado.

Segue com sua vida, com seus planos, acreditando nos seus projetos. Tire forças do nada! Mas não se deixe abater por esta afronta. Porque lá na frente, quando você estiver bem, progredindo sem pisar em ninguém, os invejosos vão estar olhando e meneando a cabeça sem entender nada.


Marion Vaz




quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Respingos de ódio

 


Se tem algo em eu acredito é na lei do retorno. E não importa se a pessoa se arrepende no minuto seguinte, tudo aquilo que se planta, vai colher. E cada semente, seja de coisas boas ou sentimentos ruins, cultivada no coração ou exposta de forma repentina ou no cotidiano, vai brotar, crescer e dar seus frutos.

Já reparou naquelas poças de água ou lama que ficam na beira da estrada depois da chuva? Já reparou que quando um carro passa por cima joga lama para todos os lados? Então, por menor que seja o seu envolvimento com pessoas que cultivam sentimentos ruins, posso afirmar que os respingos vão te alcançar.

Eu entendo que você esteja duvidando disso, porque muitas das vezes, estamos no controle de nossas emoções, de nossos atos. E seria bom se realmente nada nos atingisse. Mas, esta semana pude sentir na pele, como os respingos influenciam as atitudes, o modo de pensar e agir daqueles que convivem ou ouvem pessoas rancorosas transpirando ódio por todos os poros.

Tem uma frase que eu abomino: "uma mentira repetida mil vezes é tida como verdade". E parece que o idealizador deste conceito atraiu para si milhares de seguidores. Eu simplesmente abomino tal ideia. Porque na verdade, eu não admito que mintam a meu respeito. 

Imagine que alguém crie um rótulo, uma história fantasiosa, um apelido para denegrir a imagem de outra e comece a repetir para outras pessoas, e insista naquela versão por tantas e tantas vezes, que seria impossível confrontar a verdade. 

O tempo passa e não dá para se livrar daquele rótulo, daquela imagem retorcida, daquele estereótipo. E anos após anos a pessoa é discriminada, ofendida, desacreditada. 

E para piorar as coisas, outras pessoas passam a ter este mesmo pensamento. São os respingos de ódio, afetando a capacidade de raciocínio. E num momento de crise emocional ela traz a tona toda aquela ideia que foi cultivada sobre alguém. E faz com tanta naturalidade como se não estivesse nem aí para a lei do retorno. 

Respingos malditos, que mancham, poluem, ofuscam a verdade e provocam discussões. Os respingos não tem temor a Deus. 

Só nos resta saber se vamos revidar, se o que queremos de retorno são afetos, amor, compreensão ou se vamos comprometer nossa saúde mental e física alimentando o ódio, o desencanto, a maledicência também.


Marion Vaz


quarta-feira, 13 de outubro de 2021

O que não faz bem a ninguém?


- Tanta coisa! Você pode ter pensado ao ler o título deste post. E é verdade. Se fizermos uma lista do que faz mal as pessoas vamos reparar na quantidade de sentimentos, atitudes, e até mesmo coisas que só nos faz mal. Outro dia vi um comentário: O apego não faz bem. Interessante que o contexto em que estas palavras foram escritas  tinha até certa lógica.

E a maneira mais fácil de exemplificar isso é colocar alguém com a simples tarefa de fazer uma faxina nas suas próprias coisas. Opa! Estou entrando num terreno perigoso? com certeza. Mas na verdade você já reparou como a gente junta tralha? 

E a quantidade de coisas inúteis que se acumulam na nossa casa, nas gavetas, no quarto ou até na garagem é coisa ilógica. E a gente fica preso a elas por causa do apego emocional. E não tem nada no mundo que faça alguém se desfazer de uma boneca, um brinquedo, um livro, uma roupa, um retrato que seja. Tudo por conta de um passado distante que a pessoa teima em trazer para o presente.

Tudo bem que alguns desses objetos têm o mesmo valor sentimental. Eu mesma tenho vários objetos e livretos de Israel, por exemplo, que fazem parte de uma coleção pessoal. E assim acontece com muita gente. A alma dói só de pensar naquilo sendo jogado na lata de lixo como se não tivesse qualquer valor.

O outro lado da moeda, no entanto, nos alerta para os chamados "acumuladores". Pessoas com distúrbios emocionais que teimam em guardar uma infinidade de coisas que julgam importante, quando na verdade, estão enfermas e tais pertences não tem qualquer valor afetivo. Às vezes, são até lixos que outros descartaram. A verdade é que estas pessoas precisam de tratamento médico e psicológico.

Mas o texto de hoje traz uma reflexão sobre o que eu chamo de "lixo emocional". E agora sim o nosso título faz sentido. Porque existem pessoas sofrendo emocionalmente, não por coisas palpáveis, mas por algo que permanece na mente, obstruindo a passagem de bons pensamentos. Elas choram porque foram magoadas e ficam deprimidas porque não conseguem esquecer o passado. 

E o que não faz bem a ninguém, maltrata, isola, ofende, destrói sentimentos, laços familiares. E se vamos nos desapegar de sentimentos ruins, de lembranças que nos oprime, podemos também nos desfazer dos rótulos que nos foram impostos. 

Mas também, de uma maneira simples, posso afirmar que muita gente deixa de compartilhar coisas boas para guardar só para si. Daí a frase: o apego não faz bem a ninguém, nos faz refletir que podemos ser portadores de ideias, histórias, sentimentos e notícias boas que vão fazer diferença na vida de muitos.


Marion Vaz


domingo, 10 de outubro de 2021

Escolher com quem voar alto

 


Estou sempre falando sobre escolhas. E não há nada mais difícil do que saber decidir sobre alguma coisa. Tem gente que não. Nem se atrapalha quando precisa comprar algo, uma roupa, sapato, perfume e já vai direto para o caixa sem qualquer preocupação. Ok. Eu concordo que existem escolhas bem fáceis de fazer. Mas na maioria das vezes é preciso pensar se o produto vale mesmo a pena, se o valor é coerente, se o hotel está bem localizado e coisas desse tipo.

Na verdade eu sou um pouco chata e prefiro pensar duas vezes antes de comprar ou tomar uma decisão. Então você convida alguém pra te ajudar ou dar uma opinião e ela  fica te apressando e reclamando: É só escolher! Aí é que não rola mesmo.

Mas o texto de hoje traz uma perspectiva diferente sobre as escolhas da vida. E eu usei o termo voar para representar nossos desejos e sonhos que por muitas vezes ficam empoeirando em algum lugar enquanto a gente auxilia uns e outro.

Há algum tempo tenho pensado nas coisas que deixei de lado, nos sonhos que estou sempre postergando. E me veio aquela sensação de que podem virar realidade. Eu só preciso escolher pessoas certas, que me incentivam e que desejam voar comigo. 

Na verdade, a gente vive rodeado de pessoas imaturas, de gente estranha que prefere ficar sentada no mesmo lugar a vida inteira, que não se arrisca ou que fica até debochando das nossas expectativas. São pessoas que não vão sair da cidade onde nasceram, da mesmice que vivem e que estão satisfeitas pelo que já conquistaram. Ok. Eu respeito o ponto de vista de qualquer um.

Mas se você tem sonhos e quer voar alto, quer desabrochar, que curtir e vivenciar coisas que sempre foram tidas como impossíveis, corre atrás do prejuízo. Alguém pode ter dito: Isso não é pra você, mas não é verdade. Somos donos do nosso próprio destino - É um clichê. Sim. Mas tem verdade nessa frase.

Ninguém pode ditar as regras pelas quais conduzimos nossas vidas. Então eu te convido a voar alto e a escolher pessoas com a mesma visão. É difícil mesmo romper conceitos, largar as mãos e seguir sozinho porque não sabemos o que vamos encontrar lá na frente. 

Mas não estou falando de estradas. Voar alto é sair do chão!


Marion Vaz






sábado, 2 de outubro de 2021

A amizade existe? Quem são nossos verdadeiros amigos?

 

Resolvi escrever este post por causa de uma frase que usei nas redes sociais e trouxe polêmica. Estava me sentindo muito sobrecarregada com os problemas do dia a dia e disse que naquele momento só queria apenas um ombro amigo que me acolhesse e que disse que vai ficar tudo bem. 

Esta frase: Vai ficar tudo bem, pode até não ser verdadeira. Por maior que sejam as nossas expectativas em resolver tudo, com certeza vamos ficar em débito com alguém. Mas você vai concordar comigo que a frase nos impulsiona a seguir em frente. Quando se faz esse tipo de afirmação, estamos confiando numa solução, num projeto, num meio de solucionar aquela "bagunça" toda.

Pode ser que nem a pessoa que afirmou que as coisas vão melhorar acredite no que está falando. Faz porque é amigo (por isso usei o termo), porque não quer te ver desiludido ou porque está cansado de toda ladainha. Pode ser só aquele tapinha nas costas. Sabe? Eu até brinquei afirmando que nem precisa ser amigo, só o ombro seria suficiente (risos).

Mas enfim... Várias pessoas se manifestaram e deram opinião sobre o assunto. Alguns foram empáticos e me fizeram sentir acolhida. Outros  acreditam que amigo sincero não existe. Alguém encara de outra forma, que é preciso uma auto afirmação pessoal para seguir em frente sem depender de terceiros. Ok. Cada opinião é válida porque reflete também o estado de espírito da pessoa. Isso foi algo que eu percebi. Alguém pode estar passando por um momento de crise passageira que alterou o emocional da pessoa. Ok.

Independente de qualquer coisa é importante acreditar nas pessoas, nos sentimentos, no gesto de carinho que demonstram. Amigos verdadeiros existem sim, eles estão em toda parte e aparecem quanto necessitamos. Mas também é uma realidade que ficar chorando e sentindo pena de si mesmo não resolve o que depende da nossa própria decisão. 

Mas quem são nossos verdadeiros amigos afinal? Isso você vai ter que decidir na prática. Segue algumas dicas: Alguém em que possa confiar. Aquela pessoa que está presente, que caminha junto e que fala o que você não quer ouvir, tipo: esta roupa não te favorece. Ela enxuga as lágrimas ou chora junto. Que está sempre vestida para sair ou pode até chegar atrasada e dá mil desculpas. Vocês riem juntos de qualquer coisa que aconteça e no final o dia parece que foi mais leve.



Marion Vaz


quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Independência ou Morte?

 



Sinceramente, não sei o que D.Pedro quis dizer com esta frase: Independência ou Morte? Foi uma indagação mesmo? Quais eram os riscos? Pra que tipo de gente ele informou a situação? Foi um grito as margens do rio Ipiranga, lá em São Paulo, que nem era São Paulo ainda como conhecemos hoje. Mas lá estava o monarca, montado em seu cavalo, há cerca de 199 anos atrás, gritando aos quatro cantos que havia uma solução para o Brasil.

Na verdade, ainda não consigo similar a diferença. Independência ou morte? Como assim? Mas história a parte, fomos agraciados com a tal independência, que nos veio com uma baita dívida com a Coroa Portuguesa. E, apesar de tudo, estamos pagando até hoje em boletos bancários só não sabemos pra quem.

Para comemorar a data, 7 de setembro, milhares de brasileiros saíram de suas casas, em tempo de Pandemia para se aglomerarem nas ruas, saudando e dando apoio ao divino Bolsonaro. Somos independentes agora, cheios de ideias e vontade própria. Ninguém pode nos condenar.  São 199 anos de transição, de perseverança, de conquistas. A pátria amada Brasil, iluminando o céu do novo mundo. Que morte que nada! Nem pensar! Para! Somos livres!  E só pra contrariar: "Verás que um filho teu não foge a luta". Somos destemidos!


O certo é que antigamente, este dia era marcado com desfiles no centro da cidade do Rio de Janeiro. Havia arquibancadas armadas para tal fim e lá estavam os filhos da pátria, felizes assistindo a tudo. Eu, particularmente, nunca fui. Mas vi pela televisão. Com o tempo, deixou de ser importante. E na atual situação em que nos deixou a Covid-19, não sei se voltará um dia. Carnaval eu sei que vai.

Mas a indagação perdura em nossa consciência: Independência ou Morte?  O que devemos escolher? O que pode ser pior? Vamos deixar de ser colonos algum dia? E neste corre corre alguém vai morrer? Quem vai ser independente afinal? Não tenho respostas. 

O Grito do Ipiranga soltou nossas amarras e deixou livres os brasileirinhos. Apesar que algumas províncias permaneceram fieis a Portugal. Daí a tal Guerra da Independência. Seriam eles os citados mortos ocasionais? Pode ser. 

Nos anos anteriores não vi esta consciência histórica marcando a população. A gente queria mesmo era curtir o feriadão. Ontem não. Brasileiros de cara pintada e bandeira pairando no ar marcaram o 7 de setembro em muitos lugares desse país chamado Brasil. 



Marion Vaz
 

domingo, 1 de agosto de 2021

Descomplicando a vida


De tempos em tempos a gente se depara com alguma situação que, embora desagradável, acaba se tornando engraçada. E por vezes, as frases são inseridas no nosso vocabulário como recordação ou algo que nos impulsiona na direção certa. A frase: "Me disseram", por exemplo, coloca em dúvida alguma coisa que se tem por certa. E passou a ser uma brincadeira entre minhas filhas e eu. Se a gente quer ter certeza de algo, uma de nós sempre pergunta: É verdade ou me disseram?

Aconteceu quando minha filha era pequena e queria comer um cachorro quente que estava sendo vendido numa barraquinha aqui na rua. Ela veio toda satisfeita falando do que poderia vir no tal cachorro quente e no final da frase ela insistiu: Me disseram! Só que quando ela chegou com o lanche, não tinha nada além de pão e salsicha. Na hora eu fiquei irritada, com o tempo aprendemos a investigar melhor as coisas. Mas a zoação dura até hoje. 

No ano passado tive um problema com a porta da frente. A chave quebrou dentro do miolo e eu, sinceramente, não quis observar melhor o que poderia ser feito para resolver o problema. Era sábado e chamei o "Chaveiro da Praça". Expliquei o acontecido por telefone. A visita estava em torno de 30,00 reais e a troca do miolo ficaria em 60,00 reais.  

Mas o meu desejo era de trocar a porta por uma nova devido às complicações que aquela apresentava. Já tinha visto o preço, o tipo de porta e a loja pra comprar e aquele incidente me pegou de surpresa. Então pensei que trocar o miolo resolveria até o mês seguinte.

Mas quando o sujeito chegou lá em casa, mal olhou pra mim e foi logo dando marretada na porta pra tirar a fechadura toda. Eu queria falar mas ele não dava atenção. Deu dois porradões na porta e arrancou a fechadura e com ela nas mãos, falou alto: Está quebrada! Tem que trocar!

Eu fiquei parada olhando aquela situação sem saber o que fazer. Mas era só o miolo! Pensei. Ele falava alto e mexia na porta velha como se estivesse fazendo algo importante e com aquela cara de pau me avisou: Uma fechadura nova fica por 180,00 reais! Oi? Como assim? Parecia uma cena de filme. Ele me olhou e logo avisando: Se quiser eu coloco de novo no lugar. Deu mais dois porradões na porta tentando enfiar a fechadura no buraco.

Hoje, eu fico rindo da situação. O cara parecia louco, nada profissional, não se identificou, não me deu boa tarde e para falar a verdade, não sei nem o nome da criatura. Eu queria raciocinar mas ele não deixava.  Só um instante! Falei alto também. A porta é velha e eu estava pensando em trocar e gastar 180,00 reais numa fechadura é muito caro. Ele arregalou os olhos e falou alto:

- Tem que fazer, tem que fazer! E ficou repetindo esta mesma frase sem parar.

Como eu me mostrei indecisa ele baixou o valor para 150,00. Eu daria uma entrada de 60,00 reais e na segunda-feira  ele viria trocar a fechadura. Moral da história? Eu ficaria com a porta aberta por mais de 48 horas!

- Tem que fazer, tem que fazer! Repetiu o homem ao receber o dinheiro. E foi embora sem olhar para trás.

No domingo, com a cabeça mais leve, entrei no site da Google para saber o preço de uma fechadura nova. Respirei fundo. Menos de 50,00 reais. E o miserável me cobra três vezes mais do que o valor real? Nem morta! E a tal da porta nem merecia! Respirei fundo de novo e resolvi trocar a porta. Mandei recado avisando que ele não precisava mais vir e fiquei no prejuízo mesmo. E o "chaveiro da praça" perdeu a cliente.

Não que eu queria julgar as pessoas, mas temos que analisar os fatos, rever situações e achar "um meio termo" que nos facilite a vida. Todo mundo deve valorizar seu trabalho, fato. Mas também temos que agir de forma justa e sem dar prejuízo a outras pessoas. Meu pai dizia uma frase interessante: Malandro demais se atrapalha! 

O certo é que nessas horas a gente tem que ter a mente como uma engrenagem que nunca se deixa travar. E o bom de tudo isso é que o Tem que fazer virou um lema que sempre nos impulsiona a agir, a mudar, a conquistar algo.


Marion Vaz


Eu não sou deste mundo

Lidar com as diferenças é algo que a gente tem que aprender no dia a dia. A cada manhã iniciamos o dia com aquele ponto de interrogação na testa: O que tem pra hoje? E lidar com cada indivíduo e suas neuroses é intimidador. E lá vamos nós entrando no mundo alheio, vagando pelas vielas mal iluminadas que testam a nossa paciência e por vezes, quando queremos fugir o portão de saída está bloqueado.

Eu queria gritar! Eu queria correr! Só não queria ter que apenas sorrir e me iludir: Tudo bem, as coisas são assim mesmo, vai com calma, amanhã é outro dia... 

Mas eu fico aqui pensando que o normal dos outros me afeta, me cansa, me atrasa, atropela os meus sonhos e eu, sinceramente, estou muito cansada de ter que aturar uma infinidade de maluquice, só porque o outro ser humano se sente feliz em viver deste ou daquele jeito.

Sempre tive curiosidade de saber porque Jesus disse: "Vós não sois deste mundo" - OK. Eu sei que a Teologia tem suas explicações no âmbito espiritual para o tal versículo.

Mas com certeza é assim que eu me sinto agora, ou isso, ou eu estou inserida no contexto errado. Porque as diferenças são gritantes! E não tem nada de preconceito. São as escolhas de vida, de lazer, do dia a dia mesmo com as quais eu tenho que conviver. Eu sei. Todo mundo tem direitos outorgados por lei. Eu entendo. Sério! 

Mas porque eu tenho que fazer parte disso tudo também? Por que eu tenho que ouvir as mesmas músicas (que no caso são apenas barulhos estranhos)? Por que eu tenho que sentir o cheiro do cigarro deles? Por que eu tenho que ouvir os latidos dos cachorros deles? Por que eu tenho que acordar cedo num dia de sábado e ouvir aquela conversa fiada bem embaixo da minha janela? Sem falar da fumaça do churrasco, dos palavrões, da falta de sonhos e planos irrealizados! 

Então, a louca sou eu? Ou eu estou no lugar errado, na hora errada, no ambiente errado e até no país errado? Ou será que o Todo Poderoso está testando a minha paciência? 

Sinceramente, se eu olhar para traz e mentalizar as vezes que tive que abrir mão de algumas coisas só porque os "outros" resolveram inundar o meu dia com suas "escolhas", dá pra entender o meu desespero. Parece até que as coisas giram lentamente ao meu redor e se repetem num círculo vicioso, enquanto o tempo passa pra mim e as minhas escolhas vão se desfazendo como se não tivessem valor algum. Eu sou o "ET" no mundo dos humanos.

E do nada me vem aquela sensação de sou responsável pelas minhas escolhas. Elas não funcionam sem mim. E que independente do entorno e do que os outros escolherem para suas vidas, eu decido o que sou, o que quero ser, o que vou fazer e pra onde ir! E isso me basta! E eles podem continuar nesta vidinha, porque eu vou seguir em frente! 


Marion Vaz


terça-feira, 22 de junho de 2021

Piquenique Online? Alguém já ouviu falar nisso?


Ontem minha neta chegou da escola com uma novidade! Vó, minha amiga e eu vamos fazer um piquenique online! Oi? O que é isso? Perguntei surpresa. Você vai ver! Respondeu a garotinha de 7 anos. Quando chegou a tardinha a amiga dela ligou avisando que estava aprontando tudo para a tal brincadeira. Cada uma na sua casa, telefone em vídeo chamada e lá estavam as duas sentadas nos quartos conversando animadamente e lanchando. Achei super interessante.

Fiquei na sala lembrando do tempo de liberdade que se tinha, dos encontros em família sem as benditas máscaras e todas as vezes que fomos passear na Quinta da Boa Vista aqui no Rio de Janeiro. As crianças correndo, adultos sentados na grama conversando e sim aquele piquenique da hora.

Quando toda esta confusão de vírus começou e o medo era nosso companheiro constante, era difícil imaginar que voltaríamos à integração social. Passando de largo pelos vizinhos e conversando o menor tempo possível, ficamos tão solitários! Eu me lembro que fiquei temerosa quando as aulas retornaram e o aquele período de 4 horas e meia me deixava numa espera angustiante. Até hoje, a mochila, lancheira, cadernos, livros e estojo de lápis são pontualmente desinfectados no momento em que minha neta chega em casa.

Lavar as mãos e o rosto são atitudes obrigatórias e com certeza o uniforme vai direto pra máquina de lavar. Confesso que é algo desconfortante este ritual diário. E este padrão de aumento dos casos de pessoas contaminadas pelo coronavírus no país é algo que ainda tira o sono. Como podemos sobreviver quando há óbito de mil pessoas por dia? Alguém podia mesmo ter arranjado tempo para responder a um dos 57 emails da Pfizer. Mas enfim... O jeito mesmo agora é continuar a se proteger e evitar aglomerações. 

Mas a novidade do piquenique online me deixou mais leve, bom saber que as nossas crianças que vivem nesse caos ainda tem criatividade e usam a imaginação para contornar a situação.


Marion Vaz 

 

domingo, 20 de junho de 2021

Enfim... Vacinada! Já posso morder?

Eita Brasil engraçado! Acreditem que a vacinação aqui no Brasil começou numa lentidão só. Tem, não tem, sobrou um pouquinho pra segunda dose. Ichiii! Acabou de novo. Vacina um, vacina dois, grupo especial e a gente aqui, esperando, esperando a vez. E sempre aquela dúvida no discurso: Vacinar pra que? O País não pode parar e etc! Então... Nanani, nanana... do nada, começou a antecipação do calendário de vacinação contra a Covid-19. Que bom que logo chegou a minha vez. Vacinada e pronta pra morder! 😅


Brincadeirinhas à parte, fica aquele ponto de interrogação sobre os efeitos da vacina, sua eficácia e os perigos que ainda permeiam a nossa vida com as tais variantes do Coronavírus. Sigo em frente respeitando as normas de distanciamento, o uso de máscaras e álcool em gel, limpeza da casa e objetos pessoais. Nunca se sabe.

Engraçado mesmo foi o ti ti ti que rolou na internet sobre as provocações do prefeito do RJ Eduardo Paes e o Governador de São Paulo João Doria sobre quem vacina mais! Uma briga do Bem que acabou beneficiando a população. Haja braço pra espetar! 

Sobre os efeitos colaterais posso afirmar que dói. Passei o resto do dia com o braço doendo, um mal estar no dia seguinte, moleza no corpo, mas nada que qualquer aspirina não resolvesse (risos).

Mas enfim... Aguardando a segunda dose em agosto e creio que vai dar tudo certo. E pedindo a Deus para que todos os brasileiros possam ser abençoados também.


Marion Vaz

sábado, 22 de maio de 2021

Não sei mais o que é normal

Parece que tudo virou de ponta cabeça. Realmente, não sei mais o que é normal. Desde pequenos recebemos todo tipo de informação, seguimentos religiosos, conduta moral, tratamento social. Não importa o tipo de família onde se nasceu. Tem sempre alguém disposto a te ensinar a ser uma pessoa melhor e a se cuidar: Não falar com estranhos. Seja paciente. Respeitoso. E não tem nada de errado nisso.

O mundo precisa de gente, gente. Pessoas justas e com sangue correndo nas veias. E neste período de pandemia percebi mudanças significativas no trato, na fala, no modo de se olhar alguém. Talvez seja esta insegurança que o vírus traz, de não se saber ao certo quem está doente ou não, que acaba nos deixando mais sensíveis. Porque pensamos que talvez nunca mais vamos ver aquela pessoa, ou, quem sabe, se formos mais gentis viveremos mais.

Outro dia, estava parada num ponto de ônibus com uma bolsa pesada de mercado. Mal conseguia respirar. Apoiei a "dita-cuja" no chão e fiquei esperando. O ônibus veio e como de costume fiquei pra trás. Um senhor com seus 60 anos me olhou e me deixou passar a frente dele. Na hora de descer, uma senhorinha com mais de 70 anos tentou me ajudar com a bolsa. Falei: Não precisa. Está pesada! - Imaginei que seria muito pra ela. A mulher insistiu em me ajudar respondendo: Tudo bem, eu sei como é isso. Sorri, agradeci e segui meu caminho. 

No início da contaminação por Covid-19 ficávamos apreensivas até mesmo se deveríamos dar um simples bom dia. Aquele medo apavorador nos afastava dos outros. Deixamos  de ser humanos por muito tempo. À medida que o tempo passou e a contaminação piorou, muita gente se foi. Perdemos amigos, conhecidos e parentes. Choramos por alguém que nem conhecíamos pessoalmente. Ficamos sós. Confinados em pequenos cômodos. Não deixava nem minhas filhas saírem no quintal embora que não desse pra ver o mundo do terraço. Lembro-me do primeiro dia que pude ir a um shopping depois de meses trancada em casa. A sensação boa de liberdade se confundia com o medo de olhar para alguém. 

O nosso normal foi sendo traçado como uma teia de aranha. Ficamos presos, soltos, presos novamente e quanto mais nos mexíamos maior o perigo. Mas enfim, perdemos o medo. E saímos na rua hoje com nossas máscaras no rosto, as mãos higienizadas, nosso álcool em gel na bolsa e trocamos de roupa ao chegar, enfrentando nossas incertezas mas olhando cara a cara para quem está à nossa frente. Enxergando no outro, outra pessoa. Alguém que sofre das mesmas dúvidas, da solidão, do desconforto. Respeitamos as regras, os espaços pré determinados. Sorrimos mais com os olhos, falamos com as mãos. Damos preferência à vida. Somos solícitos e mostramos carinho com um desconhecido. 

Seria esse o nosso novo normal?

 

Marion Vaz

terça-feira, 18 de maio de 2021

Até aqui nos ajudou o Senhor

De vez em quando eu me apego a um trecho da Bíblia e fico incomodada até entender ao certo, o que ele realmente quer dizer. Esta semana foi a vez de 1 Samuel 7.12. Ebenézer que em hebraico quer dizer: Pedra de Ajuda, também é nome de uma aldeia de Efraim (4.1). Lugar em que a Arca da Aliança foi tomada e levada pelos Filisteus depois de derrotarem Israel. Após sete meses e inúmeros problemas que feriram os reis e a terra dos filisteus, a Arca foi devolvida ao povo de Deus. 

Aquele período de paz não duraria muito e enfim os filisteus afrontaram novamente, porém foram derrotados. O profeta Samuel levantou um altar colocando uma pedra como memorial, um marco entre Mizpá e Sem, afirmando ao povo: "Até aqui nos ajudou o Senhor."

Interessante notar que "aqui" é um advérbio de lugar, indica um local, um território, uma determinada região que deveria ser lembrada. E como em toda história bíblica do povo de Israel em que personagens edificaram um altar ao Senhor, ali surgiu uma cidade: Jerusalém, Beit El, Beer Sheva. Em outros textos, o altar marcava a passagem do povo, uma vitória, uma aparição angelical. O certo é que erguer um altar ao Senhor significava comunhão, gratidão e fé nas promessas do Eterno.

E este termo "até aqui" não implica em retenção da benção daquele momento em diante. Não. O Senhor não parou de abençoar o seu povo. Contextualizando Samuel disse ao povo: Deus nos trouxe até aqui para nos abençoar. Porque é isso que se trata o texto. Em consequência dos pecados dos filhos de Eli a Arca da Aliança foi tomada e Israel perdeu a guerra. Mas naquele dia não, Deus havia estabelecido aquele episódio para dar a vitória que o povo precisava, a restituição da Aliança (ver 7.4), a devolução das cidades (14) e a paz com os povos vizinhos.

A lição espiritual que o texto traz é que muitas vezes somos abatidos por causa dos nossos próprios erros, porque não vigiamos, não nos incomodamos com a verdade. É muito mais fácil administrar o pecado como fez Eli em relação aos seus filhos, do que admitir o erro e corrigir. Às vezes, sofremos porque os pecados alheios respingam em nós. E muitas das vezes compactuamos com os erros e fingimos que não estamos entendendo o que está acontecendo. Foi preciso perder algo precioso (a Arca da Aliança) para que o povo decidisse por servir só ao Senhor.

Independente das nossas escolhas o Senhor continua a nos olhar, a esperar, a mover as águas a nosso favor. Ele continua fiel às promessas que fez. Que cada um possa olhar para dentro de si e buscar no que realmente tem desagradado a Deus e se corrigir, a fim de que a ajuda do Senhor chegue em tempo. 


Marion Vaz

quinta-feira, 22 de abril de 2021

Lives e seus contratempos - proselitismo com judeus? Para com isso!

 


Aline Szewkies - Guia de Turismo em Israel

Admiro esse povo que vive postando vídeos nas redes sociais. Tem muita informação, imagens e uma série de depoimentos que alimentam a alma. Estava aqui, quietinha  no meu quarto para ver a live da querida Aline, uma guia em Israel. Quem me conhece sabe dessa minha admiração pelo povo e cultura judaica. Não tem como comparar esse sentimento com qualquer outro país. Então eu sigo muita gente que posta imagens e vídeos de Israel. Amo de paixão! E em muitos de seus vídeos Aline nos surpreende com assuntos relevantes sobre a Terra Prometida e principalmente sobre Jerusalém, minha cidade do coração. Quem quiser assistir ao canal é só clicar aqui. Os vídeos são bem interessantes e tem milhares de visualizações.

Então, como eu disse, quem faz live sempre vai se deparar com algum tipo de contratempo, principalmente quando a live é sobre perguntas e respostas. E pode acontecer com qualquer um, mas o que me chama atenção, não só em lives como em comentários de blog ou páginas de redes sociais relacionadas a Israel e cultura judaica, são os chamados "crentes" interferindo a cada segundo para propagar a mensagem do Evangelho, falar de Jesus como Messias, afirmações do tipo Jesus vem breve, e uma série de outras expressões que fogem do tema proposto na live ou no grupo. 

Não sou contra a pessoa querer enfatizar seu relacionamento com Deus ou sua crença em Jesus. Não. Cada um com seus problemas! Mas o que me deixou irritada foi a quantidade de vezes que se mencionou o nome de Jesus, a crucificação, o fato dos judeus não acreditarem no messianismo de Jesus e por aí foi. Em minha opinião uma total falta de respeito ao povo, a religião e a página judaica. Aline, por sua vez, uma moça linda, educada, profissional, um amor de pessoa, paciente ao extremo, respondeu a maior parte das perguntas com muita boa vontade. 

Com certeza e ela mesma já mencionou em lives que, para ser um profissional de Turismo em Israel e ser licenciado como guia, a pessoa precisa estudar, uma infinidade de assuntos e as religiões em suas diferentes épocas e contextos sociais, e Cristianismo e  Islamismo fazem parte do currículo. Há vídeos em que ela fala muito sobre Jesus e os lugares em que ele andou. E faz isso sem constrangimento. Por isso que eu fiquei irritada com as perguntas/afirmações agressivas de algumas pessoas cristãs em plena live e sem qualquer estima ou respeito pelo trabalho dela. Pronto. Falei!

Imagino que esta obrigatoriedade de falar do amor e sacrifício de Jesus em qualquer hora, lugar e circunstância tenha seu apoio nos textos bíblicos, como o "Ide e Pregai" (Mc. 16.15).  Mas daí a usar o livre arbítrio, a liberdade de expressão para constranger uma pessoa ou impor a própria religião a outros grupos vai além do meu entendimento. Principalmente quando se trata do povo judeu isso me irrita profundamente. Tem mais sobre o assunto aqui. Se tem coisa que eu não faço é proselitismo com judeus. Nunca! Eu respeito demais o povo e a cultura judaica. Fica aqui registrada a minha indignação e me sinto na obrigação de pedir desculpas pelo mal comportamento de tais pessoas. 

Mas teve muita gente online prestigiando a live com assuntos do momento. Alguém até falou sobre a série da Netflix: Shtisel - Eu amei e vi as 3 temporadas. Fica a dica.



Mas se você é um apaixonado pela Terra Santa e por Jerusalém vai se surpreender com os vídeos de Relaxing WALKER  dos quais eu não perco um. 

Marion Vaz



sábado, 17 de abril de 2021

Tira a Trave do olho gente!

 


Esta crítica descrita no Evangelho de Mateus 7.5 me chamou a atenção: Em um de seus discursos Jesus parece indignado com o fato de alguém está tão incomodado com um simples cisco no olho do seu próximo, mas que não enxergava a trave que estava em seu próprio olho. De início o texto faz reflexão sobre julgar os outros sob o risco de ser julgado também posteriormente.

Interessante essa nossa capacidade de querer resolver os problemas dos outros, não acha? Somos tão hábeis em criar caminhos, solucionar questões referente a qualquer assunto, ditamos regras e damos nossa opinião em tudo, tudo mesmo, mas desde que seja relacionado ao próximo! 

E fazemos justiça a este comportamento exibindo noções de intelectualidade, psicologia e nossa lista de exemplos não tem fim. Somos expert neste ou naquele assunto, resolvemos os dramas familiares num estalar de dedos. Parece até propaganda de TV. Concorda? Claro que não!  Então não seríamos chamados de hipócritas pelo próprio Jesus Cristo! Aí você deve pensar: Ei, eu não sou hipócrita não! Eu só falo daquilo que estou vendo pra ajudar, tem gente que não enxerga o que está acontecendo... Sei!

A realidade é que existe maneiras de se enxergar um problema se estivermos olhando pelo ângulo certo. Uma determinada solução pode não ser coerente num caso familiar, mesmo que tenha dado certo em outro. Uma sugestão pode ser encarada como afronta. Pode-se criar um problema maior a partir de um mau entendido. Existe N soluções mas que não se adaptam na vida de alguém. E o ser humano ali, falando de suas experiências como se pudesse resolver tudo. 

Porque é muito fácil opinar sobre assuntos e acontecimentos dos quais não temos informações concretas. É fácil resolver os problemas dos outros, quando nem sequer passamos por aquilo na vida. Não estou criticando alguém por dar um ou dois conselhos. Mas se alguém não está habilitado para resolver os contratempos dentro da sua própria casa, como é que vai julgar o outro? 

Então entra aqui a tal trave no olho, que impede alguém de enxergar seus próprios defeitos ou problemas. Neste caso posso afirmar que antes de mudar os outros talvez você tenha que mudar a si mesmo. #ficaadica. 


Marion Vaz

sábado, 3 de abril de 2021

Páscoa - Jesus Crucificado ou Ressurreto?




Domingo de Páscoa - O Jesus ressurreto tem prioridade na religiosidade do povo. Na sexta-feira, foi a vez do Jesus crucificado. Toda aquela agonia desde a prisão do Jardim do Getsêmani, a noite do julgamento e do espancamento, as dificuldades de subir o caminho do Gólgota carregando a cruz, símbolo do castigo romano. A crucificação e todas as dores no corpo, o sangue escorrendo... Será mesmo que nos demos conta de tudo isso?

É no Evangelho de João que encontramos material de excelência a respeito da deidade de Jesus. Atento a cada declaração João escreveu os discursos do Mestre sobre si mesmo e como poderíamos identificá-Lo. As Afirmações “Eu Sou” e alguns discursos são exclusivos dos escritos de João.

Então, como percebemos Jesus não podia ser simplesmente o “Nazareno”, o “Homem da Galileia”. O “Profeta”, o “Mestre” como se referiu Nicodemos. Alguns podiam vê-lo como um judeu – morador da Judeia – termo usado pela mulher samaritana observando sua maneira de falar e vestir (Jo 4.9). 

Interessante notar que a indagação de Jesus aos seus discípulos sobre o que o povo falava sobre ele, vem de encontro aquilo que os próprios seguidores do Mestre podiam estar pensando. Então Jesus foi mais específico: O povo pode estar com esses pensamentos, mas “E vós? Que dizeis quem sou eu?” E hoje não é muito diferente.


Martyn Jones inquiriu o leitor ao declarar: “O que vocês creem sobre Ele?” Tal questionamento refere-se ao fato do autor estar pensando em até que ponto se crer ou qual o significado da morte de Cristo para nós. Na percepção do autor não se precisa de conversação sobre o assunto, mas de intensidade e veracidade sobre essa crença que queremos propagar aos outros.


Percebemos no decorrer dos anos que em muitos casos, o Jesus Cristo Deus passou a ser apenas um personagem figurativo pelo qual se atrai as multidões para um templo. Em outros casos Jesus é apenas um amuleto para aqueles que se sentem constantemente ameaçados. O sangue de Jesus “viralizou”, como se diz na internet, como uma frase banal e repetitiva. E outras expressões usadas de forma viciante que denunciam a falta de temor, a ignorância, o descuido com o nome de Deus. Diariamente ouvimos: “meu Deus”, santo Deus, misericórdia, só o sangue e outras do gênero, são expressões usadas como complemento do assunto discutido. 


Com a comemoração da Páscoa ficamos indecisos sobre o verdadeiro significado desta festividade. Observamos que pessoas que passaram parte do ano sem qualquer demonstração de religiosidade, lotaram os mercados para comprar alimentos, peixes e os tão famosos chocolates. Eu me pergunto: Qual a razão disso tudo? O final de semana passou tão rápido! Não é mesmo? Mas o corpo pálido de Jesus é retirado da cruz. A vida se foi. Os discípulos se escondem, a mãe chora a morte do filho. Um sepulcro novo escavado num monte é preparado. A pedra se fecha. A esperança se perde...


Mas, no primeiro dia da semana, antes de amanhecer na cidade de Jerusalém, Maria correu ao sepulcro e se deu conta que não há corpo. Ela chora, se entristece porque não consegue entender onde foi que colocaram o corpo do Mestre. Alguém se aproxima dela e se comove. A mulher devia estar ajoelhada no chão, de cabeça baixa, completamente só. O homem a chama pelo nome. Maria ouve aquela voz e reconhece.

- Rabi?! Pergunta com o coração acelerado. Ela levanta os olhos e vê Jesus! Ele ressuscitou!


Talvez agora você entenda o significado desses dois acontecimentos distintos. Agora há um motivo para se comemorar. Feliz Páscoa.



Marion Vaz

quarta-feira, 31 de março de 2021

O Apocalipse - Que medo!

Ontem acordei assustada no meio da noite por conta de um pesadelo. Uma catástrofe estava por vir e eu ali, bem no meio daquela desgraça toda, sem poder fazer nada para me salvar. Ai. Que susto! Meio dormindo, meio acordada olhei em volta e meu quarto parecia inteiro. Ufa. Respirei aliviada. Mas tive que me levantar e ir até a cozinha para beber um pouco de água.

A tal profecia de que a vida na terra acabaria a meia noite de 30 de março mexeu com a cabeça de muita gente. Nesse horário, graças a Deus, eu estava trabalhando no computador. Mas parece que essas coisas ficam no nosso subconsciente e daí o tal pesadelo. Foi o que eu pensei. De boa, não sei porque essa obsessão que muita gente tem pelo desfecho apocalítico do mundo que vivemos. A terra nem é tão ruim assim. Para com isso. 

Estamos há cerca de um ano inteiro lutando contra a tal Covid-19, milhares de vidas se perderam, outras tantas aqui no Brasil sem sequer um leito de UTI disponível, mais um  tanto de gente doente física e psicologicamente por conta de uma série de outros fatores, estresse, medo, desconforto, sem falar nessa convivência forçada dentro de casa, aí vem um "abençoado" declarar tal desgraça. A vacina está vindo na base do "conta gotas", todo mundo esperando a vez que não chega nunca e o camarada anunciando "um anjo da morte" - Com respeito aos enfermos, alguém diz para o fulano que essa profecia está atrasada!

O pior de impor uma situação dessas num momento tão delicado como os dias de hoje é que tem gente que acredita (por vias das dúvidas). Gente que fica impressionada e ouvi dizer que alguém queria se matar por não aguentar mais sofrer tanto! Já acho um erro fazer interpretações isoladas de textos bíblicos, ok? Então, por mais que se acredite em algo deve se ter, pelo menos, responsabilidade com a vida dos outros. Mas parece que a espiritualidade de alguns não se detêm diante da fragilidade humana. Alguém se acha o detentor da verdade absoluta e resolve expor suas crenças desta forma sem pensar nas consequências. Imaginou que estava fazendo um favor? Nem Jesus agiu assim. Quando ele se via pressionado, simplesmente respondia: "Tu o dizes".

Ter fé em algo ou alguém não é errado. A fé, a esperança, a confiança no agir de Deus é o que nos faz seguir em frente mesmo tendo que enfrentar as adversidades da vida. 

Confesso que levei um tempo para me recompor do pesadelo, ali parada na cozinha, com aquele copo de água nas mãos. Olhei as horas: 3 da madrugada. Quem disse que eu consegui voltar a dormir? Ninguém merece.

Marion Vaz

sexta-feira, 12 de março de 2021

A vovó é feia e chata


Toda história tem sempre dois personagens marcantes: um deles é o herói e outro é o vilão. Além de muitos outros que aparecem no enredo em que as histórias se entrelaçam, vamos encontrar um vilão que faz tudo para prejudicar a vida de alguém e o herói que marca presença salvando a situação. 

Já comentei sobre alienação parental aqui no blog afirmando que fazer constantes acusações (mentirosas ou verdadeiras) sobre os pais contribui de forma significativa para denegrir a imagem da principal figura em que os filhos deveriam se espelhar. O nosso artigo tem como base esse comentário que ouvi na rua, quando voltava da escola da Sarah. Uma jovem passava com um carrinho de criança e logo atrás dela vinha uma senhorinha com seus cinquenta e muitos anos.

A jovem mãe conversava com o filho, talvez levando para a creche. Sem qualquer constrangimento dizia para a criança: Vovó é feia, vovó é chata né meu bem?! Olhei para a senhorinha e realmente achei que ela estava "acabadinha". Talvez pela correria da vida não tivesse mesmo se preocupado com sua aparência.  Ela olhou para mim deu um sorriso sem graça porque percebeu que eu tinha ouvido tudo. Segui meu caminho pensando: "fala assim não, vovó trabalha feito louca". 

E na maioria das vezes, nós, as vovós, somos incompreendidas em alguns aspectos. Seja lá por qual razão, penso que nunca estamos à altura do padrão da vovó Google, da vovó internet, da vovó médica, da vovó autora de algum livro. E nossa experiência de criação de filhos não conta porque já faz muito tempo. E no meu caso nem sei fazer tortas de maçãs ainda (risos).

Em relação aos sentimentos somos sempre exageradas ou medrosas. Enfim, aprendi na prática que quando isso acontece melhor mesmo é dar espaço. Com exceção daquele "sexto sentido" que me faz ser intrometida quando algo que me incomoda e me sinto na obrigação de falar. Mas sempre procuro ocasião apropriada porque na minha cabeça, a neta é minha e eu tenho todo o direito de querer o bem dela. 

Mas a criança do carrinho era ainda bem pequena e talvez você pense que um comentário casual não possa influenciar em seus sentimentos ao longo dos anos. Concordo. Mas pelo que observei naqueles poucos momentos em que a mãe passou por mim na rua e na carinha triste da senhorinha, me pareceu que era uma cena corriqueira em que a vovó era criticada pontualmente. Talvez a senhorinha nem fosse a tal vovó feia e chata. Mas não muda o fato da mãe tentar desmerecer a figura da avó diante da criança! Não sei você, mas eu entendo que a figura materna é o ponto de referência da criança. O pai também. 

O tipo de convivência dentro do ambiente familiar traz benefícios ou malefícios ao desenvolvimento de uma criança. Imagine que a vovó é parte da família e talvez more na mesma casa, mas se ela é feia e chata, se ela é velha, medrosa e exagerada e tem suas preocupações em relação ao neto ou neta questionadas ou ridicularizadas diante da criança, então ela é quase a vilã da história?! Concorda?

Por outro lado, talvez nossa mamãe estivesse mesmo revoltada com a vovó e estivesse apenas desabafando. É possível que a vovó feia e chata seja mesmo insuportável, mandona e que passe o tempo todo criticando cada atitude da filha ou da nora. É provável que nessa constante luta de troca de papéis entre herói e vilão uma pessoa tente minar a confiança dos filhos em relação a seus pais ou parentes próximos. Neste caso, acredito que a mãe tem todo direito de proteger sua criança de uma pessoa amargurada e rancorosa. Sinto muito. Opinião minha e você pode discordar.

O que me faz refletir: Estamos comprometidos no desenvolvimento emocional das nossas crianças/adolescentes, a ponto de "engolir sapos", ou dar espaço suficiente para que os pais se tornem responsáveis por seus filhos? Ou vamos ultrapassar os limites interferindo o tempo todo só para manter um padrão ou o controle de tudo? Cada membro de uma família tem, além de suas obrigações, o seu espaço na vida dos filhos e dos netos. E só pra ficar claro, papais, mamães e avós também erram, mesmo querendo acertar. Mas não é por isso que são pessoas ruins. 

De uma vovó para outra: O importante é o que podemos contribuir sem desmerecer o amor, a confiança, o trabalho e a devoção do outro.  


Marion Vaz

quinta-feira, 4 de março de 2021

Faça o que tiver que fazer, mas conforme as tuas forças


Ao observar o texto bíblico de Eclesiastes 9.10 fiquei pensando no quanto a gente se deixa envolver com as múltiplas tarefas do dia a dia até chegar a exaustão, sem nos darmos conta do quanto estamos nos prejudicando. O texto é claro quando enfatiza: "Tudo quanto te vier á mão para fazer, fazei-o conforme as tuas forças". O texto segue falando do quanto se pode ser útil aqui na terra, porque depois da morte não haverá mais trabalhos. Ok. 

No entanto, eu entendo também que o texto está nos advertindo para o fato de por limites. "Conforme as tuas forças" quer dizer: Saiba a hora de parar, de dar um tempo, antes de chegar a exaustão física e psicológica. 

Existe sim uma diferença entre o "se esforça mais um pouquinho que você consegue", "Ei, você já chegou até aqui, vai desistir agora?, vamos lá!" para aquele tipo de serviço ou de devoção que te obriga a ir além das tuas forças. O corpo humano tem suas limitações, a mente precisa de descanso, de diversão. Quanta gente estressada e cansada, sem tempo pra nada, sem sorriso no rosto, arrastando o corpo nas ruas, dentro de casa, naquele frenesi de atividades? 

Esta semana me dei conta de que parecia estar num trabalho escravo. O corpo todo dolorido de estresse, mal podia me alimentar, a mente sem descanso dando voltas em problemas que não eram nem meus, só por causa da paranoia de outra pessoa. 

A Palavra de Deus tem lições significativas para as nossas vidas que a gente nem se dá conta. Então eu parei, respirei profundamente, e me obriguei a olhar no espelho. Sabe o que eu vi? Uma pessoa descabelada, irritada, sem paciência mais pra nada, chateada com o momento presente e triste, achando que a vida não me reservava mais nada, porque foi tudo o que ouvi, mesmo dedicando meu tempo para ajudar. 

Você pode até rir da situação, mas eu chorei olhando os cabelos em desalinho e aquela roupa horrorosa cobrindo o corpo. Pensei: Esta pessoa sou eu? Não! Não! E Não! Chega! Cada um com seus problemas. com sua loucura, com seus revertérios! 

E quer saber? Não há nada de errado em buscar refrigério e um pouco de paz interior. Precisamos entender quando o corpo grita por descanso, quando a mente está cansada, quando o que se exige da gente é altamente abusivo. 

A semana tem 7 dias. Eles são seus. Saiba administrar o tempo, as tarefas rotineiras, acrescente outras que sejam significativas, reserve um tempo, uma hora ou duas só pra você. 

Se não estivéssemos em meio a uma Pandemia eu te incentivaria a ir se divertir, sair com amigos, fazer compras, cursos, sei lá! Mas se não dá, talvez você possa fazer uma caminhada, ou às vezes, tudo o que se precisa é uma boa noite de sono. 

E o mais importante de tudo, saiba dizer: Não! Não posso! Agora não! Impossível, me desculpe, mas estou ocupado! 


Marion Vaz

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Covid 19/20 Vacinas para todos? Não!


Depois de muita discussão, de libera, não libera, esta é boa, esta é ruim, esta é 55% eficaz... O Brasil começou a distribuição da vacina para os Estados e enfim alguns já foram sorteados para a primeira dose.

Como assim sorteados? Calma. Eu explico. Só se tem 6 milhões de vacinas e com esta quantidade mínima que precisa ser dada em 2 doses, o Brasil não vai conseguir sequer imunizar todos os profissionais de saúde. A estatista informa 5 milhões de pessoas que trabalham nos hospitais em todo pais: Médicos, enfermeiros, anestesistas, etc. que deveriam receber a primeira dose da vacina. Mesmo assim foi estipulado um número de doses para idosos, detentos, indígenas e outras pessoas no Grupo 1 ou Fase 1, só que não tem vacina pra todos. A conta não fecha.

O que são 6 milhões de vacinas para cerca de 200 milhões de brasileiros? Só a Fase 1 contabilizou-se mais de 14 milhões de pessoas, ou seja, mais de 31 milhões de doses. Foi bonitinho ver pela tv os caminhões levando as vacinas para cada Estado, as doses sendo ministradas, pessoas dando seu depoimento de como estavam mais tranquilas e os mi mi mi nas redes sociais. Parabéns para este grupo seleto de pessoas que foi contemplado. Vocês estão com sorte!

É óbvio que a vacinação dos demais grupos vai demorar assim como ocorre nos demais países. Mas como iniciamos bem depois não dá para comparar o Brasil com nenhum outro nesta questão. O que me deixa triste é esta lentidão de iniciativa do Governo e seus Ministros, esta demora em concluir "relatórios" em meio ao drama e a Pandemia do Covid-19 que se alastrou em todo o mundo. Algo tão importante e tão sério foi adiado frente as discussões parlamentares do tipo: Gosto, não gosto. Como Assim?  A vida e a saúde do povo brasileiro não é negociável. 

Agora, ao se perceber esta quantidade diminuta de doses, fala-se na falta de planejamento, na má administração e redistribuição de vacinas. Sem falar na falta de equipamentos básicos como cilindro de oxigênio que aconteceu na tragédia em Manaus. Muito triste. Sem comentários. 

O ideal é mesmo continuar a prevenção, se proteger, evitar aglomerações, usar máscaras ao sair a rua, higienizar roupas e objetos e lavar as mãos.  Aqui em casa todo cuidado é pouco. Mas eu estou confiante de que as coisas vão melhorar. Afinal o ano esta iniciando e 2020 já usou a cota dele em dose dupla. 


Marion Vaz