terça-feira, 28 de junho de 2022

Tempo de Seguir em Frente

 

A vida é feita de fases e em cada uma delas somos presenteados com aqueles minutos de reflexão sobre o tempo. E tempo é algo que não deve ser desperdiçado. E não importa quantos anos você tem ou o que já conquistou, pois um dia o tempo termina. E eu não gosto muito de pensar neste momento em que tudo se resume a lembranças. Por isso decidi aproveitar ao máximo todo o restante da minha vida.

Porque se tem algo que me irrita é ver gente que dá dois passos para frente e dez para trás. É como se não se importasse com o passar do tempo, não amadurece e fica olhando para o passado, retrocedendo em situações que não vão mudar.

E acredite, muita gente faz isso. O mundo continua girando em volta do sol e pessoas ali, envolvidas no passado, mergulhadas em sonhos fracassados e retornando, sem pensar no amanhã, às velhas práticas ou as situações que não se adaptam. Parece que elas têm medo do futuro, de seguir em frente, de mudar de vida.

Eu não me encaixo mais nesse ritmo. E pensando bem, com os meus 6.0 de vida não dá pra começar do zero. A gente tem que seguir em frente, meditando nas lições de vida que aprendemos com nossos erros e acertos. Quem pode e deve começar do zero, e eu não estou falando em recomeços, são pessoas jovens, com muito tempo de vida pela frente.

E de uma coisa eu sei: não dá pra ficar ensinando a mesma coisa, o tempo todo, as pessoas que não querem sair do lugar, que não se projetam e recuam ao menor sinal de problema. É perda de tempo e energia. E eu não estou sendo apática. Apenas me resguardando de situações de desgaste físico e mental. Eu preciso, desesperadamente, seguir meus sonhos e alcançar metas que estabeleci. 

Seguir em frente, pode significar deixar alguém ou algo para trás. Pode ser que precise largar essa bagagem toda que, às vezes, a gente insiste em carregar para todo lado. Crie espaço na sua agenda para novas esperanças, para lugares que nunca viu e gente feliz, porque de um modo geral é isto que precisamos.


Marion Vaz


sábado, 4 de junho de 2022

A Arte de esvaziar as gavetas

De tempos em tempos a gente faz arrumações. E não importa se as mudanças são no plano físico ou psicológico, você precisa se desfazer de algumas coisas sim. Porque ao longo dos anos acumulamos uma série de pensamentos ou objetos que nos impede de ser feliz plenamente.

E isto é comum, porque somos humanos. Quem dera fossemos de outra galáxia! Mas no planeta Terra temos um lema: Esvaziar as gavetas! O que significa se desfazer de tudo que, teve certo valor em algum momento, mas agora perdeu o simbolismo. A melhor maneira de abrir espaço para o novo, o relevante é se livrando do antigo.

Para se romper com o passado é indispensável trazer para a realidade um significado maior daquilo que se tem em mãos. E não adianta chorar, embora eu ache que em algum momento a lágrima vai rolar, é preciso ter coragem para tomar decisões. 

Porque ficamos amontoando sentimentos ou objetos em todos os cantos quando o espaço é limitado. E de repente, você tem um ambiente tóxico, empoeirado, lotado de sentimentos ou lembranças ruins. E pra que? Pra chorar, se revoltar, se iludir, se descabelar por coisas ou episódios que já passaram.

Porque se desfazer das coisas, de uma certa forma é libertador. Mas eu confesso que gerenciar toda essa transição pode ser um processo doloroso para algumas pessoas. Mas no final de tudo você vai ter um ambiente físico ou mental mais amplo e limpo, onde certamente haverá inúmeras lembranças boas para armazenar.

E se usarmos um pouco de psicologia vamos entender que um ambiente reflete muito da nossa personalidade. Então, nossa maneira de ver o mundo, de nos posicionar diante das circunstâncias, nossa alegria, preocupações e preferências estão relacionados ao sentimento que ocupa nosso coração. 

Olha a sua volta e faça uma avaliação dos objetos dentro da sua casa e quais as recordações que trazem. Olhe pra dentro de si e no que tem armazenado no coração. Não tenha pressa, mas pense no quanto você pode ser feliz abrindo espaço para novas experiências. 


Marion Vaz