sábado, 25 de setembro de 2010

AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO

O amor é o sentimento mais rico e mais intenso que alguém pode sentir.

O Primeiro Mandamento é este: “Amarás o Senhor teu Deus e todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu poder". Deuteronômio 6.5 Marcos 12.30 termina o versículo afirmando: "...e de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças".

Neste versículo encontramos quatro palavras importantes: coração, alma, entendimento e forças. O que implica em amar a Deus com fé, sentimento e desejo sincero. A terceira implica em usar a mente “conhecimento”, implica em conhecer o seu Deus. A quarta palavra: Vontade própria, ou seja, querer, propósitos. Precisa usar forças para lutar contra qualquer oposição espiritual.

Quando aceitamos o Primeiro Mandamento reconhecemos a Deus como Senhor da nossa vida. Reconhecer esse amor é descobrir o quanto precisamos de um maior envolvimento com o Criador.


Cada experiência vai somar um degrau a mais na escada do crescimento espiritual.

Observe a declaração de amor feita pelo apóstolo Pedro: “...amas-me mas do que estes?” perguntou Jesus a primeira vez (Jo 21.15). E Simão Pedro respondeu: “sim Senhor” Mas aquela resposta não agradou Jesus, ele queria uma resposta consciente e perguntou mais duas vezes a mesma coisa.

Jesus queria mais de Pedro. Ouvimos declarações de amor a Deus o tempo todo, mas o quanto de real existe nessas declarações?


Não havia mais tempo para dialogar, ensinar, ponderar sobre a veracidade dos sentimentos. E Pedro talvez não soubesse disso, mas a sua resposta era sua sentença! Será que Jesus poderia confiar a ele aquela missão: “apascenta as minhas ovelhas”!

Quando declaramos amar a Deus sobre todas as coisas, devemos estar dispostos a fazer a sua vontade. Por três vezes Pedro havia negado a Jesus: “Não o conheço!” Mas agora declarava três vezes: “...Senhor tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo”.

Agora sim Jesus poderia ordenar: “apascenta as minhas ovelhas”! Ou seja: “segue-me” (vs 19) ou ainda: “... em meu nome”. (Mc 16.17).

O Segundo Mandamento declara que devemos Amar o próximo como a nós mesmo. Isto indica em estender as mãos àquele que está caído no meio da rua, ou quem sabe, ajudar um amigo, um parente ou alguém que está dentro do nosso próprio lar.

O amor ao próximo envolve demonstrar-lo a outra pessoa "como a ti mesmo". E Jesus ensina que o próximo é qualquer pessoa que precise de nossa ajuda. Desprendemo-nos do pensamento de que este alguém seja somente o membro da nossa família, amigos íntimos ou alguém da vizinhança.

Mas isso não é uma tarefa fácil!

Amar uma pessoa com a qual lidamos diariamente, e que sabemos bem seus sentimentos, sua vida, seu passado, seus defeitos e virtudes, seja fácil para uns. Mas mesmo assim, acredite, alguns encontram dificuldade. O que dizer de amar um desconhecido, ser capaz de sofrer sua dor, sua perda, de chorar ou sorrir junto, compartilhar da mesma experiência?

Mas AMAR é um sentimento, algo que tem que ser TRABALHADO, dia a dia, e não apenas uma palavra que se profere de qualquer jeito, em qualquer ocasião.

A frase que qualquer pessoa deseja ouvir é essa: Eu te amo. Será que estamos preparados para tal declaração? Será que estamos dispostos a amar?

Marion Vaz

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