sábado, 15 de junho de 2019

Os 99% que ninguém vê

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Dizem que quanto maior a proporção, maiores as chances de se identificar ou valorizar alguma coisa. Quanto mais você se dedica em casa, no trabalho, na igreja ou em qualquer outra área da vida, mais valor vai ser agregado a sua pessoa. Quer saber?  Pura mentira! Quanto mais você trabalha, mais cansada você fica! Essa é a verdade! 

A dedicação em si não é de todo ruim. Com certeza existem momentos que alguém ou algo merecem maior atenção e amor e podemos sim dedicar o nosso tempo para ajudar, abençoar ou facilitar a vida dos outros. Mas esta história de fazer tudo pra todo mundo esperando algum tipo de gratidão é pura hipocrisia. Um método de te enganar pra que você faça de tudo e no fim, o outro lado tenha mais tempo de viver e ser feliz.

Na maioria das vezes toda a sua dedicação, ou seja, os 99% de coisas boas e perfeitas que você fez, perdem completamente o valor diante daquele maldito 1% em que você não foi tão boa, na visão egoísta da pessoa. E quer saber? Acontece o tempo todo! 

E olha que aquele 1% pode ter sido apenas um favor que você fez, um período do dia que se dedica a algo que, nem sequer era sua obrigação ou te beneficiava. E lá vem aquela falação desenfreada, o desagrado, as acusações por causa de algo que não ficou tão bom. Minha resposta é o silêncio, porque não adianta discutir e usar a razão. O 1% grita pra todo mundo ouvir o quanto você foi desleixada!  Os covardes dos 99% ficam lá, quietinhos, imóveis, escondidos, inibidos pela proporção que o 1%  tem de ficar em evidência.

Maldito 1%!

Então a gente faz um milhão de promessas de que não vai mais se importar, que não vai mais lavar um prato e que se dane a outra pessoa! E o 1% fica rindo da sua cara! E sabe por que? Porque ele nunca vai te deixar em paz. E não importa o quanto você se dedique, em algum momento, por cansaço ou por achar que é bobagem, você vai errar, vai dar margem para aquele 1%  que será valorizado.

Mas os 99% que ninguém vê é que realmente fazem parte do seu dia a dia, das horas de sono perdidas, do lazer que não aconteceu porque precisava terminar uma tarefa. Esses são tidos como obrigação. Desabafo!? Pode ser! Quem liga?

Mas agora que você leu o texto até o fim e com certeza está concordando comigo, tenho uma proposta. Não adianta chorar! O jeito é mudar de atitude e minimizar o estrago, abandonando certos afazeres e deixando que o outro tenha o que fazer também. As pessoas só dão valor quando veem o sacrifício que estão te impondo. É fato!

Então vamos mexer um pouco com a rotina diária e separar um tempo para algo mais produtivo e que realmente te faça feliz. 



Marion Vaz

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