domingo, 29 de dezembro de 2024

Se você não se arriscar...


A frase de  Veronica Shoffstall “Se você não se arriscar, nunca saberá o que poderia ter sido.” nos convida a repensar o futuro e de como conquistar os sonhos. Porque não é apenas uma questão de desejar algo, mas de planejar e buscar meios de alcançar.

Neste final de ano parece até um clichê falar de mudanças de comportamento e de hábitos, mas a realidade nos convida a dar o primeiro passo na direção certa. E não apenas dar início a algo, mas continuar batalhando para que dê certo.

E quando se fala em arriscar já bate aquele medinho de "e se não der certo?", "como vou fazer?" ou "posso mudar de ideia no meio caminho?" Mas tem uma frase que eu gosto muito de usar: escolha as batalhas que você quer vencer!

Porque também não adianta desejar algo humanamente impossível ou fora dos padrões financeiros e sair por aí "batendo cabeça". Pense em conquistas apropriadas para não se  desestimular diante das dificuldades.

E sonhe sim. Porque antes de conquistar precisa sonhar, desejar. Mas pesquise, planeje e se programe para realizar a curto ou a longo prazo.  Muitas coisas não dão certo por causa da pressa. Lembre-se:  "O sucesso não acontece da noite para o dia". 

Se você quer viajar, por exemplo, precisa pesquisar sobre o lugar, a moeda local, o valor do voo, estadia, passeios, etc.  Vai precisar de passaporte? Tem que se programar.  E tudo bem não querer caminhar sozinho e pedir alguém para ir junto. 

Em minha primeira viagem a Israel, eu tive que me programar e com certeza me arriscar em muitas demandas mental, física e financeira para alcançar meu objetivo. Mas foi um sonho realizado.

Às vezes, a gente perde por deixar de se arriscar, até mesmo em pequenas conquistas ao longo dos anos, porque estamos acomodados ao ritmo cotidiano. 

Então, meu conselho para o ano que se inicia é faça uma lista das metas a serem alcançadas em 2025, respire profundamente e deixe o medo em 2024.  


Marion Vaz






quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

A polêmica do NÃO

 

Imagem da Google 

Eu sei que esse assunto já deu muita história nas mídias sociais e  a polêmica sobre a mulher do avião que não cedeu o seu lugar para a criança que chorava sem parar, virou uma febre nacional. Mas o que aprendemos com Jennifer Castro?  Aprendemos a dizer não, a defender nossos direitos, a exigir respeito e diferenciar o certo do errado. 

E com certeza esse assunto repercutiu de forma favorável a ela porque estamos acostumados a ceder, a dizer sim o tempo todo e ficamos até chateados quando não conseguimos resolver o problema do outro, como o que aconteceu com a advogada que filmou a cena e depois pediu para a filha postar.

E de repente nos deparamos com a cena de uma mulher que calmamente se recusou a ceder, mesmo sob pressão de olhares curiosos ou acusadores. Jennifer permaneceu quieta em seu lugar no avião. A pessoa que filmou não imaginou a quantidade de gente que iria a favor do não.  

Infelizmente, a mãe da criança também sofreu acusações, porque até então não se sabia ao certo quem estava filmando o ocorrido. Ela também foi afrontada quando os internautas a acusaram de não saber dar limites ao filho. E embora ela também tenha se pronunciado sobre o ocorrido, ficou claro para a maioria de nós que uma criança que chora por 40 minutos por não ter o que quer, precisa mudar de comportamento.

Mas o que me chamou a atenção no episódio foi a calma como Jennifer lidou com o assunto:

- Você pode ceder o assento na janela para o meu filho que está chorando sem parar?

- Não. Não posso! Ela não foi arrogante, irônica ou fez um estardalhaço. Jennifer apenas respondeu não e permaneceu firme em sua decisão.

É possível que a advogada que começou a gravar também estivesse incomodada com os gritos da criança e por isso resolveu se envolver no problema.  E os demais passageiros também deveriam estar inquietos com a situação. 

As justificativas da mãe também vieram a público. Ela estava resolvendo um problema do assento do outro filho e a avó da criança sentou no seu lugar e levou a criança menor junto. Provavelmente achando que o menino iria ficar quieto deixou-o na janela que pertencia a outra passageira. Esse foi o primeiro erro.  Não se faz isso. Nem no avião, nem no cinema, teatro, ônibus ou fila do pão. Você senta na poltrona que comprou.

A ideia da mãe ou da avó era que Jennifer realmente iria ceder o lugar para a criança e assim todos seriam felizes durante o percurso. Muita gente disse que teria cedido o lugar só para não ouvir mais chororô. Mas quem garante que a criança iria ficar quieta ou não abriria o berreiro por outra coisa?  A mãe conhece o filho que tem. Isso é fato.

E em menos de 24 horas, a advogada que filmou a cena fez Jennifer virar celebridade e ficar "famosinha".  Porque todos nós dizemos sim o tempo todo, quando na verdade queremos dizer não.  Desfalecemos para ajudar terceiros e mesmo doentes insistimos em estar presente nos lugares, nas festas e até mesmo em situações desfavoráveis, quando deveríamos estar em casa descansando. 

A imagem acima nos ensina que o Não, não precisa ser grosseiro, impaciente ou resmungão. E não precisamos fazer uma doação constante do nosso tempo, da nossa vida, do nosso sono, do nosso espaço. Apenas diga não de forma digna e simples de assimilar. 

Responda de forma serena: não, não vou, não posso, fica para outra vez. 


Marion Vaz

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

Qualidade de Vida também depende do entorno?



A qualidade de vida de alguém não depende apenas dela. Por mais que a gente se cuide e deseja avançar nesse processo de busca de uma vida melhor, somos reféns dos outros. Vou explicar: Enquanto tento digitar algumas linhas desse artigo, meu espaço físico é invadido por uma melodia estridente que vem de outra casa. Infelizmente, não é algo que possa ser resolvido com diálogo porque as pessoas não têm muita educação.

Na verdade, cada um faz o que bem entende e sem qualquer apreço pelo outro. E no momento, não estou com capacidade mental para retrucar. Então escrevo essas linhas para mostrar a minha indignação. Porque se uma pessoa abaixa o som logo outra resolve ouvir o que quer no último volume. 

É sempre a mesma atitude, ou a mesma música, ou cada uma pior que a outra. E eu não sei se é por causa da idade e da minha história de vida,  eu tenho um gosto refinado para melodias. E tem músicas de hoje que são muito ruins. Mas a galera pira.

E por que você não se muda? O leitor pode estar me perguntando. Porque esse tipo de gente tem em tudo o que é lugar. Não adianta tentar remediar alugando um imóvel correndo sem me organizar financeiramente.  Mas vontade não me falta.

O pior não é lidar com os problemas, mas tentar entender o quanto essas pessoas são felizes com seus vícios e suas vidinhas medíocres.  Desculpe, mas é o que eu penso.

Então, a nossa qualidade de vida também depende do entorno, porque não dá pra fugir o tempo todo. Eu até tento quando planejo uma viagem e saio toda feliz com a minha mala de bordo. Mas ao voltar encaro essa triste realidade.

E não adianta passar de cara feia, tem que sorrir e dar um bom dia. Porque o distraído nem sabe o que está fazendo. Simplesmente segue em frente sem olhar para trás. Daí a repetição dos mesmos erros.

Outro dia estava tudo tão tranquilo e o ar tão limpo que eu fiquei alguns minutos tentando aproveitar o momento, porque eles são tão raros, e eu fiquei feliz. Então, aproveite a vida e os pequenos momentos de paz. Não mude a sua vida por causa de terceiros. Faça o que te faz feliz. Viaje para conhecer outros lugares do mundo. Reescreva a sua história. Não deixe que os outros minem sua felicidade. 


Marion Vaz