Toda vez que chove muito, seja aqui no Rio de Janeiro ou em qualquer outro lugar do mundo, sempre penso na história de Noé. Às vezes, a gente até brinca dizendo: Choveu tanto que nem vi Noé passar - risos.
A história contada no livro de Gênesis nos traz muitas lições de vida e sobre, se assim posso nomear, a personalidade de Deus. Cansado dos pecados cometidos por aquela geração, o Eterno resolveu dar fim a tudo.
Tudo mesmo: a raça humana, a vegetação, os animais, aquele pedaço de terra. Hoje, os especialistas afirmam que o dilúvio não alcançou lugares remotos. Só aquele em que as pessoas se aglomeravam.
Parafraseando de forma poética, Deus resolveu dar uma última olhada para tudo que tinha criado e achou Noé e sua família. Pensou: Aquele dá pra salvar. Surgiu a ideia da arca com a qual Noé entraria com sua família e parte dos animais.
Além da fé, Noé precisou de muita coragem para seguir os propósitos de Deus. Imagine que, naquela época, não havia chuvas em tamanha proporção e nem madeira suficiente ou gente qualificada para o serviço. Eu sei que a gente pensa que ele fez tudo sozinho. Impossível!
Mas, o texto bíblico afirma que Noé foi fiel ao projeto de Deus em seus mínimos detalhes. A sobrevivência dependia de um lugar seguro para ele e os animais. Hoje, os filmes e os debates sobre o assunto contam relatos parecidos com os da Bíblia, mas nem imaginamos o que realmente aconteceu durante os 100 anos de construção da arca e durante o dilúvio.
E tem momentos na vida que parece que nada dá certo, que precisamos mudar de direção ou questionar o que estamos fazendo. Não foi diferente com o nosso personagem bíblico. Seguir em frente é para quem tem fé.
O texto de hoje tem a finalidade de promover reflexão sobre a nossa fidelidade a Deus, aos projetos Dele em nossas vidas e o quanto estamos dispostos a superar nossos próprios limites para alcançar os objetivos.
Marion Vaz
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