domingo, 22 de junho de 2025

Israel vai sobreviver custe o que custar!


Sinceramente, eu não entendo essa obsessão de determinados países em destruir Israel.  Na linha do tempo, tanto no panorama bíblico quanto nos tempos modernos, pode-se ver as batalhas que Israel precisou lutar.  Insistentemente vemos declarações antissemitas nas Mídias, redes sociais, provocações e até um pedidos extremos de libertação de algo (palestina) que nem existe.

O povo judaico vive em paz no território e há convivência pacífica com os árabes israelenses que nasceram lá, trabalham, estudam e vivem em suas comunidades e tem liberdade religiosa. Só aqui no Ocidente é que grupos extremos perseguem Israel e defendem a divisão da terra ou o extermínio dos judeus.

Com certeza, países que fazem ou não fronteira com o território israelense entram em conflito e atacam deliberadamente com seus mísseis, alvos civis e cidades, como aconteceu nos últimos dias com a investida do Irã e do grupo terrorista Hamas e Hezbollah.

Desde a era bíblica o D-us de Israel protege o seu povo e na maioria das vezes está registrado a destruição dos opressores do povo escolhido.  É só ler o texto sagrado para entender o relacionamento do Eterno com o povo de Israel.

Na era moderna e com o avanço tecnológico crescente, a nação israelense se viu obrigada a construir bunkers em vários pontos da cidade e até mesmo num cômodo de cada apartamento, para garantir a segurança da população. O Iron Dome (sistema de defesa aérea) detecta e destrói mísseis ainda no ar para amenizar o impacto. 

Nos últimos dias, o Irã atacou várias cidades de Israel e até mesmo o hospital Soroka, um dos principais complexos hospitalares em Beer Sheva. Mas, uma blogueira da GloboNews negligenciou as mortes de cidadãos israelenses em seus comentários online. O mundo ocidental "minimizou" as consequências dos ataques com piadas e posts em redes sociais e vídeos caseiros.

O que entendemos com tudo isso é que a nação judaica tem sido alvo de críticas e afrontas simplesmente por defender seu direito à liberdade e de viver em paz em sua própria terra. Israel pode até ter inimigos vorazes, mas também tem amigos que estão em toda parte, enviando boas energias o tempo todo.

Estamos falando de uma nação corajosa, que viu o Mar Vermelho se abrir, que andou por um deserto até chegar a Terra Prometida. Que vivenciou os horrores da Segunda Guerra, do Holocausto, mas que construiu um país com determinação preservando sua cultura e religião.

Falamos de um povo forte, que conhece sua realidade e que chora mas também canta nos momentos de dor. Sendo assim, concluímos que Israel vai sobreviver, custe o que custar! 

Am Israel Chai - O povo de Israel vive.

Shalom.


Marion Vaz

domingo, 8 de junho de 2025

Conectados com Deus através da fé



"A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que não se veem"  Hebreus 11.1


Nos textos bíblicos encontramos várias definições, causas e consequências da fé em Deus. E todas as nossas experiências nos direcionam para crer mais Naquele que nos direciona.

A fé não é palpável, não é um sentimento, uma escolha. Ela existe em nós e até mesmo naqueles que insistem na não existência de um Criador. Não precisa ser religioso para se ter fé.  

A fé natural nos condiciona a vivenciar experiências em várias áreas da vida em níveis diferentes. Você acredita que algo é possível e segue uma linha de raciocínio até realizar uma meta, um sonho, um projeto.

A fé espiritual te conecta com Deus, com o impossível, com o sobrenatural. Vários personagens da Bíblia tiveram um encontro marcante com Deus e mudaram o curso de suas vidas.  Hebreus 11 afirma que pela fé esses homens e mulheres alcançaram testemunho para a posteridade.

"Deus é o nosso refúgio, socorro bem presente na hora da angústia" (Salmos 46.1).   Ele nos guia, nos protege, nos alimenta, nos ensina, nos redime e nos faz triunfar diante das adversidades.  Ele é como um farol que ilumina em noites escuras. 

Podemos nos conectar com Deus através da oração e da leitura da Bíblia. Ele está sempre pronto a nos ouvir e responder às orações. Ele responde em tempo real, mesmo que seja pra nos avisar que temos que esperar um pouco mais.

E estar conectado é também saber ouvir Deus quando ele fala, nos adverte e nos lembra que somos humanos. E a fé nos leva pra mais perto Dele a cada instante.

Conecte-se, confie e acima de tudo seja grato a Deus por todas as suas bênçãos que concede.


Marion Vaz

sábado, 24 de maio de 2025

Brasília me fez repensar em política



Neste final de semana passado fui a Brasília. Uma viagem rápida, um bate e volta de três dias mas que mudou, de certa forma, minhas referências quando se trata de política.  Confesso que não gosto de discutir sobre partidos ou candidatos a cargos públicos. Não tenho preferências e voto por obrigação. Fato.

Mas eu amo viajar e no último final de semana fui parar em Brasília, capital do nosso país. O que era apenas um cartão postal virou realidade durante o nosso primeiro passeio em um CityTur cívico. O guia foi bem simpático e parecia movido de paixão ao comentar cada monumento, catedral e prédios no Eixo Central.




Passamos por áreas incrivelmente verdes ou bucólicas como o guia nomeou, com seus imensos jardins e praças,.até chegar ao Congresso Nacional com seus Ministérios, Asa Norte e Sul e seus centros hoteleiros. Citava nomes que para mim eram desconhecidos, mas que arquitetaram o projeto e construíram Brasília.

A capital do Brasil é linda, organizada e planejada para dar certo! Estradas largas em que se pode pousar um avião. E o fluxo de carros no dia a dia que não pára e nem se pode comparar ao trânsito caótico do Rio de Janeiro.

                                   

A visita guiada ao Congresso Nacional harmonizou o sentimento e me humanizou em relação ao plano piloto do que este país poderia ser para a população. 




Na Via N1 vemos a Esplanada dos Ministérios com seus imensos prédios nos quais se trabalha pela saúde, segurança, defesa e bem estar do povo.


A história de JK e seu Memorial me surpreendeu. Um homem que transformou um sonho em realidade e nos deixou uma herança. Faz sentido agora a frase: Pense Grande, pense JK. 




O projeto urbanista de Lúcio Costa voa das planilhas para ganhar vida e nasce Brasília. Oscar Niemeyer projetou os prédios públicos e foi o arquiteto responsável pela construção dos monumentos. 


A Catedral Metropolitana de Brasília é o principal templo religioso da cidade com seus vitrais e linda em toda a sua arquitetura.






E assim, Brasília me fez repensar na questão política do Brasil e de que a ideia original era boa. Voltei para o Rio com aquela vontade de estudar história e rever conceitos. 


Marion Vaz


Ps. Imagens da Google.com


quinta-feira, 1 de maio de 2025

Fidelidade ao Projeto de Deus


Toda vez que chove muito, seja aqui no Rio de Janeiro ou em qualquer outro lugar do mundo, sempre penso na história de Noé. Às vezes, a gente até brinca dizendo: Choveu tanto que nem vi Noé passar - risos.

A história contada no livro de Gênesis nos traz muitas lições de vida e sobre, se assim posso nomear, a personalidade de Deus. Cansado dos pecados cometidos por aquela geração, o Eterno resolveu dar fim a tudo.

Tudo mesmo: a raça humana, a vegetação, os animais, aquele pedaço de terra. Hoje, os especialistas afirmam que o dilúvio não alcançou lugares remotos. Só aquele em que as pessoas se aglomeravam. 

Parafraseando de forma poética, Deus resolveu dar uma última olhada para tudo que tinha criado e achou Noé e sua família. Pensou: Aquele dá pra salvar. Surgiu a ideia da arca com a qual Noé entraria com sua família e parte dos animais.

Além da fé, Noé precisou de muita coragem para seguir os propósitos de Deus. Imagine que, naquela época, não havia chuvas em tamanha proporção e nem madeira suficiente ou gente qualificada para o serviço. Eu sei que a gente pensa que ele fez tudo sozinho. Impossível! 

Mas, o texto bíblico afirma que Noé foi fiel ao projeto de Deus em seus mínimos detalhes. A sobrevivência dependia de um lugar seguro para ele e os animais. Hoje, os filmes e os debates sobre o assunto contam relatos parecidos com os da Bíblia, mas nem imaginamos o que realmente aconteceu durante os 100 anos de construção da arca e durante o dilúvio.

E tem momentos na vida que parece que nada dá certo, que precisamos mudar de direção ou questionar o que estamos fazendo. Não foi diferente com o nosso personagem bíblico. Seguir em frente é para quem tem fé.

O texto de hoje tem a finalidade de promover reflexão sobre a nossa fidelidade a Deus, aos projetos Dele em nossas vidas e o quanto estamos dispostos a superar nossos próprios limites para alcançar os objetivos.


Marion Vaz



sábado, 19 de abril de 2025

Feriado de Páscoa


Foto da Google

Quando estive em Jerusalém (2022) andei por parte da Via Dolorosa. Este local se tornou um marco histórico dos últimos momentos da vida de Jesus, em que ele foi obrigado a carregar uma grossa madeira nos ombros até o local da crucificação, onde seria seu último martírio. 

O Gólgota, ou Monte Caveira - nome dado por causa do seu formato, ou Monte da crucificação, ainda sobrevive imponente lá em Jerusalém. Cerca de 2000 anos já se passaram e a história de Jesus continua sendo contada entre os cristãos na época da Páscoa.

Gólgota

Assim também, o Pessach judaico comemorado neste mês de abril, abre passagem para os feitos de Moisés ao retirar o povo de Israel do Egito. Famílias judaicas em todo o mundo comemoram a data repassando para os filhos a história, o primeiro Séder, a passagem pelo Mar Vermelho e anos de caminhada no deserto.

Então, o feriado de Páscoa é mais do que uma pausa na vida cotidiana e presentes de chocolate. É importante reviver os fatos e deixar-se moldar pelo significado de cada Estação, ao todo 14 por toda a Via Dolorosa. Trazer a memória a vida de Jesus e todo o seu esforço pelo humanidade, requer um pouco mais de nós, meros expectadores da história. 

E foi o que eu experimentei lá em Jerusalém e em alguns lugares de Israel que visitei. E nesse lugar singular podemos notar parte da História registrada em ruas, bairros, vales e locais sagrados. Embora Israel seja um país judaico, preserva com muita responsabilidade, os locais sagrados da religião cristã e muçulmana também.

Túmulo vazio de Jesus - Jerusalém

Cada visitante é bem recebido pelo país e nota-se esse acolhimento no apoio, na facilidade de locomoção, compras e diversidade de entretenimento. No Jardim do Túmulo e na Igreja do Santo Sepulcro, que recebem milhares de visitantes o ano todo, há espaço para orações e devoção.

Voltando ao assunto do feriado de Páscoa aqui no Brasil, acredito que ele é moldado segundo a fé e o coração de cada pessoa em suas atividades. Mas que cada um de nós pode e deve acrescentar um tempo para oração e reflexão, sobre esse momento da história em que Jesus se deu em sacrifício pela humanidade, conforme os textos sagrados do Novo Testamento.

Só então, teremos uma oportunidade de sermos melhores em muitos aspectos da nossa vida. Quando a fé nos direciona a crer em algo que não presenciamos, mas que faz toda a diferença no nosso dia a dia.



Marion Vaz

domingo, 23 de março de 2025

Eunice - Deus no controle de todas as coisas



Foi uma semana difícil. Domingo passado minha mãe foi internada. Ela não teve uma infância fácil e nos anos pós casamento enfrentou várias dificuldades financeiras e materiais. Neste post conto mais um pouco da vida dela. Criou quatro filhos com meu pai e os dois divergiam em alguns assuntos. Mas ele era mais calmo e não gostava de discussões. Amava ela demais.

Os filhos cresceram e cada um também dava trabalho em alguns aspectos.  Dona Eunice era alegre e divertida, outras vezes sem noção alguma para filtrar as palavras. Ficou doente, venceu o câncer, as dificuldades financeiras, mas a morte do neto e do marido no ano seguinte deixou sequelas.

Sozinha, precisou da ajuda dos filhos. Mas tinha sua casa, pensão e vontade de viver. Anos passaram até que algo mexeu com seu psicológico. Passou a ser mais imatura em algumas coisas e bastante irritante em outras. Perdeu a vontade de viver embora estivesse bem de saúde. 

As psicose evoluíram para hipocondria, delírios, raiva, ansiedade e agressividade. Não tinha um discurso lógico. Era repetitiva sobre algo que a incomodava e não ouviu os conselhos dos filhos. A doença evoluiu para Alzheimer - Doença progressiva que destrói a memória e outras funções mentais importantes.

Os primeiros sintomas não ficaram muito claro no início e foi preciso uma consulta com profissionais da área, medicamentos e acompanhamento. Por vezes não reconhecia os ambientes ou a casa em que viveu tantos anos. 

A doença foi cruel e a desestabilizou completamente no último ano. Ela não reconhecia mais os filhos. Enfim, todos os cuidados não faziam mais o efeito esperado. Com a perda de movimentos, a perda de massa muscular foi inevitável. Dependência total para qualquer atividade como comer, vestir e tomar banho. Mas estava em sua casa pelos menos fisicamente.

Algumas alterações e tivemos que levar ao hospital e os médicos acharam por bem que ela ficasse internada e não deram muita esperança de retorno ao lar.

Enfim, passou minha semana entre atividades e visitas. É difícil vê-la naquelas condições. A mente entende, mas o coração não. E o corpo padece com tantos sentimentos desestabilizados. Dói tudo.

E o único e vital entendimentos é que Deus está no controle de todas as coisas. Como sempre esteve.

PS. Eunice Barbosa Vaz dormiu no Senhor esta madrugada.  

                   Descansa em paz mãe. 

Marion Vaz


domingo, 9 de março de 2025

O que muda depois do 7 de outubro?

                                                                 Imagem da Google

A opinião pública sempre foi ouvida quando acontecia algo. Ela não tinha cor, idade, religião. A opinião pública estava presente seja qual fosse a ocasião. Ela não se calava, não se colocava de lado. Marcava ponto diante das injustiças, do medo, da má sorte de alguém.

Era ela que ditava as ordens no final das contas. E quem podia deter o seu caminho? Ela tomava partido dos infelizes, dos órfãos, das viúvas, mulheres, idosos, pobres e indefesos. A opinião pública se fazia ouvir não importando o quanto tivesse que gritar.

A opinião pública fazia parte do dia a dia das organizações, dos direitos humanos, dos inocentes. Ela confrontava o erro! E muitas vezes era vingativa! Não tinha calor ou frio, chuva ou sol que a impedisse de expor sua opinião.

Mas, infelizmente, por mais que fosse perfeita e presente em todas as horas, ela se omitiu. A opinião púbica ficou muda e se escondeu atrás da bandeira da discriminação, colocou uma venda nos olhos e fingiu não entender o que estava acontecendo.

Foi no 7 de outubro quando o mundo inteiro assistiu de "camarote" o Hamas invadir o território israelense e aterrorizar civis e inocentes. Terroristas armados e desumanos m@taram pessoas, sequestraram crianças e destruíram famílias.

Nos dias seguintes, em meio a dor e as lágrimas, israelenses pediram o apoio da Opinião Pública. Mas ela tinha seus próprios interesses. E quando Israel atacou os terroristas do Hamas em Gaza, ela entrou em cena. Deturpou fatos e demonizou Israel.

Gritamos a todo pulmão: Onde estão as organizações que defendem os direitos de mulheres, crianças e idosos? Por que estão caladas? Pais chorando pelos filhos e filhos por pais. Nada. Nenhuma fala de apoio, nenhum ato de misericórdia.

Esperamos as negociações para receber os reféns de volta por parcelas, a bel prazer dos terroristas. Pouquíssimas organizações mundiais entraram em cena. E ainda tivemos que aturar "gracinhas" de alguém da Cruz Vermelha. 

A opinião pública também ficou alheia ao "contrato" feito para o retorno de reféns, em que Israel foi obrigado a mandar centenas de terroristas detidos nas prisões para Gaza nos últimos dias.

500 e muitos dias já se passaram e ainda há reféns vivos em Gaza e outros que nos restam apenas corpos. Mas a "opinião pública" ainda está em recesso. Ela deu uma pausa dos direitos humanos para "entender" em quem "confiar".

Durante anos Israel tentou "acordar" a opinião pública para os ataques de mísseis que o Hamas fazia contra o território. Depois do 7 de outubro confrontamos muitas vezes o dever e o valor de opiniões, para que fizesse justiça como manda os Estatutos. Não houve posicionamento.

O que muda depois do 7 de outubro? 

Acredito que Israel não vai mais se interessar com a opinião de determinados públicos, quando se tratar da proteção do território e da vida dos cidadãos israelenses.


Marion Vaz