quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Israel tem o Exército mais forte do mundo




As discussões na semana passada em Israel e as manifestações dos Ultraortodoxos me fizeram pensar no que realmente importa para o Estado. A obrigatoriedade do alistamento para todos é discutida há algum tempo. A população israelense tende para a lógica de que todos os cidadãos têm a mesma responsabilidade civil. 

Em contrapartida, a comunidade religiosa dá relevância para os estudos e suas orações. Mas eu pergunto: O que um país judaico precisa para continuar com suas tradições? Território? 

O apoio a comunidade religiosa ultraortodoxa pelo Governo de Israel tem seus prós e contras.  Mas eu acredito que, os jovens que ingressarem no exército receberão instruções que serão úteis para o resto de suas vidas.

O Exército de Israel NÃO ficou enfraquecido com as perdas dos últimos dois anos. Isso é um fato importante. O poder bélico de Israel é suficientemente forte para lidar com os diversos ataques que recebeu durante a guerra desde o fatídico 7 de outubro de 2023 ou qualquer outro conflito que possa surgir.

E aqueles que ingressarem hoje, seja para combate, proteção da população ou setores administrativos tem essa coragem e determinação para fazer parte do exército mais forte do mundo.

No entanto, sendo a comunidade ultraortodoxa 13% da população de Israel, não justifica a falta de clareza em relação ao alistamento. E também não tem lógica decidir pela obrigatoriedade sem um processo de conscientização, ferindo o senso comum dos religiosos.

O ideal seria que houvesse um consenso comum com acordos e deliberações em que ambas as partes respeitem os direitos e deveres, em prol do benefício maior que é a proteção do Estado de Israel.


Marion Vaz


terça-feira, 14 de outubro de 2025

Atravessando as tempestades da vida

 


Ninguém está livre das adversidades por mais que dedique tempo em planejar algo e se preparar com antecedência,  pode ser que algo dê errado. E a adversidade fala de obstáculos, dificuldades ou situações desfavoráveis. 

Tem situações que são consequências das nossas atitudes. Não dá para colocar a culpa em terceiros. É o famoso retorno: "cada um colhe o que planta". Então, é importante planejar, calcular os riscos, fazer planos a curto ou longo prazo para não ter surpresas desagradáveis.

Mas também sofremos algum tipo de impacto por causa das atitudes ou delírios de outros. E às vezes queremos ajudar alguém que não se importa em crescer, estudar ou melhorar de vida. Ficamos decepcionados porque investimos tempo ou dinheiro e até mesmo a própria saúde mental e não há uma mudança significativa.

O jeito é mudar o foco e pensar em si mesmo e no que pode acrescentar na própria vida, para se sentir mais realizado e feliz. Você atravessa a tempestade, sai todo molhado mas aprende uma lição.

É importante tirar algum proveito das situações. Nem tudo é desgraça. Se for, pode chorar. É seu direito chorar, se descabelar, gritar . Mas aprende alguma coisa que te direcione para outro caminho, outro emprego, férias, viagens. Não se deve chorar para sempre.

A dica de hoje é que você olhe em volta e perceba o que realmente tem significado. Algo que renove as esperanças, mas também seja um porto seguro.


Marion Vaz



segunda-feira, 13 de outubro de 2025

A esperança do retorno dos reféns é hoje uma realidade.

 


Baruch HaShem.

Depois de dois anos sob a mira dos terroristas do Hamas, eles estão de volta em casa. O sentimento é de alívio pela vida dessas 20 pessoas que agora estão em liberdade no território de Israel. 

Cada um com sua história, suas dores, pagaram um alto preço por serem judeus. Forçados a estar no cativeiro na Faixa de Gaza, viveram um verdadeiro inferno. Lembranças que vão levar tempo para serem esquecidas e outras que serão como fantasmas em suas mentes.

Mas o importante é que os sobreviventes chegaram a Israel e seguiram para o hospital onde terão tratamento específico.

Confesso que chorei muito agradecendo ao Eterno por ter ouvido as orações. O nosso D-us nunca nos desampara. Acompanhamos de perto a chegadas deles e alegria dos familiares.

Que cada um possa renovar sua vida e que sejam curados em suas mentes e corações. Desejo que este novo destino seja repleto de realizações. 

Lembramos também da dor e do sofrimentos dos familiares que receberam os corpos de queridos e se inclinaram sobre as lápides.  Meus sentimentos.




Marion Vaz


sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Israel se prepara para receber os reféns

 


O Governo de Israel informou que um acordo resultou na libertação dos reféns que ainda continuam no cativeiro em Gaza. 

A expectativa é que eles sejam libertados até domingo.  Os israelenses aguardam ansiosos a volta de  seus amados filhos e pais.  Houve muita comemoração no coração do país e em Jerusalém pelo fim da guerra.

Estamos apreensivos, mas esperançosos de rever os rostos de todos. São 20 reféns vivos a serem entregues conforme a listagem abaixo:



Esperamos que em breve todos estejam em casa e a salvos no território de Israel. 

Baruch HaShem 


Marion Vaz 


sábado, 27 de setembro de 2025

Internet - Desconstruindo a vida em sociedade

 



A internet veio para mudar o ser humano, desde o seu comportamento, sentimentos e percepção do mundo externo. Ela é boa com certeza. E confesso que aprendi muito com toda a informação online que está a nosso dispor por tempo indeterminado.

E não importa o que você deseja saber a informação está lá. É só um clique para o mundo inteiro pular da tela direto para o seu coração. A internet é quem dita o nosso comportamento diante das notícias, dos fatores positivos ou negativos de algum dilema.

Durante a Pandemia era ela, que nos mantinha ocupados e instruídos nos assuntos. A internet nos conectava com amigos e parentes os quais não podíamos abraçar ou apertar as mãos. Ela nos viciou na vida online. 

A Internet tem muitos pontos fortes a seu favor. Ela informa, diverte, ensina, consola, muda padrões e tem sempre algo novo e surpreendente para apresentar. Não saberíamos viver sem ela.

Mas, a Pandemia do Covid-19 se foi, outras tentaram tomar o seu lugar, mas voltamos ao nosso novo normal. Levamos um tempo para acreditar que estávamos curados, mas nem por isso deixamos o vício da vida online.

Interessante que uma parte da humanidade se foi e nem lembramos mais dela. E por fim os que ficaram são ignorados frequentemente em função dessa vida plugada em que a maioria das pessoas estão presas. Eu sei que parece algo trágico de falar ou pensar, mas aos poucos, a internet está desconstruindo a vida em sociedade.

É só olhar em volta, em qualquer lugar ou horário, seja na rua, dentro de casa, metrô ou na mesa de um restaurante, você vai identificar os usuários online. Ninguém consegue mais manter o contato visual com a outra pessoa. Não conversamos mais por dois minutos sequer, sem que do nada, a pessoa consulte o celular. 

Você está do lado da pessoa no sofá da sala, mas ela não te vê, não te ouve, não te admira. As pessoas não largam o celular ou tablet nem para atravessar a rua. Tudo bem caminhar ouvindo uma música no celular, mas mandar mensagem ou andar de cabeça curvada sem olhar para frente porque está assistindo um vídeo. 

Essa necessidade de viver plugado como se nada mais fosse importante está dilacerando a sociedade. Outro dia eu estava num hospital fazendo exames e vários médicos e enfermeiras estavam com o celular nas mãos. Inclusive a pessoa que me consultava. 

Olhei em volta e havia outras pessoas enfermas esperando atendimento e num canto da sala cerca de seis funcionários se divertindo com algo no celular. Até mesmo quem estava de acompanhante não trocava um olhar com a pessoa ao seu lado. É triste perder o lugar no coração ou a atenção de quem você ama em função de um vídeo, um link ou um anúncio.  

E sim, eu entendo que muita gente trabalha de home office e a importância dos recursos digitais para se comunicar com clientes ou com empresas. Mas não redime nossa culpa por deixar de lado a vida em sociedade, os passeios em família, gestos de carinho ou almoço com filhos e pais só para se manter conectado com um mundo que, às vezes, nem é real


Marion Vaz


domingo, 21 de setembro de 2025

Nada Faltará - A provisão de Deus



"O Senhor é meu pastor: nada faltará" Salmos 23 

A tradução difere um pouco em cada versão. Geralmente afirmamos que, sendo o Senhor aquele que me guia, "nada me faltará". Outra tradução afirma que "ele não me faltará", ou seja, estará sempre presente.  A tradução muda para " eu não faltarei com ele" o que implica em fidelidade do indivíduo para com Deus.

Além de tratar da provisão de Deus, o salmo descreve outras reações do Eterno em relação àquele que confia Nele: proteção, conforto, orientação, alimento diário, bençãos e misericórdia.

Estudiosos acreditam que Davi estava passando por momentos de grande tribulação e perigo na sua vida e por isso refugiou-se no deserto e ali cantou o salmo 23.

Experiente no cuidado das ovelhas da casa de seu pai quando era jovem, manteve-se fiel a tarefa do pastor, que guia, alimenta e conhece as necessidades do rebanho. 

Quando compôs o salmo sabia que uma ovelha precisa de um local seguro e tranquilo para pastar e um riacho sem correnteza para saciar a sede: "guia-me a águas tranquilas". 

Para quem não vive na cidade e tem tarefas parecidas no campo ou interior de algum estado, entende o valor dessa dedicação no cuidado de ovelhas ou qualquer outro rebanho de animais.

O "vale da sombra da morte" pode ser um lugar de perigo, um desfiladeiro, um barranco onde a pobre ovelha vai cair. Mas pode simbolizar um momento difícil de perda, um dia sombrio, uma angústia na vida da pessoa.

Ao final do salmo Davi revela o segredo de quem confia, não só na provisão de Deus, mas no livramento e na vitória sobre os inimigos. E esta vitória não estaria completa sem o tempo de restauração física e espiritual pelo qual o Senhor o levaria de volta a Jerusalém.

"E habitarei na Casa do Senhor para todo sempre"



Marion Vaz



quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Desacelerar para seguir em frente



Imagem da Google

Parece uma frase desconexa imaginar que precisamos desacelerar para poder seguir em frente. Geralmente, temos pressa de chegar em algum lugar para observar tudo ou simplesmente resolver algo. Aí do nada, puf! o corpo reclama, a cabeça dói, as forças falham. 

Precisamos sim, ouvir aquela voz interior que insiste em informar que não temos a obrigação de resolver tudo para todos.  Li esta frase num livro da Martha Medeiros em que a personagem descobriu-se na "idade da desobrigação. Idade de aliviar o peso extra...".

E de repente, a idade da desobrigação te deixa mais leve, mais solta, mais irreverente às vezes.  E isso é bom. Se redescobrir, renovar as forças, ou usá-la em algo mais prazeroso, romântico ou desafiador.

Porque no meu caso, com 6.3 não dá mais para perder tempo tentando fazer a vida dos outros um pouco melhor e mais fácil, as custa da minha sanidade. Porque por muito tempo a gente se esquece dos próprios sonhos, de si mesma, para equilibrar deveres e obrigações.

E depois percebe que o tempo passa para uns e outros, mas passa pra você também. E tem problemas e demandas que não são nossas. Já passamos boa parte da vida criando os filhos e não é justo reviver todas aquelas tarefas e dramas.

E aliviar o peso extra quer dizer que devemos deixar as águas do rio seguir o seu curso. Não dá para evitar que uma pessoa aprenda sem correr riscos, sem tropeçar, sem se estabacar.

Não somos pessoas ruins. Não. Só estamos desacelerando, assumindo a direção da nossa própria vida,  criando meios de alcançar outros objetivos ou realizar sonhos. Parece injusto só para o outro lado. Mas para mim é uma decisão sábia. Porque quando eu me for, os "outros" vão continuar a lidar com os contratempos da vida.

Seja fiel nos seus compromissos, ame filhos e netos com todas as forças, mas ame a si mesmo também.


Marion Vaz