sábado, 4 de junho de 2022

A Arte de esvaziar as gavetas

De tempos em tempos a gente faz arrumações. E não importa se as mudanças são no plano físico ou psicológico, você precisa se desfazer de algumas coisas sim. Porque ao longo dos anos acumulamos uma série de pensamentos ou objetos que nos impede de ser feliz plenamente.

E isto é comum, porque somos humanos. Quem dera fossemos de outra galáxia! Mas no planeta Terra temos um lema: Esvaziar as gavetas! O que significa se desfazer de tudo que, teve certo valor em algum momento, mas agora perdeu o simbolismo. A melhor maneira de abrir espaço para o novo, o relevante é se livrando do antigo.

Para se romper com o passado é indispensável trazer para a realidade um significado maior daquilo que se tem em mãos. E não adianta chorar, embora eu ache que em algum momento a lágrima vai rolar, é preciso ter coragem para tomar decisões. 

Porque ficamos amontoando sentimentos ou objetos em todos os cantos quando o espaço é limitado. E de repente, você tem um ambiente tóxico, empoeirado, lotado de sentimentos ou lembranças ruins. E pra que? Pra chorar, se revoltar, se iludir, se descabelar por coisas ou episódios que já passaram.

Porque se desfazer das coisas, de uma certa forma é libertador. Mas eu confesso que gerenciar toda essa transição pode ser um processo doloroso para algumas pessoas. Mas no final de tudo você vai ter um ambiente físico ou mental mais amplo e limpo, onde certamente haverá inúmeras lembranças boas para armazenar.

E se usarmos um pouco de psicologia vamos entender que um ambiente reflete muito da nossa personalidade. Então, nossa maneira de ver o mundo, de nos posicionar diante das circunstâncias, nossa alegria, preocupações e preferências estão relacionados ao sentimento que ocupa nosso coração. 

Olha a sua volta e faça uma avaliação dos objetos dentro da sua casa e quais as recordações que trazem. Olhe pra dentro de si e no que tem armazenado no coração. Não tenha pressa, mas pense no quanto você pode ser feliz abrindo espaço para novas experiências. 


Marion Vaz


Nenhum comentário:

Postar um comentário