

As infrações destacadas vão de pedir esmolas, coletar garrafas, a crimes bárbaros e formação de gangues nas ruas. No “jogo” o participante não tem a opção de ganhar dinheiro com trabalho honesto, mas pode “afogar” suas frustrações como consumo desordenado de bebidas alcoólicas.
No contexto, são citados nomes de facções criminosas bem conhecidas na Cidade Maravilhosa. O Favelado Game é uma versão de um jogo que causou polêmica na Europa, o Mendigogame – que existe em sete países com adaptações.
Os jovens criadores e a empresa que tem faturado horrores com o jogo, admitem não ter preconceito e que o objetivo é chamara atenção para a “pobreza e a marginalidade” através da sátira.
No entanto, não é só isso que está em “jogo”. O preconceito já vem causando desconforto na população carioca, principalmente nos moradores de comunidades, que acham que retrata a todos como criminosos. Como se nós não tivéssemos violência o suficiente, o jogo feito para adolescente pode “fabricar” novos infratores, que desrespeitam as leis e a vida humana.
Marion Vaz
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